Café da manhã (continuação de despertar)
Após uma bela espreguiçada, Yandhe procura em seus bolsos alguma migalha de pão ou bolacha, quem sabe tenha alguma sorte, porque de manhã a fome sempre o assalta e não estava muito animado a caçar lanudinhos de estômago vazio. Mas que sorte nada, o máximo que encontrara foram duas sementes de barba roxa e uma noz de leriath, que até nutrem, mas sem nada para acompanhar podem até causar constipação.
O jeito foi mastigar até virar papa na boca e engolir a seco o desejum amargo e buscar nas moitas os pequenos lanudinhos, de manhã eles ainda estão sonolentos e são mais fáceis de caçar.
A primeira moita que escolhe encontra sorte/azar… Três lanudinhos… mas um na boca de um morde pescoço de trinta quilos. Era mais fácil deixar a presa para esse grande gato e tentar a sorte em outra moita.
Mas Yandhe é muito preguiçoso. E com um estrondoso zuimmm de sua gaita zarabatana acerta um dardo na jugular do “gatinho”. Yandhe apenas esqueceu que o veneno leva um tempo para fazer efeito, mas ele lembrou rapidinho, digo, o morde pescoço correndo atabalhoadamente atrás dele o lembrou. Seu azar (novamente) é que morde pescoço são animais de bando, e se ele não dominasse logo a situação, a refeição ali seria ele.