A ULTIMA NOITE DOS REIS: HISTORIA DO REI LEODRIC E A FORJATRIZ. (AINDA EM DESENVOLVIMENTO)
Orgulhoso era o clã Ruinas-dos-Trolls, os senhores e herdeiros de todo o reino de Jarhadri. Depois da desolação acometida contra seu povo, Leodric filho de Jarhan, herdeiro do grande Jarhadrí, hoje é mantido cativo feito um animal pelos seus algozes. Maldições serão rogadas sobre essa raça abissal de gigantes, malditos são! Pois ousaram-se contra os anões. Leodric mantém viva a esperança de liderar seu povo como seus antigos lideraram.
Ara, herdeira da forja negra do clã Talhaferro, é uma das sobreviventes de seu clã que passou a ser liderado por seu tio Afar Garras-Afiadas após a morte de seu pai Aront O Ferreiro e o resto de sua família pelo saque acometido pela legião dos gigantes à antiga Cidade - Fortaleza de Khazad- Drian, aos pés do Castelo de Aço no Reino de Jarhadrí, governado por seu neto Jarhan. Agora, reside com alguns dos poucos anões nas ruínas de Shiahriaa, atuando como Ferreira da resistência enanica. Forjando as armas de seus companheiros, ganhara de seu tio o título de Forjatriz, ansiando pela tão aguardada incursão ao qual libertará seu povo da escravidão.
Os ventos nórdicos trazem as gélidas lâminas, e com elas, incontestáveis histórias de bravura e honra. A forja negra moldou a forma de grandes algozes do povo Orc e Goblin, sendo o clã Talhaferro detentor de todos os méritos. Uma representante, Forjatriz, se ergue exaltando o orgulhoso conclave clânico. Honra aos anões, honra aos herdeiros das frias montanhas.
“Participei de muitas guerras, nem em todas estive presente. Minha alma está nos meus forjados. ”
Uma das grandes histórias de batalhas do povo anão nasceu com Ara, quando sete anos após seu povo ser dominado, o tempo do Rei Gigante Eurimedon chegou ao fim na noite mais fria do ano.
O Castelo estava iluminado com velas e tochas, os nobres chegavam na frente com suas brilhantes armaduras, segurando longas lanças em suas mãos, o cheiro de esplendor e decadência que ninguém podia prever. Os mestres e senhoras estavam caminhando pelos corredores, eles sorriam, gargalhavam e mostravam que eram grandiosos enquanto o povo anão sofria por sua tirania. Mas eles não reconheciam que estávamos esperando lá, assim, ninguém pode prever. E essa foi a última noite dos reis.
A fúria dos anões cintilava em seus olhos, que ardiam como fogo na escuridão da noite. Eles tinham reunido suas forças noites antes, quando sentiram a dor da morte do mestre anão Jarhan, quando viram seu filho Leodric chorar a morte de toda sua família e perder todas as forças ao ser trancafiado na masmorra do castelo.
Eles sentiram o sangue anão ferver em suas veias, tiveram suas esperanças fortalecidas, quando a filha mais velha de Aront O Ferreiro, se rebelou contra os gigantes, encorajou seu povo e jurou vingança.
A frente dos poucos anões que haviam restado estava Ara os liderando, ela via esperança em cada um daqueles anões que se levantou naquela noite para lutar ao seu lado e gritava pra eles enquanto ouviam as gargalhadas vindas do castelo:
- Nós somos o povo de Jarhan e nós temos o direito de levantar e lutar por uma vida independente. Nós somos a força, nós somos o poder. E nós vamos batalhar por uma vida independente.
Os anões batiam seus machados no chão enquanto o baile começava e eles se aproximavam da armadilha. Eles estavam se reunindo enquanto a dança chegava a um passo mais elevado e ninguém podia prever. Adentraram o círculo com suas vestes negras, ergueram seus machados preparados para a dança sangrenta. Seus corações estavam cheios de vontade de sobrevivência. Era a última noite da vida dos reis. Era uma mortífera noite de baile.
O coração de Leodric subitamente acelerava, pois de alguma maneira, por mais inexplicável que fosse, sabia que lá fora uma horda de seu povo vinha ao seu encontro. Quem mantinha vigilância sobre ele aquela noite era um Orc esguio de armadura feita de couro batido, estava virado de costas para jaula. Fazendo ameaças e provocações contra seu carcereiro, Leodric conseguiu com que ele abrisse a jaula para disciplina-lo, e em uma selvagem luta corpo-a-corpo, o príncipe anão conseguiu se libertar. Subindo as escadas desde a masmorra até o alto salão ao sons do brandir de armas, Leodric adentra o local com fúria, ficando de encontro com seus captores e exaltando, com sua presença, seu povo, ali por ele
Estavam em menor número, não possuíam as melhores armas, estavam fracos, mas tiveram certeza da vitória, quando Leodric, o filho de seu Rei, entrou no salão com seu machado em mãos, surpreendendo tanto gigantes quanto os próprios anões e gritou para todos: Nós somos heróis! Os heróis da noite! Estamos prontos para viver para sempre, nossos deuses nos lideram através desta luta, sem parar! Nós somos um e o baile será à nossa maneira!