COMO QUERO VIVER

COMO QUERO VIVER

A vida tem tantos embaraços, tantos percalços que faz da vida um mar tempestuoso em que parece estarmos prestes a naufraga, afundar nos problemas, nas indiferenças, no desamor e na esquisitice dos relacionamentos superficiais que nos envolvem a cada dia que passa, amigos que vem e que vão, e muitas vezes não deixam marcas bonitas dignas de serem recordadas e muito menos afagadas as suas lembranças.

Eu não quero viver nessa mesmice de sempre, olhar a vida de lado, viver como papagaio, sem criar nada e sem experimentar coisas novas.

Se a vida é uma aventura então vamos aventurar inovar, criar e inventar.

Quero viver a vida sem amarras, ampliar os horizonte, voar com os passarinho , banhar nas corres do arco-íris, ouvir as ondas do mar quando se quebram na praia, ir devolvendo ao mar as estrela que ficarem na areia, juntar conchinha e pequenos caramujos.

Quero voar sobre os montes, contemplar as matas, as cascatas, as cachoeiras , ouvir o cantar das águas e o farfalhar da folhas, o cantar dos pássaros, ver a vida exuberante dos pequenos animais a correr de um lado para outro em brincadeira graciosas ou em buscado alimento.

Quero ouvir o canto da seriema, o canto de amor, chamando o companheiro para andarem juntos no momento do amor, o acasalamento.

Quero ver os campos floridos, as sempre-vivas espalhando sua semente em plumas, que vão sendo levada pelo vento, e caindo no solo, que no tempo certo vai nascer. Orquídeas e bromélias nativas, de cores exuberantes e variadas.

Quero ver os animais do cerrado, o lobo guará, a Ema, o quati, o Tamanduá bandeira, o veado, a Paca e tantos outros que com certeza vão desfilando garboso e cheios de si.

O pica-pau com sua elegância e bico afiado abrindo furos em árvores secas em busca de alimento, o Tucano com seu grande e colorido bico, quebrando coco do Buriti para comer a sua castanha.

Quero escrever a minha história, bem desenhada na areia para que o vento, soprando vai levando os fraguimentos do meu ser e espalhando pelos arredores, em quanto as ondas vão levando e trazendo, até que todos os fraguimentos deixados pelo vento, vão sendo sepultados nas profundezas do mar.

JARBAS M. PÓVOA - 16-08-07

MARQS
Enviado por MARQS em 16/08/2007
Código do texto: T610023