Um Conto de Espíritos Selvagens - Parte 2

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Era uma vez. Um temível e imensuravelmente poderoso reino, apelidado de "Castlevania" pelo seu rei, que por sua vez era tão notável quanto. Conhecido como "Lorde", ou simplesmente Drácula, o Dragão. Dizem as lendas que ele foi responsável por manter Lúcifer no inferno, e os anjos aos seus pés, assim como foi escrito pelo destino do Belmont.

Boatos corriam por todo lado, histórias a respeito de suas origens, ou então que ele não passava de um simples mito criado por homens de imaginação fértil. A verdade é que seu desaparecimento foi inesperado, e com o passar dos anos, o reinado de terror fora abandonado e esquecido nas ruínas do tempo. Até então ...

Inesperadamente, o fogo correu cor de sangue pela floresta, e as chamas da clareira se alastraram subitamente, tornando-se vermelhas e espessas. De seu calor, criou-se a silhueta de um homem em torno de seus trinta anos, que embora vestisse trajes majestosos marcados por tecidos raros, não possuía qualquer energia ao seu redor.

Aos poucos a criatura saiu das chamas, como de esperado, ele estava ileso de qualquer queimadura proveniente das flâmulas sobrenaturais. Seus olhos vazios encararam o andarilho e a criança, e se não fosse pelo calor e pela luz que se alastrou pela região, seria impossível identificar o recém chegado.

Ele não possuía força vital, ele não estava vivo. "Ele" já não era nada além de uma maldição simbolizada pela morte e pela desgraça. "Ele" era a própria personificação da angústia e do medo dos humanos.

Ele era, Dracul. E agora estava lá, para sorver da essência dos dois pobres e azarados guerreiros.

Kazeo
Enviado por Kazeo em 28/05/2017
Código do texto: T6011504
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