Nina e o gatinho que queria ser rei
Havia um reino muito distante da grande cidade de Rudá, famosa pela grande quantidade de pedras preciosas que garantia o comércio local e até exportação. Lá se encontravam pedras azuis, pedras amarelas, pedras verdes, pedras de todas as cores. Em Rudá também se encontrava ouro e brilhante.
O Reino de Porã era luxuoso, o castelo fora construído em ouro e pedras preciosas. As quatro torres do castelo, esculpidas em pedras opalas pretas, cravejadas de brilhantes era a parte mais importante do castelo porque era de lá que os soldados que protegiam todo o reino faziam vigílias, observando toda a movimentação que acontecia em Porã.
O palácio possuía 100 cômodos, sendo 20 quartos luxuosos, com detalhes em ouro, 20 salas com paredes brancas como a neve.
As vestimentas da família real eram exuberantes, muito pano e bordados com fios de ouro. Coroas em ouro e brilhantes que reluziam como o sol.
E por falar nisso, vamos falar da Família Real, formada pelo Rei Ubiratã, a Rainha Nadi, a Princesa Nina e a rainha-mãe, Juraci, mãe do Rei Ubiratã. Todos muito luxuosos e sempre com os trajes de uma cor que simbolizavam cada monarca.
O Rei usava um grande anel de jadeite e roupas turquesas e capas brancas, enfeitadas com fios de ouro e com pedrarias. A rainha possuía um pesado anel de diamante vermelho, com roupas douradas e feitas com muito tecido, costuradas com muito cuidado porque a rainha era muito vaidosa. Nina, a princesa, era simples, mas a família convencera a herdeira da necessidade de se comportar como um nobre. O anel tradicional de Nina era uma esmeralda vermelha, compondo o visual com seus vestidos rosa encarnado e seus mantos branquinhos como a lua. O painite era a pedra do anel da rainha Juraci, que usava volumosos vestidos esverdeados.
Do alto da torre, um gatinho sempre espreitava o enorme castelo e a nobreza de Porã. Ele ficava desejando saber como ele era realmente. Pensava que, assim como a família real, ele também deveria ter sangue azul, queria ser um rei, desejava usar anéis caros, roupas luxuosas e comer as guloseimas do palácio, que deveria ser deliciosa. Sempre pensava:
- Ahhh, eu sou lindo... Assim como a Princesa Nina! Ela deve ter uma voz suave e uma pele macia!!! Deve ser uma fofura igual a mim.
Desejava ser um gato-rei, um companheiro, um amigo da princesa. Sempre miava, dizendo:
- Eu sou um rei! E se eu não for, um dia eu serei! Ainda vou viver naquele castelo lindo e com banquetes fartos! Dizendo isso, a sua barriga roncou e ele correu para caçar um ratinho.
O tempo passou e ele sempre acreditava que um dia ele viveria no castelo e teria seus próprios aposentos. Pensou, pensou e miou:
- Já sei!!! Já sei!!! Já sei como me aproximar da princesa. Vou chegar, com muito cuidado, quando a princesa estiver passeando pelo jardim! Vou miar bem bonito para a mocinha.
E assim fez. Escondeu-se entre as flores e miou bem suavemente. A princesa ficou encantada, procurando saber de onde vinha aquela música tão linda. Pediu a sua acompanhante que encontrasse aquilo que a encantava.
Ao ver aquele bichinho tão mimoso, fofinho, seus olhos brilharam de alegria e falou:
- Vou levá-lo para o castelo. Temos vários aposentos livres, podemos dar um para esta belezura. Temos muita comida e podemos alimentá-lo muito bem.
O coração do gatinho ficou aos pulos. A princesa tomou o gatinho em seus braços e correu para falar com o rei com a rainha.
- Papai! Mamãe! Amanhã é meu aniversário, posso pedir um presente?
A mãe sorriu e o rei falou:
- Pode filhinha... Pede o que você quiser! Não há nada que o papai não possa dar para a minha única herdeira.
A princesa, sorridente, tirou o gatinho que estava escondido e falou:
- Eu quero esse gatinho, papai. Quero que ele venha morar no castelo. Temos quartos livres e vou dar um para ele morar e vou alimentá-lo bem, todos os dias. Em troca, ele cantará uma música linda para mim e estará sempre comigo.
Os pais da princesa sorriram e com um gesto afirmativo, disseram:
- Sim filhinha, pode trazer o seu gatinho. Mas, cuide bem dele.
E assim, o gatinho ficou sendo tratado como um rei e morando no castelo. A princesa mandou fazer uma coroa, bem leve, colocou no gatinho e disse:
- A partir de hoje, você será um reizinho.
E assim foram os dias do gatinho que queria ser rei.
Havia um reino muito distante da grande cidade de Rudá, famosa pela grande quantidade de pedras preciosas que garantia o comércio local e até exportação. Lá se encontravam pedras azuis, pedras amarelas, pedras verdes, pedras de todas as cores. Em Rudá também se encontrava ouro e brilhante.
O Reino de Porã era luxuoso, o castelo fora construído em ouro e pedras preciosas. As quatro torres do castelo, esculpidas em pedras opalas pretas, cravejadas de brilhantes era a parte mais importante do castelo porque era de lá que os soldados que protegiam todo o reino faziam vigílias, observando toda a movimentação que acontecia em Porã.
O palácio possuía 100 cômodos, sendo 20 quartos luxuosos, com detalhes em ouro, 20 salas com paredes brancas como a neve.
As vestimentas da família real eram exuberantes, muito pano e bordados com fios de ouro. Coroas em ouro e brilhantes que reluziam como o sol.
E por falar nisso, vamos falar da Família Real, formada pelo Rei Ubiratã, a Rainha Nadi, a Princesa Nina e a rainha-mãe, Juraci, mãe do Rei Ubiratã. Todos muito luxuosos e sempre com os trajes de uma cor que simbolizavam cada monarca.
O Rei usava um grande anel de jadeite e roupas turquesas e capas brancas, enfeitadas com fios de ouro e com pedrarias. A rainha possuía um pesado anel de diamante vermelho, com roupas douradas e feitas com muito tecido, costuradas com muito cuidado porque a rainha era muito vaidosa. Nina, a princesa, era simples, mas a família convencera a herdeira da necessidade de se comportar como um nobre. O anel tradicional de Nina era uma esmeralda vermelha, compondo o visual com seus vestidos rosa encarnado e seus mantos branquinhos como a lua. O painite era a pedra do anel da rainha Juraci, que usava volumosos vestidos esverdeados.
Do alto da torre, um gatinho sempre espreitava o enorme castelo e a nobreza de Porã. Ele ficava desejando saber como ele era realmente. Pensava que, assim como a família real, ele também deveria ter sangue azul, queria ser um rei, desejava usar anéis caros, roupas luxuosas e comer as guloseimas do palácio, que deveria ser deliciosa. Sempre pensava:
- Ahhh, eu sou lindo... Assim como a Princesa Nina! Ela deve ter uma voz suave e uma pele macia!!! Deve ser uma fofura igual a mim.
Desejava ser um gato-rei, um companheiro, um amigo da princesa. Sempre miava, dizendo:
- Eu sou um rei! E se eu não for, um dia eu serei! Ainda vou viver naquele castelo lindo e com banquetes fartos! Dizendo isso, a sua barriga roncou e ele correu para caçar um ratinho.
O tempo passou e ele sempre acreditava que um dia ele viveria no castelo e teria seus próprios aposentos. Pensou, pensou e miou:
- Já sei!!! Já sei!!! Já sei como me aproximar da princesa. Vou chegar, com muito cuidado, quando a princesa estiver passeando pelo jardim! Vou miar bem bonito para a mocinha.
E assim fez. Escondeu-se entre as flores e miou bem suavemente. A princesa ficou encantada, procurando saber de onde vinha aquela música tão linda. Pediu a sua acompanhante que encontrasse aquilo que a encantava.
Ao ver aquele bichinho tão mimoso, fofinho, seus olhos brilharam de alegria e falou:
- Vou levá-lo para o castelo. Temos vários aposentos livres, podemos dar um para esta belezura. Temos muita comida e podemos alimentá-lo muito bem.
O coração do gatinho ficou aos pulos. A princesa tomou o gatinho em seus braços e correu para falar com o rei com a rainha.
- Papai! Mamãe! Amanhã é meu aniversário, posso pedir um presente?
A mãe sorriu e o rei falou:
- Pode filhinha... Pede o que você quiser! Não há nada que o papai não possa dar para a minha única herdeira.
A princesa, sorridente, tirou o gatinho que estava escondido e falou:
- Eu quero esse gatinho, papai. Quero que ele venha morar no castelo. Temos quartos livres e vou dar um para ele morar e vou alimentá-lo bem, todos os dias. Em troca, ele cantará uma música linda para mim e estará sempre comigo.
Os pais da princesa sorriram e com um gesto afirmativo, disseram:
- Sim filhinha, pode trazer o seu gatinho. Mas, cuide bem dele.
E assim, o gatinho ficou sendo tratado como um rei e morando no castelo. A princesa mandou fazer uma coroa, bem leve, colocou no gatinho e disse:
- A partir de hoje, você será um reizinho.
E assim foram os dias do gatinho que queria ser rei.