Zodiac War Capítulo 30 Parte 3
O que eles irão fazer a partir de agora é procurar fatidicamente a pessoa que está no cartaz para então decidir como vão mata-lo. Mas, eles não iriam começar isso agora. Estavam a três dias do natal e pensavam em só começar as procuras depois do ano novo. Neo e Sui pediram dinheiro a Louis pra comprar algumas bebidas. Ele deu 300 pratas, que daria bebida até se afogar. Não se vende bebidas alcoólicas em Aliah, então eles foram à uma cidade próxima conhecida como a cidade do álcool: *Witmarsum. Foram até lá e compraram várias bebidas e voltaram. Não é proibido o consumo de álcool em Aliah, apenas a comercialização. Eles chegaram e beberam um pouco. Louis não quis, e por mais insistente que Sui fosse, ele não aceitou. Mais tarde, quase a noite, Sui perguntou a N:
- Você realmente não se importa de ter o neto de um inimigo como amigo?
- Deveria?
- Bom, não sei como os assassinos pensam, mas, sim deveriam.
- Não acho isso.
- Acha que podem ser amigos?
- Isso depende dele. Provavelmente o avô dele não aprovaria.
- Não aprovaria, mas respeitaria. - Louis chegou de repente falando. - O que estão bebendo?
- Conhaque. - Neo disse.
- Hennessey Xo. - Sui complementou com sotaque francês. Louis olhou pra eles, olhou pras taças e pra garrafa, viram que eles estavam nas suas primeiras taças, e disse:
- Então vocês gastam 50 pratas em um conhaque e não o bebem direito?
- Como assim, garoto? As taças estão corretas.
- Aonde está a vela e o suporte pro copo?
- Do que está falando? - Sui perguntou um pouco confusa.
-Tsc. Esperem um pouco. Eu devo ter um na mochila.
- Se está falando sobre aquecer o conhaque, nós o fizemos. - Sui interrompeu.
- Com as mãos?
- Sim.
- Não... Deve estar fazendo 10°c lá fora. Aqui deve estar uns 16... Não é o suficiente. Vou pegar o suporte e torcer pra achar uma vela pequena por perto. - Ele saiu da casa e foi numa lojinha na esquina. Estava muito frio e ele estava usando uma bermuda e um capote de frio aberto e uma camisa preta. Entrou na loja e procurou as velas. Achou um pacote de velas pequenas e foi pro balcão. De repente ele sentiu uma presença. Não parecia ser forte, mas com certeza era maligna. Ele ficou em estado de alerta, mas permaneceu calmo pra que sua presença não fosse notada, ou interpretada como hostil. Um rapaz entrou na loja, tinha desenhos tribais nas sobrancelhas, um cabelo moicano curto e era alto. 1,85. Estava com roupas de frio pretas. Ele era o dono da presença que Louis sentiu, e, era a pessoa que Louis procurava. A loja é pequena, então era eventual que as pessoas se tocassem quando passassem uma pela outra nessa loja. Ele passou por Louis e se bateu de propósito em Louis. Mas Louis não deu importância e, já tendo feito a compra deu as costas. Saiu da loja e percebeu que estava sendo seguido, então passou direto pela casa. Andou mais dois quarteirões, virou numa esquina andou mais, entrando e saindo em ruas aleatóriamente e parou. Virou-se como se fosse voltar, mas ficou parado. O rapaz também virou a esquina e parou.
- Por quê está me seguindo?
- Te seguindo? Não, você deve ter se enganado. Minha casa é nessa direção.
- Hum. Engraçado. Porque eu já passei três vezes pela mesma rua e você continua atrás de mim. - Agora o rapaz estava irritado. Louis, logicamente, já havia percebido seu blefe. Ele olhou pra Louis e disse:
- Isso culpa de vocês terem nos seguido antes. - De repente Louis sentiu várias presenças a observar ele, presenças hostis. - Então a pergunta volta: Por quê estão nos seguindo?
- Assuntos pessoais. - Louis disse.
- Mas que feriram nossos assuntos pessoais. Estamos em um terrível e embaraçoso impasse.
- E como iremos resolver?
- Sabe, o éter artificial, esses que utilizam em hospitais, sem ser o éter químico, o que é usado como medicamento e não como esterilizador, o mesmo que utilizam em armas.É bem pior que o éter metafísico. Fere mais, deixa cicatrizes bem piores, cicatrizes terríveis.
- Então temos outro impasse, por quê eu acho exatamente o contrário.
- Garoto, é melhor você parar de nos seguir e ir embora dessa cidade. Exatamente agora tenho quinze armas de éter apontadas pra você e mais quinze apontadas pra casa que você, seu amigo e sua namorada estão.
- Certo. Entendi. Então, é isso?
- Sim, é isso.
- Tudo bem. Você falou o que você queria, agora eu digo o que eu quero. Eu não vou sair da cidade. Nem vou atrás de você, não antes do ano novo, mas depois do dia dois, vou te caçar e te provar que o éter metafísico é muito mais amedrontador. - O homem gargalhou e falou pra Louis:
- Acha que pode me ameaçar assim, mesmo na posição que está?
- Não estou te ameaçando. Estou te pedindo uma trégua. E, eu estou em situação bem melhor que a sua.
- Você tem algum problema mental, garoto? Sua situação é melhor que a minha? - Puxou a arma da cintura e apontou pra Louis, mas logo percebeu que aquela não era sua arma. Era um pacote de velas. Ele viu Louis com seu celular na mão. Louis discou o primeiro número que viu. Ele, enfurecido, largou a vela no chão e foi pra cima de Louis e o socou, mas Louis esquivou, bateu num ponto traumático na região do joelho dele, que o fez cair e pôs a arma, que havia tirado dele, na boca dele. Falou com quem atendeu:
- Estou com uma arma de éter na boca do seu chefe. É melhor acabar com isso e votarem pra seja lá de onde vocês vieram. - Desligou o celular e falou:
-Quando se bater em alguém, tome cuidado, ele pode te roubar com apenas um toque. - Percebeu as presenças irem embora. Levantou, pôs a arma na cintura e voltou pra casa. Mas antes, claro, ele pegou a vela de volta. Explicou o atraso pra Sui e N...