Zodiac War Capitulo 27 Parte 2
Após desligar o celular, mirou em Louis e quando iria atacar percebeu a hostilidade na alma de Louis.
- Ele percebeu minha intenção? Quando? Bom, isso não importa. Ele não pode saber aonde estou, e por mais que ele tenha me percebido não sabe aonde estou, e não sabe que eu vou atirar, nem de onde irei atirar. - Pôs o dedo no gatilho e o puxou. Louis não esquivou. O tiro perfurou sua cabeça, mas não a atravessou. Foi uma perfuração rasa. Ele tirou a bala e chamou um médico. Tirou sua camisa e a amarrou forte na cabeça para conter um pouco o fluxo sanguíneo. Ele terminou sua cerveja olhando para o lado que veio o tiro. A ambulância chegou. Ele entrou mas N não foi com ele. Entrou no bar quando a algazarra começou na hora que Louis tomou o tiro. O sniper foi afoito atrás da ambulância, a seguindo de longe. Nesse momento, N escondeu totalmente sua presença de alma, saiu do bar e foi andando lentamente na direção do sniper que totalmente focado em Louis, não percebeu que um presença de alma enorme e forte, desapareceu. Ele estava espantado com a força de Louis, e depois do tiro dado em Louis, ele ficou apavorado. N já sabia pra onde Louis seria levado, a partir disso, calculou mais ou menos aonde o sniper iria ficar. Ele poderia errar o cálculo, mas irá seguir a presença do sniper com cautela. A ambulância parou. Louis saiu andando, e olhando pra direção que o sniper estava, pra demonstrar pra ele que ele sabia aonde ele estava, e que se ele atirasse, Louis estaria atento. Ele paralisou. Ficou de minutos parado, tentando se recuperar o medo. Foi tempo o suficiente pra N chegar aonde ele estava.
- Quem está aí? - Perguntou nervoso.
- Sou apenas um velho cego e perdido.
- Não enche. - Atirou em N, mas tudo o que ele viu foi a bengala N em seu rosto, menos de meio segundo antes dele atirar. Ele atirou mas acertou o vento, e desmaiou com a pancada. Dez minutos depois, ele acordou. Louis estava sentado em sua frente, e olhando fixo para ele. Ele sentiu seu corpo paralisar. Sentiu seu sangue e seus ossos gelarem. Louis não havia deixado exposto sua presença, somente olhava pra ele, fixo.
- Nem precisamos o imobilizar... Isso é muito bom. - Disse N.
- Por que você estava nos seguindo? - Louis falou seco.
- E-e...
- Respire antes de falar, idiota. Por que estava nos seguindo? Quem mandou você me seguir?
- O meu chefe.
- Não se faça de idiota.
- Ele é o chefe da máfia local.
- Da máfia local?
- Sim.
- Então por que você estava atuando em Jaya? - Ficou sem palavras, e apenas abaixou a cabeça calado.
- Diga a verdade.
- Ele é o chefe de uma aliança entre várias máfias de vários locais diferentes.
- Então ele é o cabeça do esquema.
- Sim.
- Então, aonde ele está? - Deu uma risada e disse:
- Não irei te dizer isso.
- Isso é a fidelidade do ladrão?
- Quem sabe...
- Tudo bem.
- Vá embora. Gostei de você. Sua atitude foi nobre. Mas da próxima vez que eu te ver irei te matar. - Ele levantou e saiu andando. Logo depois ele correu.
- Não vai atrás dele?
- Não preciso, e você sabe disso. Tem muito mais experiencia do que eu, e sabe muito melhor do que eu que as portas estão abertas para nós a partir de agora...