Zodiac War Capítulo 25 Parte 2
Emily serviu os biscoitos e o chá para todos, Law preferiu café, havia dormido mal a noite passada, e precisava de algo para o deixar aceso.
- Então, o que vieram fazer? Vocês não vieram apenas visitar. Law avisaria antes. - Joe falou com certa frieza.
-Vim pedir sua ajuda para treinar esses dois e me treinar também.
-Ah, claro. Mas eu não sou o teste final de vocês. Ela é. - Apontou pra Emily. - Ela sabe mesmo lutar. Tudo o que eu sei fazer é destruir.
- Claro, eu lembro bem. Mas agora, vamos apenas comer e nos lembrar dos velhos tempos. Depois de vinte anos sem pararmos para conversar, aposto que temos muito assunto. - Eles ficaram a conversar, contar as peripécias de infância de Law, Louis e Kin, e Laura apenas ria ao relembrar.
*Louis*
Desceu na rodoviária. Olhou bem o ambiente, sentou em um lugar pra beber. Não costuma beber, mas quando ele está longe de trabalho ele bebe alguma coisa. Ele pediu um conhaque e perguntou ao bartender aonde ele poderia comprar um mapa. O bartender informou que ali mesmo na plataforma de desembarque ele acharia um bom mapa por um preço mediano. Ele acabou de beber, pediu mais uma dose e algo para comer. Esperou o lanche ser feito e foi bebendo seu conhaque aos poucos. O lanche chegou, ele terminou de beber e foi comer. Encheu sua barriga, pagou a conta e foi atrás de um mapa. Achou um por quinze pratas. Era relativamente barato, então ele comprou. Olhou aonde ficava Jaya em relação à à cidade do mesmo nome do estado. Ficava ao Leste. Ele tem pouco dinheiro, portanto decidiu por ir andando. Demorou dois dias para chegar lá.
04/11/2017 - Domingo
Já no centro da gigantesca Jaya, ele procurou por mapa local. Negociou a troca pelo mapa que tinha e lhe foi aceito. Na verdade, as pessoas tinham medo de não aceitar. A aparência de Louis amedrontava à maioria das pessoas. Ele procurava pelo bloco E daquela cidade. É de lá que ele vai começar sua busca. Encontrou um senhorzinho cego, era negro alto, e aparentava ter seus setenta anos. Louis não percebeu que ele era cego e foi falar com ele.
- Boa tarde, senhor. Eu sou novo aqui na cidade. Queria saber se o senhor poderia me mostrar no mapa aonde mais ou menos nós estamos.
- Boa tarde, garoto. Me desculpe, mas no mapa eu não posso te mostrar. - Louis olhou pra ele e percebeu.
- Ah, perdão. Não quis te importunar.
- Claro, claro. Aonde você quer chegar?
- Bloco E.
- É do outro lado da cidade. Se quiser posso te levar até lá. Eu sei o caminho.
- Não vai ser incômodo?
- O que mais um senhor de idade tem para fazer? Vai ser uma benção poder sair daqui.
- Tudo bem então. Precisa de ajuda pra levantar?
- Não, obrigado. - Materializou uma bengala de madeira, e só nesse momento Louis percebeu a presença de alma desse senhor. Era ofuscante, sufocante, mesmo para ele que está acostumado com a presença opressora de Law. Aquele senhor tinha muito mais pra mostrar do quê aparentava. Ele mais alto que Louis, e andava um pouco curvado. Estava com roupas largas, uma calça preta, e um camisão verde musgo. Eles poram-se a andar.