'Déjà vu'
''A vida de Jorum''
Jorum chegou da escola mais que apressado, fez cair de seu ombro a mochila que para ele parecia pesar mais que uma tonelada...
Corpo franzino, de estatura minúsculo, apesar de comer como um touro, nada em seu corpo fazia jús a sua voraz alimentação.
Passou pela sala, pôs ração para o peixinho dourado Ygor, nome esse em homenagem a sua banda favorita.
Foi até a cozinha preparou um big lanche e subiu para o seu quarto. Como era de seu costume, passava a maior parte do seu tempo enclausurado em companhia de seu melhor amigo, uma velha máquina de escrever que ganhara de sua avó quando completou seus 15 anos, nos últimos meses tem se resumido a isso sua rotina diaria. Jorum, estava tão empolgado com seu novo brinquedo que não havia tempo para mais nada. Esvaziou a lixeira daqueles tantos papéis amassados, pegou uma folha em branco e pôs na máquina, deu uma abocanhada em seu lanche e por fim começou... Meia hora depois, o cesto estava que não lhe cabiam mais de tantos papéis amassados.
Com os olhos a se perderem por além de sua janela e das groselhas que circundavam o jardim no fundo do quintal, Jorum, percebeu algo que o deixou fascinado. Pegou outra folha o mais rápido que lhe podia faze-lo, colocou na máquina de escrever e recomeçou...
''A vida de Tainá''
Tainá, chegou da escola apressada, fez cair de seu ombro a mochila que para ela, parecia pesar mais que uma tonelada...
Corpo franzino, de estatura minúsculo, apesar de comer como um touro, nada em seu corpo fazia jús a sua voraz alimentação.
Passou pela sala pôs ração para o peixinho dourado Ygor, nome esse em homenagem a sua banda favorita.
Foi até a cozinha preparou um big lanche e subiu para o seu quarto. Como era de seu costume, passava a maior parte do seu tempo enclausurada em companhia de sua melhor amiga, uma velha máquina de escrever que ganhara de sua avó quando completou seus 15 anos, nos últimos meses tem se resumido a isso sua rotina diaria. Tainá, estava tão empolgada com seu novo brinquedo que não havia tempo para mais nada. Esvaziou a lixeira daqueles tantos papéis amassados, pegou uma folha em branco e pôs na máquina, deu uma abocanhada em seu lanche e por fim começou...
''Jorum e Tainá''
Jorum era irmão gêmeo de Tainá, o que um fazia a outra fazia também, o que a outra sentia um sentia também. Todos os seus gostos e aprecios eram idênticos, a música, os livros, os fimes, bem como a comida, adoravam um lanche de presunto com queijo e tomate. Jorum e Tainá, eram como unha e carne, não se desgrudavam para nada, como eternos amigos devem ser, e como eles eram felizes um com o outro.
Mas um triste dia chegou e sem ao menos avisar.
Era um grande temporal, com rajadas de ventos levando para acima das nuvens o que no chão encontrava. Jorum, estava em casa seguro daquele tempestuoso dia, já Tainá, não estava tão protegida quanto Jorum.
Jorum, angustiado, esperou, esperou, esperou... até que sentiu o coração esvaziar-se, não conseguia sentir mais nada além de um grande vazio na alma, então pegou seu caderno escolar e com lagrimas a escorrer por sua face, começou a escrever...
Não sei se eu sou você ou se você sou eu, ou ainda, se somos apenas um ou se somos dois, mas não importa na verdade, agora já não mais, o que importa é que de uma maneira ou de outra você esteve aqui, eu te senti e vou continuar te sentindo pelo resto da mimha vida e quem sabe, quem sabe, não nos encontramos por ae, afinal, tudo nessa vida é possível é só acreditar.
P.S
Onde quer que você esteja Tainá, não se esqueça de por ração ao Ygor, vc sabe como ele é comilão.
F i m