As Coisas Não São, O que Se Parecem.
Perdido num mar profundo.
Sem poder se mover, sem alguém para me socorrer.
Olho ao redor porém só há água, não vejo peixes, não vejo vida.
Num breve segundo, ao piscar os olhos, começo a sonhar.
Estou em um paraíso, num belo campo florido.
Começo a caminhar pelo campo e vejo muitas pessoas.
Porém tento falar mas nada sai, da minha boca.
É como se eu tivesse perdido a fala.
É como se eu não pudesse mais me comunicar.
Alguns segundos depois, posso ver que ninguém mais me reconhece.
Todos estão ficando velhos, bem rápido.
É como se o tempo estivesse correndo então eu começo a ficar distante.
Começo a correr mas não chego a lugar nem um.
E então ouço no meu ouvido, uma pessoa falando.
Paro no tempo "na ilusão" e penso talvez, está sonhando, dentro do sonho.
Mas és que surge uma luz forte, que me faz até sentir dores...
Então eu começo a ver, em minha frente uma beleza, uma beldade.
Um alguém que me salvou a vida, um alguém que me tirou "Da piscina"
Aquele mar, era muito grande para mim, pois tenho apenas três anos.
No meu sonho, o meu Pai e a minha Mãe, estavam ficando velhos rápido.
E eu tive medo. Medo de perdê-los. Medo de ficar, sozinho!
Aquela moça me pegou no colo e me levou para junto, da minha Mãe.
E ela me explicou e aos poucos me mostrou!
Que eu estava na piscina, dos adultos.
Por isso era tão grande, tão fundo.
Por isso que eu desmaiei.
Mas graça a Deus.
Graças a moça.
A vida, tornei!