Em um certo baile de máscaras e fantasias! (EC) Parte I
COMUNICO AOS PREZADOS COMPANHEIROS E À GESTORA DA EQUIPE EC QUE ESTA SERÁ MINHA, COMO DIZEM MEUS CONTERRÂNEOS, DERRADEIRA PARTICIPAÇÃO.
COMO DISSE HÁ ALGUM TEMPO NOSSO IRREVERENTE/POLÊMICO, FALECIDO EX-PRESIDENTE JÂNIO DA SILVA QUADROS: FORÇAS OCULTAS ME IMPEDEM CONTINUAR... Tristes sorrisos...
AUGURO A TODOS(AS) OS(AS) EXCELEN TES COMPANHEIROS(AS) COM QUE CONVIVI E MUITO APRENDI POR LONGO TEMPO, EXCELÊNCIA PLENA NA CONTINUIDADE DE SUAS CONCEPÇÕES!
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Em mais um ‘desafiante’ desafio lançado aqui no Recanto por um dos componentes de nossa equipe EC, resolvi lançar mão novamente de obra já existente que se enquadra quase totalmente no sentido do texto que concebi. Tenho conhecimento de que uma das intenções primordiais, senão a mais, é que sejam concebidos/compartilhados textos totalmente inéditos, dando vazão aos participantes de demonstrarem toda a sua criatividade e competência em uma elaboração ‘somente sua’!
Porém, o tema sugerido reportou-me, quase de imediato, a um período de minha existência onde ouvi uma canção que muito me marcou... E, em sendo assim, não quis desperdiçar a chance de utilizá-la em minha elaboração, mesmo sabendo que firo com este procedimento, regra primordial da nossa participação por aqui!
Com as devidas vênias dos nobres colegas:
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Em inspirado momento de compositor, em 1973 o então ainda jovem artista Guilherme Arantes compôs letra e música de uma canção que dizia:
Num baile de máscaras qualquer
Colombina e Pierrô
Cansados de procurar
Em cada qual seu par
Se convidaram pra dançar
Pra não assistir a noite passar
Dois velhos amigos a se consolarem
Da solidão, mais uma vez
Cantando aos músicos que toquem
Aquelas canções todas
De recordações vivas
Belos e jovens
De olhos fechados pelo salão
E quando a orquestra deu o final
Não se apartaram
Como seria o costumeiro e habitual
Foram abraçados até os portões
E saíram pra ver
O romper dos clarões do dia
Seguiram caminhando
Na calma dos amantes
Como se o tempo houvesse parado
Daquela noite em diante
E se visitaram
E se reencontraram
Dias depois já não eram mais assim tão sós
E se consumiram
E se violentaram
No fogo e paixão
Da fúria e do medo
Dos peitos sôfregos de afeto
E os dias foram longos
E os beijos foram tantos
Lavaram as almas
De tristes memórias
Na água dos prantos
Link: http://www.vagalume.com.br/guilherme-arantes/baile-de-mascaras.html
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SEGUE EM PARTE II