RABO DE FOGUETE
Por EstherRogessi
Quando criança sonhava... Perdia-me em sonhos. Queria tantas coisas... sempre tinha uma pergunta para a minha mãe: – Mãe... A senhora compra pra mim? Com um sorriso me respondia: – No Natal! Seja bonzinho!
– Mãe... Papai Noel vai me dá?
– Se você se comportar bem, ele lhe dará!
Cruzando os braços, fazendo um bico de zanga, eu falava: – Esse Papai Noel... Faço tudo pra vê–lo.. em vão! Só o vejo nas lojas, queria ver quando ele coloca os presentes no nosso sapato... na árvore, mas, a gente sempre dorme... Não é Lucas? Esse, era o nome do meu amiguinho imaginário.
Chegou o Natal, que lindo! Quantas luzes!
As ruas da cidade, as casas, tudo ficava muito colorido e belo; quanto brilho!
Admirado, olhava tudo embevecido. Com as minhas mãozinhas apoiando o meu queixo, assentei no meio–fio da calçada, fixei os meus olhinhos nas luzes dos pisca - piscas, da casa em frente. E eles, os meus olhos, foram piscando diferente. Começaram a girar... girar... Uma leve tontura me fez adormecer... Parecia que tinha sido transladado. Cheguei muito alto... Fui voando de braços abertos, como a brincar de aviãozinho... Ouvi um grande barulho rasgando o céu. Senti o vento, tão forte, que me fez dar cambalhotas no ar... – Uau! Será que um avião passou bem pertinho de mim? Como estou voando alto! Subi com rapidez e leveza, não sentia o peso do meu corpo. Olhei para baixo.. não haviam casas, não podia ver nada. Lá embaixo, parecia que todos os pisca – piscas do mundo estavam reunidos... Eu só via pontinhos iluminados, em toda a terra. Foi quando ouvi nitidamente, aquela gargalhada... OH! OH! OH! Quando olhei, lá vinha Papai Noel, no seu trenó, não deslizando sobre o gelo, mas, voando rapidamente, deixando um rastro de estrelas brilhantes... que iam se transformando, em uma chuva de estrelas caindo sobre a terra. Essa chuva estelar levava alegria aos corações que estavam entristecidos...
– Uau! Que maneiro!
Papai Noel falou: – Venha de carona comigo!
– Você está muito rápido, Papai Noel! Não posso lhe alcançar!
Ele deu à volta e diminuindo a velocidade, puxou-me pelo braço, para o trenó. Agora, estávamos eu e o Papai Noel, voando pelo céu, muuito alto...
– Oh! Oh! Oh! Prepara-te criança, para sentir a alegria de fazer felizes às crianças do mundo... Vou lhe levar aos lares pobres e ricos. Vamos distribuir amor, em forma de presentes e laços de fita. Porém, vou lhe mostrar, porque as crianças, nunca me vêm... Sou muito rápido!
Aproximou-se de nós, um belo foguete de cor vermelha e verde. Gritei: – Que bonito!
De sua calda, saia um fogo tão vermelho, quanto a sua cor... Entramos. E, logo ele decolou rapidamente, como se fosse mágica. Lá estávamos, dentro do foguete. Entrávamos e saíamos rapidamente de cada lar, atravessando as paredes, como se elas não existissem. Colocávamos ao lado das crianças, ou nas árvores de natal, os seus brinquedos, os seus presentes.
O foguete estava carregado deles e quanto mais presenteávamos, mais apareciam presentes. À medida que Papai Noel os colocava, falava: – “Nunca deixe de semear, os frutos nascem da semeadura, minha adorável criança”.
Eram presentes em caixas grandes e pequenas, de todas as cores e tamanhos. Que sensação maravilhosa... Que presente inesquecível eu recebi! Papai Noel e eu, voando alegres, e distribuindo alegria; semeando as sementes do amor, e da fraternidade.
Ouvi uma voz falando baixinho: – Ajude-me, ele adormeceu sentado na calçada... Pobrezinho! É tão pesado!
Despertei e entendi que tudo, não passou de um lindo e doce sonho... Estava de volta da minha viagem espacial, fantasticamente, vivida e que jamais, por toda a minha vida esqueci!:
Eu e o Papai Noel, juntos num rabo de foguete!
O trabalho: RABO DE FOGUETE, está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Por EstherRogessi
Quando criança sonhava... Perdia-me em sonhos. Queria tantas coisas... sempre tinha uma pergunta para a minha mãe: – Mãe... A senhora compra pra mim? Com um sorriso me respondia: – No Natal! Seja bonzinho!
– Mãe... Papai Noel vai me dá?
– Se você se comportar bem, ele lhe dará!
Cruzando os braços, fazendo um bico de zanga, eu falava: – Esse Papai Noel... Faço tudo pra vê–lo.. em vão! Só o vejo nas lojas, queria ver quando ele coloca os presentes no nosso sapato... na árvore, mas, a gente sempre dorme... Não é Lucas? Esse, era o nome do meu amiguinho imaginário.
Chegou o Natal, que lindo! Quantas luzes!
As ruas da cidade, as casas, tudo ficava muito colorido e belo; quanto brilho!
Admirado, olhava tudo embevecido. Com as minhas mãozinhas apoiando o meu queixo, assentei no meio–fio da calçada, fixei os meus olhinhos nas luzes dos pisca - piscas, da casa em frente. E eles, os meus olhos, foram piscando diferente. Começaram a girar... girar... Uma leve tontura me fez adormecer... Parecia que tinha sido transladado. Cheguei muito alto... Fui voando de braços abertos, como a brincar de aviãozinho... Ouvi um grande barulho rasgando o céu. Senti o vento, tão forte, que me fez dar cambalhotas no ar... – Uau! Será que um avião passou bem pertinho de mim? Como estou voando alto! Subi com rapidez e leveza, não sentia o peso do meu corpo. Olhei para baixo.. não haviam casas, não podia ver nada. Lá embaixo, parecia que todos os pisca – piscas do mundo estavam reunidos... Eu só via pontinhos iluminados, em toda a terra. Foi quando ouvi nitidamente, aquela gargalhada... OH! OH! OH! Quando olhei, lá vinha Papai Noel, no seu trenó, não deslizando sobre o gelo, mas, voando rapidamente, deixando um rastro de estrelas brilhantes... que iam se transformando, em uma chuva de estrelas caindo sobre a terra. Essa chuva estelar levava alegria aos corações que estavam entristecidos...
– Uau! Que maneiro!
Papai Noel falou: – Venha de carona comigo!
– Você está muito rápido, Papai Noel! Não posso lhe alcançar!
Ele deu à volta e diminuindo a velocidade, puxou-me pelo braço, para o trenó. Agora, estávamos eu e o Papai Noel, voando pelo céu, muuito alto...
– Oh! Oh! Oh! Prepara-te criança, para sentir a alegria de fazer felizes às crianças do mundo... Vou lhe levar aos lares pobres e ricos. Vamos distribuir amor, em forma de presentes e laços de fita. Porém, vou lhe mostrar, porque as crianças, nunca me vêm... Sou muito rápido!
Aproximou-se de nós, um belo foguete de cor vermelha e verde. Gritei: – Que bonito!
De sua calda, saia um fogo tão vermelho, quanto a sua cor... Entramos. E, logo ele decolou rapidamente, como se fosse mágica. Lá estávamos, dentro do foguete. Entrávamos e saíamos rapidamente de cada lar, atravessando as paredes, como se elas não existissem. Colocávamos ao lado das crianças, ou nas árvores de natal, os seus brinquedos, os seus presentes.
O foguete estava carregado deles e quanto mais presenteávamos, mais apareciam presentes. À medida que Papai Noel os colocava, falava: – “Nunca deixe de semear, os frutos nascem da semeadura, minha adorável criança”.
Eram presentes em caixas grandes e pequenas, de todas as cores e tamanhos. Que sensação maravilhosa... Que presente inesquecível eu recebi! Papai Noel e eu, voando alegres, e distribuindo alegria; semeando as sementes do amor, e da fraternidade.
Ouvi uma voz falando baixinho: – Ajude-me, ele adormeceu sentado na calçada... Pobrezinho! É tão pesado!
Despertei e entendi que tudo, não passou de um lindo e doce sonho... Estava de volta da minha viagem espacial, fantasticamente, vivida e que jamais, por toda a minha vida esqueci!:
Eu e o Papai Noel, juntos num rabo de foguete!
O trabalho: RABO DE FOGUETE, está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.