Dois rios...
Era uma vez duas amigas: Clara e Luna.
Clara, branca como a neve, cabelos loiros cheios de caracóis e Luna, longos cabelos negros como a noite e enormes olhos cor de safira.
Eram tão inseparáveis que se entendiam apenas pelo olhar. Aonde uma ia, a outra também estava. Cresceram juntas, dividindo segredos, a agonia e o encanto do primeiro beijo. As descobertas. As aulas cabuladas para ver o pôr do sol.
O tempo acelerou o passo e enfim, chegou a tão esperada idade: os 15 anos.
Os pais das meninas fizeram uma grande festa para comemorar o duplo aniversário, pois, as duas haviam nascido no mesmo dia.
Acabaram-se as férias e Clara e Luna voltaram às aulas.
Foi então que Luna conheceu Fernando.
Uma paixão louca, fortalecida pelo desespero de quando se tem 15 anos.
Luna começou a faltar aulas e, incontestavelmente, se afastar de Clara, pois todo tempo livre era passado ao lado do amado.
E Clara ia sofrendo com a ausência da amiga, que foi sua alma gêmea durante 15 anos.
Por fim, Clara e Luna perderam completamente o contato.
Três anos depois, numa tarde de setembro, encontramos Clara sentada sob um salgueiro, escrevendo em seu diário, quando vê uma criança correndo no campo atrás de uma pipa.
Ficou encantada com a criança e não deixava de pensar que algo nela lhe era familiar.
De repente, a criança a viu e com a deliciosa alegria infantil, correu em sua direção.
E imediatamente, desatou a tagarelar, perguntando-lhe seu nome, de onde era e até mesmo o que ela estava fazendo ali àquela hora, pois era hora da escola!
E ela, achando a maior graça daquela carinha redonda enchendo-a de perguntas começou a rir.
Tão logo, um rapaz aproximou-se pedindo mil desculpas pelo “incômodo” causado pela criança e apresentou-se como Thiago.
Clara perguntou o nome da criança e foi ele mesmo que respondeu: o meu nome é Lucla!
Clara, que nunca havia escutado aquele nome, perguntou a origem dele. E Thiago respondeu:
- O nome dele foi uma homenagem que a mãe fez a uma amiga dela de infância. É a mistura do nome da mãe dele como o nome da amiga.
Assustado, percebeu que Clara chorava silenciosamente. Perguntou-lhe se ela estava passando mal ou algo assim. Ela disse que estava somente, emocionada com a homenagem. Mas gostaria de saber onde estava a mão do menino. E Thiago, triste, respondeu:
- Ela está enterrada naquele cemitério ali. Morreu ao dar à luz ao Lucla. Mas, o interessante, é que minutos antes de morrer, ela pediu que eu levasse o menino para encontrar a tal amiga dela, que nunca mais havia visto. Agora, imagine você, como eu vou encontrar essa moça????
Ao que Clara respondeu:
- Não se preocupe. Se o amor que sempre as uniu for mais forte do que a separação causada pela morte, o desejo da Luna vai se realizar.
Thiago, emocionado olhou para Clara e disse:
- Em nenhum momento eu disse o nome dela... Clara.
Era uma vez duas amigas: Clara e Luna.
Clara, branca como a neve, cabelos loiros cheios de caracóis e Luna, longos cabelos negros como a noite e enormes olhos cor de safira.
Eram tão inseparáveis que se entendiam apenas pelo olhar. Aonde uma ia, a outra também estava. Cresceram juntas, dividindo segredos, a agonia e o encanto do primeiro beijo. As descobertas. As aulas cabuladas para ver o pôr do sol.
O tempo acelerou o passo e enfim, chegou a tão esperada idade: os 15 anos.
Os pais das meninas fizeram uma grande festa para comemorar o duplo aniversário, pois, as duas haviam nascido no mesmo dia.
Acabaram-se as férias e Clara e Luna voltaram às aulas.
Foi então que Luna conheceu Fernando.
Uma paixão louca, fortalecida pelo desespero de quando se tem 15 anos.
Luna começou a faltar aulas e, incontestavelmente, se afastar de Clara, pois todo tempo livre era passado ao lado do amado.
E Clara ia sofrendo com a ausência da amiga, que foi sua alma gêmea durante 15 anos.
Por fim, Clara e Luna perderam completamente o contato.
Três anos depois, numa tarde de setembro, encontramos Clara sentada sob um salgueiro, escrevendo em seu diário, quando vê uma criança correndo no campo atrás de uma pipa.
Ficou encantada com a criança e não deixava de pensar que algo nela lhe era familiar.
De repente, a criança a viu e com a deliciosa alegria infantil, correu em sua direção.
E imediatamente, desatou a tagarelar, perguntando-lhe seu nome, de onde era e até mesmo o que ela estava fazendo ali àquela hora, pois era hora da escola!
E ela, achando a maior graça daquela carinha redonda enchendo-a de perguntas começou a rir.
Tão logo, um rapaz aproximou-se pedindo mil desculpas pelo “incômodo” causado pela criança e apresentou-se como Thiago.
Clara perguntou o nome da criança e foi ele mesmo que respondeu: o meu nome é Lucla!
Clara, que nunca havia escutado aquele nome, perguntou a origem dele. E Thiago respondeu:
- O nome dele foi uma homenagem que a mãe fez a uma amiga dela de infância. É a mistura do nome da mãe dele como o nome da amiga.
Assustado, percebeu que Clara chorava silenciosamente. Perguntou-lhe se ela estava passando mal ou algo assim. Ela disse que estava somente, emocionada com a homenagem. Mas gostaria de saber onde estava a mão do menino. E Thiago, triste, respondeu:
- Ela está enterrada naquele cemitério ali. Morreu ao dar à luz ao Lucla. Mas, o interessante, é que minutos antes de morrer, ela pediu que eu levasse o menino para encontrar a tal amiga dela, que nunca mais havia visto. Agora, imagine você, como eu vou encontrar essa moça????
Ao que Clara respondeu:
- Não se preocupe. Se o amor que sempre as uniu for mais forte do que a separação causada pela morte, o desejo da Luna vai se realizar.
Thiago, emocionado olhou para Clara e disse:
- Em nenhum momento eu disse o nome dela... Clara.