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SECA = EC
SECA = EC
Regina olhou tristemente para o céu estrelado. Lindo, mas precisava tanto chover!
No seu jardim as plantas sentiam o forte calor e a falta de água, pois além da falta de chuva ela não podia regá-las. A água estava cada vez escasseando mais e suas flores não eram uma prioridade.
Alguns bairros da parte alta da cidade já estavam sem agua e ela não sabia por quanto tempo a teria, embora racionada, nas suas torneiras.
Em desespero bradou aos céus:
— Oh Deus! Porque não nos permite prover essa nossa primeira necessidade? Uma espécie de torneira que a gente pudesse abrir e fechar quando precisasse?
Riu de sua idéia maluca e foi dormir.
Quando se levantou pela manhã, encontrou Juliana, a empregada, que acabava de chegar, muito eufórica com a novidade que tinha acabado de ouvir no rádio.
Um cientista tinha descoberto um jeito de fazer chover. Uma espécie de torneira que a gente podia abrir e fechar a vontade.
Regina não acreditou, a Juliana não era mentirosa, mas não entendia bem o que via ou ouvia e acabava dizendo coisas absurdas. Nem mesmo a coincidência com o que pensara na véspera a preocupou.
E a Ju continuava:
— Sei que a senhora não está acreditando, mas foram os cientistas, gente muito competente, que montaram a tal torneira e é hoje que vão experimentar Olhe lá! Já está escurecendo para chover.
Regina olhou pela janela e assustou-se. De repente tudo escureceu e a chuva começou a cair com uma violência nunca vista.
Juliana ainda falou:
— Não se assuste. Eles estão experimentando, se não der certo eles desligam.. Está tudo sob controle.
Mas a chuva torrencial continuava acompanhada de ventos alucinantes e granizos enormes que derrubavam postes e arvores e já começava a derrubar as casas.
Regina apavorada rezava pedindo a Deus perdão por seu desrespeito sugerindo a ele a maldita torneira.
Foi só uma bobagem, como Ele pode levar a sério, Ele que conhece todos os nossos sentimentos e nossas fragilidades?
As aguas começaram a invadir o prédio onde Regina morava no décimo andar. Não tinha mais como sair dali.
Também, sair para onde, se tudo estava inundado e tomado pelos destroços?
Mas quando a enchente já chegava perigosamente a seus pés, tudo se aquietou e ela viu-se deitada em sua cama, calma e confortável.
Levantou, abriu a janela e bendisse o sol que despontava no céu azul sem qualquer sinal de chuva.
Agradeceu a Deus pelo dia que surgia afirmando que confiava Nele para que tudo acontecesse na hora certa, inclusive a chuva.
Já estava na cozinha quando Juliana chegou, animada como sempre. dizendo:
— Sabe o que eu acabei de ouvir no rádio?
— NÃO QUERO SABER!
Assustou-se com o próprio grito e Juliana desculpou-se:
— Credo, Dona Regina... Desculpe...!
— Desculpe você! Eu acho que estou enlouquecendo...
No seu jardim as plantas sentiam o forte calor e a falta de água, pois além da falta de chuva ela não podia regá-las. A água estava cada vez escasseando mais e suas flores não eram uma prioridade.
Alguns bairros da parte alta da cidade já estavam sem agua e ela não sabia por quanto tempo a teria, embora racionada, nas suas torneiras.
Em desespero bradou aos céus:
— Oh Deus! Porque não nos permite prover essa nossa primeira necessidade? Uma espécie de torneira que a gente pudesse abrir e fechar quando precisasse?
Riu de sua idéia maluca e foi dormir.
Quando se levantou pela manhã, encontrou Juliana, a empregada, que acabava de chegar, muito eufórica com a novidade que tinha acabado de ouvir no rádio.
Um cientista tinha descoberto um jeito de fazer chover. Uma espécie de torneira que a gente podia abrir e fechar a vontade.
Regina não acreditou, a Juliana não era mentirosa, mas não entendia bem o que via ou ouvia e acabava dizendo coisas absurdas. Nem mesmo a coincidência com o que pensara na véspera a preocupou.
E a Ju continuava:
— Sei que a senhora não está acreditando, mas foram os cientistas, gente muito competente, que montaram a tal torneira e é hoje que vão experimentar Olhe lá! Já está escurecendo para chover.
Regina olhou pela janela e assustou-se. De repente tudo escureceu e a chuva começou a cair com uma violência nunca vista.
Juliana ainda falou:
— Não se assuste. Eles estão experimentando, se não der certo eles desligam.. Está tudo sob controle.
Mas a chuva torrencial continuava acompanhada de ventos alucinantes e granizos enormes que derrubavam postes e arvores e já começava a derrubar as casas.
Regina apavorada rezava pedindo a Deus perdão por seu desrespeito sugerindo a ele a maldita torneira.
Foi só uma bobagem, como Ele pode levar a sério, Ele que conhece todos os nossos sentimentos e nossas fragilidades?
As aguas começaram a invadir o prédio onde Regina morava no décimo andar. Não tinha mais como sair dali.
Também, sair para onde, se tudo estava inundado e tomado pelos destroços?
Mas quando a enchente já chegava perigosamente a seus pés, tudo se aquietou e ela viu-se deitada em sua cama, calma e confortável.
Levantou, abriu a janela e bendisse o sol que despontava no céu azul sem qualquer sinal de chuva.
Agradeceu a Deus pelo dia que surgia afirmando que confiava Nele para que tudo acontecesse na hora certa, inclusive a chuva.
Já estava na cozinha quando Juliana chegou, animada como sempre. dizendo:
— Sabe o que eu acabei de ouvir no rádio?
— NÃO QUERO SABER!
Assustou-se com o próprio grito e Juliana desculpou-se:
— Credo, Dona Regina... Desculpe...!
— Desculpe você! Eu acho que estou enlouquecendo...
Este texto faz parte do Exercício Criativo
SECA
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http://encantodasletras.50webs.com/seca.htm.
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