NARCISO

Narciso não está morto!. Hoje eu vi o Narciso, sentado na beira da calçada descansando do labor de um dia intenso.

Narciso está vivo que eu sei!, deitado em sua cama a descansar a beleza que nutriu durante anos, para manter a jovialidade que a vida o deu!

Narciso permanecerá sempre vivo... acordou sem remela no olho ou qualquer sujeira na boca, seu hálito era gosto de hortelã e menta.

Narciso já acorda cantando, e sua voz revela a melhor melodia de um pássaro feliz. Ao ouvi-lo até Iara a mãe d'água adormece em suas aguas!.

Narciso está ativo, diante das dores e sofrimento que os dias impôs!... Não é de hoje que eu encontro narciso e sua beleza me fez o seguir até o fundo do mar. Foi narciso quem me ensinou a nadar, ele consegue ultrapassar barreiras e correntezas enfrentando as maiores tempestades.

Narciso driblou a morte, dominou o vento e moveu montanhas para que sua beleza fosse preservada, e nenhum esforço modificou sua perfeição ou ofuscou o brilho dos seus olhos.

Narciso empresta brilho ao sol e serve como inspiração aos enamorados ao refletir na lua.... ele não é egoísta ao contrário do que todos pensam, ele só prioriza a estética e abre mão da futilidade.

Como eu sei isso tudo sobre Narciso?! Eu sempre soube... mas, ele também me disse. Eu o vejo todo dia e ela fala comigo quando eu me olho no espelho!

ELAN LIMA 04 DE JUNHO DE 2014

ELAN LIMA
Enviado por ELAN LIMA em 04/06/2014
Reeditado em 09/06/2014
Código do texto: T4832432
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