Um Encontro Estranho
Como sempre, chegou cedo ao escritório, ligou o computador e lá estava... um bilhete avisando uma reunião as 19hs, fim de expediente, logo hoje? Pensava em ir ao cinema e depois jantar com a mãe.
O aviso não dizia sobre o que se tratava apenas a hora e o local, estranhou mais deu de ombro, sua secretaria logo chegaria e provavelmente saberia explicar.
8:30hs o telefone tocava insistentemente lhe chamando a atenção, estava tão concentrada no que fazia que nem percebeu que Anne sua secretaria não chegara.
Atendeu o telefone. Era Anne pedindo desculpas e avisando de um acidente ocorrido com seu irmão e que não poderia ir trabalhar.
Tranqüilizou a moça dizendo pra ficar o tempo que necessitasse e desligou.
O dia discorreu sem mais novidades ou surpresas.
E só ao final do expediente lembrou-se novamente da tal reunião.
Tentou contatar Anne novamente, para saber qual o assunto e não conseguindo, pegou o endereço, suas coisas pessoais e saiu.
No carro já seguindo para o endereço marcado, ligou pra mãe avisando do imprevisto e desmarcando o jantar.
Chegou ao bairro que indicava o endereço, apesar de morar há 3 anos ali, nunca visitara essa parte da cidade, entrou numa ruela de periferia e um calafrio percorreu seu corpo, afastou os maus pensamentos e procurou o numero da casa. Encontrou.
Era uma casa grande de tijolos, estilo anos 60, bonito, murada, mais parecia abandonada.
Lucy era uma mulher moderna, segura e decidida, desde cedo aprendeu que só vence quem luta, por isso hoje, era dona de uma grande empresa de arquitetura e decoração de interiores, não tinha medo de muitas coisas, acreditava que o medo são as fraquezas do espírito, mais naquela noite...
Tocou a campainha e esperou. A porta abriu-se com um rangido, e ela teve outro calafrio.
Entrou cautelosamente, a casa estava escura. De repente, braços fortes a prendem por traz, debatendo-se vorazmente tenta soltar-se, não consegue, suas mãos são amarradas e seus olhos vendados, uma voz masculina lhe sussurra:
- não tenha medo, não lhe farei nem um mal.
Lucy ainda tenta mais uma vez, mais o estranho é mais forte, e então quedasse a esperar.
Ângelo era um homem sensato e serio, era diplomata e possuía vários empreendimentos, já viajara e morara em muitos lugares, mais quando viu-se obrigado a mudar-se para aquela cidadezinha não gostou, tentou reverter à situação, mais não conseguiu.
Tudo havia sido providenciado, casa, empregados, transporte, passagens, mais Ângelo exigiu que ao menos decorassem sua nova casa ao seu gosto.
Chegou a tal cidade e soube que teria que ficar em um hotel ate que foi visitar a casa, não viu necessidade de estar formalmente vestido, então saiu apenas de camiseta, tênis e jeans, encontrou-a ainda em trabalho, e foi quando viu Lucy, apaixonou-se perdidamente.
Ela não sabia que era o dono daquela casa mais decidiu que não gostaria dele, era muito exigente. Vendo Ângelo andando em meio às muitas caixas espalhada na sala pediu que retirasse alguns materiais, que não seriam mais usados, do meio para que pudesse analisar o ambiente. Faltava pouco para a conclusão e ela tinha pressa em terminar.
Ele obedeceu à linda moça encantado.
Nos dias que se seguiram voltou varias vezes a casa, só para vê-la.
A obra acabou sem que Lucy descobrisse ou tivesse contato com o dono da casa, preferiu assim, faziam-se 2 meses e não recebera nem uma reclamação isso era bom, parecia que tudo tinha saído como deveria.
Mais para Ângelo, nada ia normal, tinha insônias constantes, e quando enfim conseguia dormir sonhava com Lucy, precisava encontrá-la, queria que fosse diferente, especial, mais não sabia como.
Ate tramar aquele plano.
Alugara uma casa num bairro afastado, enviara o convite para a reunião, preparara o ambiente e pedira um jantar especial e planejara tudo minuciosamente, agora esperava por Lucy.
A campainha tocou e Ângelo abriu a porta e escondeu-se. No interior da casa deixara as luzes apagada para que Lucy não o visse, esperou que ela entrasse e... agarrou-a pelas costa prendendo-lhe as mãos e impedindo que se virasse. Lucy debateu-se. Pediu para que se acalmasse. Colocou-a sentada sobre a cama.
Lucy perguntou:
-quem é você? O que quer comigo? Sua voz denunciava a ansiedade e o medo que sentia.
Ângelo não agüentou abraçou-a e beijo-a ferozmente. Como sempre desejara. A principio Lucy assustou-se, depois tentou livrar-se de Ângelo, e enfim rendeu-se a seus beijos.
Fazia muito tempo que não tinha um companheiro, sentia-se solitária, e aqueles beijos eram tão bons, tão doces e transmitiam tanta paixão.
Ângelo cada vez mais aprofundava os beijos e caricias Lucy não apresentava mais resistência, mesmo não sabendo quem era o estranho, ardia de desejo, não agüentava mais, a única coisa que ainda lhe incomodava eram as mãos presas.
Ângelo deitou-a, beijando-lhe detalhadamente o corpo tirava-lhe a roupa, cada beijo provocava mais desejo em Lucy, e ela se contorcia e gemia, e se entregava aquela boca.
Ângelo afastou-se e ligou o som, despiu-se, deitou-se ao lado de Lucy, voltou a beija-la, e não agüentando mais possuiu-a ardentemente. Lucy gemia e lutava, não contra, pois mais queria soltar-se queria aproveitar, participar daquele ato plenamente. Enfim chegou o orgasmo de forma intensa para os dois.
Ângelo deixou-se ficar sobre ela enquanto recuperava o fôlego, apenas alguns minutos sentindo o cheiro daquela mulher, observando-a.
Com carinho beijou-a no rosto, nos olhos, nos seios, enquanto soltava as ataduras das mãos, mantendo apenas a venda, recomeçava a sentir desejo, ela percebeu de imediato, mais nada vez para impedir, ao contrario abraçou- o e puxou-o para si.
Ângelo aproveitou dessa vez mais calmamente levou-a ao clímax enquanto penetrava-a tirou-lhe a venda e olhou-a profundamente nos olhos que brilhavam, mais uma vez alcançaram o ápice do prazer.
Quando enfim recuperados puderam conversar, Ângelo, contou de seus sonhos e fantasias e a pediu em casamento. Lucy hesitou, dizendo que precisavam se conhecer mais outros encontros estranhos e aconteceram e depois de um tempo ambos não suportavam mais a distancia.