O TEATRO DA VIDA, A ULTIMA VIRGEM DA TERRA

O TEATRO DA VIDA

O poeta declama sobre o palco do teatro sua dor do arrependimento. Apoiado sobre as muletas. Em sua fala de ataduras os gemidos sangram pelas tabuas corrida. Pingos de suor levantam uma fina poeira que inunda os narizes vermelhos de um publico insano de lagrimas.

“ Que tal morrer amanhã não uma morte do corpo, mas como a das mães que partem de manhã a partida esperada, como o vôo do corvo sobre a igreja dos escravos, que dali desce um borbotão de lagrimas, que encharca a terra e da vida as flores da madrugada”; Grita olhando as estrelas no céu.

A virgem sentada sobre o balanço que ficava na sua praç dos sonhos o indaga sobre as promessas do qual fizera antes do ato consumado, o beijo;

“Que farei, se apodreço? Sou seu sentido?. Depois das suas juras de amor ardentes beijando minha túnica branca que de seu olhar que recebo no crepúsculo e antes que cresça a luz da lua ao nosso redor seus cabelos seus beijos ainda nus caminharão como se fossem mil desesperados suicidas por mim”.

Ainda que a chuva e os raios fulminassem com um pequeno olhar as grades que rodeava o casal de amantes desiludido com suas vidas de promessas de fidelidades e futilidades o Cavaleiro invisível que caminhava às margens do rio mostrando o sofrimento em seu rosto de dor falava baixinho no ouvido do poetai;

“Olha os campos de seus olhos tão lindo, seus cabelos longo perfuma o mundo em volta; suspira ora pois docemente toque-a sinta seu hálito.

“não diabo das paixões se retire de mim”; grita o poeta.

Agora dormia num banco da praça a virgem, sonhando, sem mais nem menos ela entre beijos e sorrisos agora bipolar jura jamais seguir de novo o caminho de outra paixão real, fugiria para longe, aonde não há homens comuns, mas o longe esta perto, tão perto que podia tocá-lo. Sua fuga sem destino, mas o destino esta perto tão perto que podia beijá-lo. Não havia nada neste caminho, nem pedras ou espinho apenas o cavaleiro que segui junto a margem do rio.

O caminho pode ser

largo,

como uma porta estreita sem

embargo.