TARDE CHUVOSA
A tarde estava triste, nostálgica lá fora chovia, uma chuvinha fina e intermintente.
Ponho-me a divagar, lembrando-me de outras tardes chuvosas, mas alegres, onde a algazarra provocada pelas crianças se fazia ouvir, no banho gostoso da bica que jorrava, logo após a janela do meu quarto.
Dou uma espiada na janela e aquela alegria me contagia. Corro ao armário, ponho meu maiô e, mais que depressa, vou fazer companhia aos meus filhos. Ao me verem chegar em trajes de banho, não cabem em si de tanta felicidade, pois já me haviam chamado para tomar banho de chuva com eles e eu, me tinha negado, ao me verem ali não acreditavam!
Entro na alegria deles e de repente me vejo correndo no gramado, rolando com eles pela grama, pela lama, é uma algazarra só.
Meu marido chega do trabalho e nos encontra na maior alegria, também se contagia e vem nos fazer companhia.
Que tarde maravilhosa!
O tempo passa, e outras tardes chuvosas vieram, mas nunca uma como aquela!
Hoje, ao relembrar essa maravilhosa tarde vejo como não devemos desperdiçar os momentos em família, cada momento deve ser vivido com intensidade, como se fosse o último de nossa vida
Meus filhos cresceram, mas sei que guardam com carinho essa doce lembrança, desse e de tantos outros momentos, vividos e compartilhados em família.
Estou só, meu marido, Deus o chamou prematuramente, meus filhos, hoje casados dão rumo as suas vidas. Procuro preencher minha vida com coisas que me dão prazer, como escrever, por exemplo.
Mas, mesmo me sentindo preenchida, pois não me falta o amor e a atenção dos meus filhos e netos, dos amigos, que estão sempre por perto, a nostalgia sempre faz questão de se fazer presente, como hoje, nessa tarde chuvosa e nostálgica.
A saudade então, oportunista do jeito que é, não perde tempo, deu brecha, lá está ela, retrazendo momentos por mim vividos que deixaram marcas profundas em minha alma.
Há tardes chuvosas...tardes nostálgicas...tardes de relembranças!
E a chuvinha fina continua...
Vera Farias (meninaromantica).
A tarde estava triste, nostálgica lá fora chovia, uma chuvinha fina e intermintente.
Ponho-me a divagar, lembrando-me de outras tardes chuvosas, mas alegres, onde a algazarra provocada pelas crianças se fazia ouvir, no banho gostoso da bica que jorrava, logo após a janela do meu quarto.
Dou uma espiada na janela e aquela alegria me contagia. Corro ao armário, ponho meu maiô e, mais que depressa, vou fazer companhia aos meus filhos. Ao me verem chegar em trajes de banho, não cabem em si de tanta felicidade, pois já me haviam chamado para tomar banho de chuva com eles e eu, me tinha negado, ao me verem ali não acreditavam!
Entro na alegria deles e de repente me vejo correndo no gramado, rolando com eles pela grama, pela lama, é uma algazarra só.
Meu marido chega do trabalho e nos encontra na maior alegria, também se contagia e vem nos fazer companhia.
Que tarde maravilhosa!
O tempo passa, e outras tardes chuvosas vieram, mas nunca uma como aquela!
Hoje, ao relembrar essa maravilhosa tarde vejo como não devemos desperdiçar os momentos em família, cada momento deve ser vivido com intensidade, como se fosse o último de nossa vida
Meus filhos cresceram, mas sei que guardam com carinho essa doce lembrança, desse e de tantos outros momentos, vividos e compartilhados em família.
Estou só, meu marido, Deus o chamou prematuramente, meus filhos, hoje casados dão rumo as suas vidas. Procuro preencher minha vida com coisas que me dão prazer, como escrever, por exemplo.
Mas, mesmo me sentindo preenchida, pois não me falta o amor e a atenção dos meus filhos e netos, dos amigos, que estão sempre por perto, a nostalgia sempre faz questão de se fazer presente, como hoje, nessa tarde chuvosa e nostálgica.
A saudade então, oportunista do jeito que é, não perde tempo, deu brecha, lá está ela, retrazendo momentos por mim vividos que deixaram marcas profundas em minha alma.
Há tardes chuvosas...tardes nostálgicas...tardes de relembranças!
E a chuvinha fina continua...
Vera Farias (meninaromantica).