O Homem e o Dragão

Num mundo de pura fantasia, debaixo de uma ponte, havia um garoto pobre de cinco anos. Ele tinha perdido as esperanças na vida e em tudo que acreditava, o seus pais foram mortos por um grupo de ladrões que tinham roubado sua casa, o medo e a indecisão não fizeram com que ele denunciasse os bandidos.

-Meus pais morreram e agora o que eu posso fazer agora, eu estou com medo daqueles dois malditos, eu não quero ser morto também. -Disse o menino com um pavor daqueles que assassinaram seus pais-, meu deus eu preciso sair daqui.

O menino se chamava Spartacus, um menino de pele negra, olhos castanhos quase que se podia ver um pequeno brilho de luz ofuscante que o menino não conseguia perceber, no seu interior ele não podia esconder os momentos felizes quando seus pais eram vivos, e não podia esquecer da vida alegre que tinha também. Naquela época ele era vivo.

E de repente um vulto e um vento espantoso atinge o menino, ele cai no chão e levanta-se o que ele presenciava naquela ocasião era um dragãozinho pequeno de cor azulada. O menino ficou espantado ao ver que o dragão era um recém nascido que não tinha seus pais ao seu lado, e então o garoto decide cuida-lo e assegurar que ele fique vivo.

-Bom pequeno dragãozinho, eu vou lhe chamar de Blue -e assim o menino da um belo nome para seu dragão, o nome Blue, em português significa azul, aquela era a cor do animal-, vamos voar Blue.

Nesse maravilhoso mundo, no reino de Lagoa Azul, existiam os dragões azuis da água mais belos e fortes de todo o reino, no reino de Chama Ardente predominava os mais poderosos dragões de fogo. Dois reinos que durante muitos séculos compartilhavam guerras e mortes. o menino e seu dragãozinho situavam-se na intersecção desse dois reinos, na área pobre onde viviam os jovens plebeus, ou seja, as pessoas.

-Está na hora de levar àqueles que mataram os meus pais à justiça -disse o menino sentando encima de seu belo dragão Blue-, não deixarei a morte deles impune.

E assim o garoto vai a procura dos dois homens que mataram seus pais, e com muitos ataques ferozes do dragão de lá, o menino consegue de volta a sua casa, mas faltava fazer algo, os dois ladrões caem no chão e o menino leva-os a justiça do reino de água, os dois são condenados, enquanto o menino vive feliz com seu belo dragão em sua casa.

-Blues, obrigado por tudo, é bom tê-lo como meu amigo. Mas agora que eu fiz justiça eu quero algo mais, eu quero explorar o mundo, eu quero lutar pelos meus sonhos, eu quero ter uma vida feliz como jamais eu tive antes. Esse era o desejo e os planos dos meus pais para mim -disse o menino com um belo sorriso estampado no rosto, e os olhos brilhando com força, a luz que houvera pouca intensidade teve uma grande amplitude, agora ele podia viver feliz-, eu me sinto em casa de novo Blues.

Vinte anos se passaram, os dois crescem, porém o menino tinha algo a fazer, depois de casado e tendo dois filhos com sua esposa Carina, tinha mais uma coisa a fazer, unir os dois reinos não através da violência, mas através de uma conversa argumentativa, algo capaz de mudar o mundo.

-Carina, cuide das crianças, mais tarde eu voltarei.

A sua esposa Carina tinha olhos azuis, que ao refletirem a luz do sol lembram os mares sob alvorada da manhã, pele branca, cabelos loiros que brilhavam mais do que o ouro, e sua condição física de dona de casa magra. O seus filhos Rick e Tony tinham olhos castanhos, cabelos escuros e sua pele era branca, também era crianças muito magras, eram irmãos gêmeos.

-Tome cuidado Spartacus, é perigoso negociar com o reino do fogo, eles rejeitam todo tipo de proposta feita pelo nosso reino -disse a esposa apavorada-, dê um beijo em seus filhos e PROMETA que voltarás vivo.

-Certo, não se preocupe, eu voltarei amanhã de manhã -dizia o marido indo embora, enquanto a esposa estava apreensiva

E assim um duelo de discursos unido os dois reinos na intersecção de ambos fez criar um debate e brigas intermináveis. Nenhum dos reinos possuía um líder e estava na hora de que alguém liderasse ambos os reinos, o escolhido foi Spartacus, ele quis arcar com a responsabilidade de ajudar a todos que sofriam por não ter o que comer, o que vestir, e ajudaria a balancear a economia daquele mundo desigual. Um mundo Monárquico liderado por um único rei, ele.

-Eu tornarei-me rei de ambos os reinos, não ligo se trabalharei em dobro sem receber nada em troca, o que eu quero é fazer desse mundo um lugar melhor para se viver -palavras vindas do sábio Spartacus-, sintam-se a vontade para criticarem, ultimamente sofremos muitas perdas por guerras desnecessárias de ambos os reinos, e isso deve parar agora mesmo, eu tenho uma família e eu não quero que sofram a calamidade da morte aproximando deles, eu lhes peço a minha aceitação e tudo ficará bem. Obrigado

No final é aceito a proposta de Spartacus, o mundo que não houvera um líder agora tinha. Então, o menino que ontem era pobre e sem esperanças ganhava forças para seguir em frente. Ele cresceu e lutou por uma vida justa à todos, pois esse era seu sonho e com um sopro de emoção a história termina com Spartacus, o Rei, dizendo:

-De agora em diante o mundo será um lugar livre de qualquer tipo de opressão e desunião, é assim que o mundo deve ser. Chega de lideres falsos que só querem poder, tudo que eu quero é que todos vivam felizes desprovido de qualquer dor e angústia, viva o novo mundo.

-Saldem o Rei -gritaram todos-, e assim termina a história.

Franklin Furtado Ieck

Sr Furtado
Enviado por Sr Furtado em 14/12/2013
Reeditado em 14/03/2014
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