O Rei e os Magos
«Olá. Este conto, na verdade, faz parte de um outro que estou escrevendo em capítulos, mas colocarei também aqui, separado, porque o achei interessante (eu), mas espero que gostem. »
Ps: Deem uma olhada no conto em capítulos.
O Rei e os Magos
Ouça minha voz e preste muita atenção. A história nessas linhas ocorreu há um tempão. Foi a aventura inesquecível...ou melhor, perseguição, de dois magos e um menino em um momento de aflição.
Eles morrem, papa?!
Não. Ouça.
Naquele reino, certa noite, o pior aconteceu. As trevas se fez homem e um feiticeiro se ergueu. Lançou fora os portões e então o castelo apareceu. Era aquilo que queria, entrou ele e os servos seus.
O que o feiticeiro queria com o castelo, papa?
O trono do Rei.
E ele conseguiu?
Sim. Ouça.
Quando a trombeta de aviso pelo reino ecoou, o povo logo entendeu: “Em nosso trono alguém sentou.“. “Vamos, Guarda! Vamos, Guarda!”, a fé do povo então gritou. Porem o mal sentado estava, e assim continuou.
O feiticeiro matou todos da Guarda, papa?
Não, apenas um grande número. Depois um general se levantou e liderou esses que sobraram. E dessa vez conseguiram matar todos os que estavam com o feiticeiro.
E o chefe, o mal?
Ele usava magia, magia negra. Ninguém da Guarda conseguiu mata-lo.
Mas no fim eles venceram?
Sim. Só magia vence magia. Ouça.
De repente homem e mulher começaram a caminhar. Apresentaram-se à Guarda e dispuseram-se a lutar. O general, velho incrédulo: “Nem sequer irão tentar!”. Mas o casal pulou a ordem, e por fim veio a ganhar.
Como o casal venceu, papa?
Só magia vence magia.
Eles também eram feiticeiros?
Não. Eles eram magos, os magos do começo dessa história.
Mas se eles venceram, por que foram perseguidos?
Quando o reino se estabeleceu novamente o Rei acreditou que todos que detinham a arte da magia, fosse qual fosse e quem fosse, representava uma ameaça ao seu poder.
Então ele mandou perseguir os magos?
Mandou matar. Ouça.
A voz do rei, a própria lei, soou tão forte que explodiu. E sua má sorte, naquele dia, sobre uma casa recaiu. “Matem todos, meu general!”, e sua ordem o homem ouviu. Tentou cumprir, fiel ao Rei, mas a família antes fugiu.
E para onde eles foram, papa?
Eles seguiram por um caminho ruim, dificultuso, perigoso.
E aconteceu alguma coisa com eles?
O general do Rei conseguiu alcança-los.
Mas o senhor disse que eles não iriam morrer.
E não vão. Ouça.
Quando a morte já se via sobre os fios daquela espada, o alívio, tão preciso, veio-lhes logo em disparada. O general surpreendido e de repente ao chão estava, fora um ataque em sua face, agora em sí o mal pairava.
Os magos atacaram o general, papa?
Não.
Então quem o matou?
A Oito Patas.
Quem?
Uma aranha. Ela era um animal muito valente.
E por que não atacou também a família?
Por que todos eram do bem.
E eles voltaram para o reino?
Não. Continuaram fugindo, e foram habitar um lugar muito distante.