A carência do Mal

De capa preta estava um homem virado de costas. Eu tinha medo, mas uma força me atraía para ele. Antes que eu percebi, ele se virou e me abraçou. Eu te amo! Eu te amo! – dizia ele (o homem de capa preta). Quando me apartei de seus braços (me solta! – gritei), lhe pude ver a face. Vi que era o rosto do Mal. Comovida de tal modo pelo terror, tentei me afastar do homem de negro. Quanto mais me apartava dele, mais ele me amou e mais me quis perto. Em nenhum momento desviei o olhar do rosto do Mal. Aí acordei.

Donna R
Enviado por Donna R em 17/11/2013
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