MOSQUITO DA DENGUE

MOSQUITO DA DENGUE

Domingo de verão três horas da tarde, sob o telhado de zinco do meu galpão a sensação térmica beira os cinqüenta graus, se há exagero é porque o calor é muito, ferve a cabeça da gente...

- Zumumum...

É um mosquito irritante que havia me acordado inquieto e inquieto me deixou...Pensei:

- Vou pegar esse “marvado”...

Encontrei um coador grande daqueles de telinha para chá e comecei a zumbir igual a ele...

- Zumumum...

Não sei se meu zumbido era de marcho ou fêmea. Acho que era de fêmea dizem que sós as fêmeas zumbem.

Daí a pouco ele ou ela passou na minha frente e eu pude vê-lo (a) em contraste com a alvura de uma parede onde assentou.

Zás com o coador de chá e o (a) prendi...Foi um sacrifício coloca-lo dentro de um frasco com boca grande, mas nem sei como consegui.

Procurei um epimologista conhecido, nem sei se esse cara ou essa profissão existe. Expliquei tudo direitinho a ele.

Um dia depois me enviou um e-mail dizendo:

- É uma fêmea de dengue e ela está cheia de sangue. O curioso que eu usando um aparelho, ou melhor, um microscópio de alta definição conseguiu ler um aviso preso ao ferrão:

- EU LHES AMO...

GOIÂNIA, 08 DE FEVEREIRO DE 2010.

16/11/13.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 16/11/2013
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