abram seus olhos
Quando coisas inexplicáveis acontecem dentro de você, uma guerra, seguida de um abraço, depois uma facada, e um sorriso bonito, uma voz doce, uma amargura no cérebro, uma perna se quebra, a outra anda pulando descontroladamente e agora como segui-lá?! mandaremos o mordomo, o que seria de uma história se não tivéssemos um mordomo pra colocar a culpa!
como ele pode? como pode decepar aquela pobre perna, esse mordomo merece uma morte, merece a morte agora, busquem um navio um mar também por favor, precisamos de uns piratas fedidos pra empurrarem pela prancha esse mordomo maldito!
que infelicidade, pra que eu vivo, porque eu vivo, pra onde irei agora me afogar em mim mesmo, são tantas coisas que encobrem outras coisas mais importantes, a importância não é importante, porque não posso enfiar uma estaca no meu coração, porque o depois disso pode ser menos tortuoso, e a tranquilidade pode ser perigosa! não isso nunca se sessou, era tudo fingimento, tudo não passava de ilusão divertida, mas agora sabemos que os mortos vão sair de seus caxões, vai ser lindos os reencontros, e as intrigas também!
vamos rezar pelos demônios não nos atacarem dentro de nós mesmos, espero que eles saibam que o justo é utópico, e as as obras de artes consumirão o mundo com seu realismo fatídico, espero que os moços entreguem as suas rosas a tempo pras moças, o fim só não está próximo porque as palavras anteciparão a vida, e todas vão sorrir.
e essas coisas inexplicáveis são explicadas quando vemos de olhos vendados e isso é romântico meus caros não se chateiem!