A Profetiza do Reino - Parte III

Depois de ter salvo o rei da emboscada, e confirmada a arvore familar de Marcella, ela recebeu o direito de ir a corte. As terras dos BlackLeaf haviam sido desapropriadas pelo velho rei, tendo sido divididas entre os nobre no entorno. Marcella não se importava, ela estava onde presisava estar e isso bastava. Porém muitos na corte desgostaram da atitude do rei, para eles ela era uma bruxa. E bruxas tem de ser queimadas.

Eram dias monótons, o rei estava em campanha no norte. O reino estava em constante guerra com seus vizinhos. Eram tempos perigosos, mas o reino se mantinha próspero e as guerras limitadas as fronteiras. O rei que nunca perdeu uma única batalha, como rei, era aclamado como o cavaleiro dos cavaleiros, O cavaleiro sol era como era chamado pelas massas e de fato sua lenda brilhava como tal.

Era uma tarde de inverno, o rei retornava a seu castelo. Um castelo não muito grande, mas muito bem fortificado, ele era praticamente retangular e possuia apenas quatro torres. Mas o murro era alto e grosso, as torres eram bem construidas e posicionadas e o fosso profundo como o mar. O rei era ovacionado em seu caminho para o castelo, ele trajava ainda sua armadura, uma elegante e brilhosa peça de metar, as ombreiras tinham o simbolo de sua casa uma aguía e no tórax um sol, que dissia ser o maior titulo que possuia.

Ao chegar ao castelo todas as cerimonias de bajulação e afins foram feitas pelos membros da corte. Mas ela não estava lá, ela nunca estava."Sirvo melho a meu rei dizendo a verdade e não com bajulações" era oque ela dizia. Ele sabia onde encontra-la. Já era fim de tarde quando o rei conseguiu escapar dos nobres que o atormentavam com problemas pequenos e bajulações inuteis, ele se dirigiu para as abobadas do muro do castelo, mais presisamente para próximo da torre mais baixa. E ela estava lá adimirando o por do sol.

-Eu sabia que viria.- Disse a mulher sem se virar.

-Você ainda me assusta fazendo isso... Mas acho que voce faz de propósito.- E a mulher se virou, As roupas da corte encaixavam perfeitamente em seu corpo, como as estrelas a enfeitar uma bela noie te lua cheia. Era um vestido amarelo, de certa forma simples mas ao mesmo tempo suave, seus cabelos alaranjados já alcançavam a metade da sua altura. Ela estava de costas para o sol as cores geradas por ele no céu faziam com que Marcella parecese ainda mais bela aos olhos do rei.

-Sim, as vezes de próposito.- E sorriu, ela já havia conquistado o coração do rei a muito.- Venha tenho um presente vosa alteza.- E começou a andar na direção da escadaria que levava ao campo abaixo dos murros. O rei a seguiu anguns passos atrás, o caminho até onde jazia o presente do rei foi regado a uma longa conversa sobre oque ocorria no reino, sobre a guerra e as possibilidades para o futuro. Ela de fato era sua melhor conselheira, afinal ela previa o futuro.

Quando chegaram a uma parte do campo interno havia um grande carvalho, e nele jazia uma espada. Uma espada especial, a espada que agora seria do rei.

-Esse é meu presente para você, Um cavaleiro deve ter uma espada a altura de sua lenda. Seu nome é Adheon, Ela foi forjada de um metal muito especial e raro.- Disse enquanto seguia até a espada. A bainha parecia simples, mas o cabo, o cabo era magnífico todo trabalhado em uma única peça de marfim, ná forma de uma aguia de asas abertas. Ela entregou a espada ao rei, que a desembainhou, sua lâmina era feita de um metal dourado semi alaranjado, da mesma cor dos cabelos de Marcella, a espada era linda e leve, leve como uma pluma.Era umagrande damascus mas uma criança conseguiria segura-la.

O rei estava maravilhado, era a peça mais bela que já tinha visto mas ele tinha uma pergunta:

-Porque a bainha de tal espada é algo tão simples?- Disse o rei ainda estudando a espada.

-Ela é como um rei deve ser.-Disse Marcella.- O cabo da espada é como o corpo do rei, Tem de impor respeito e ser magestoso. A lâmina como suas desições, afiadas e rapidas. E a bainha como seu espírito, humilde e gentil.- O rei olhava aquela mulher,"Como uma criatura pode ser tão bela e ao mesmo tempo tão sábia". O rei aceitou o presente, se virou para a mulher e disse:

-Obrigado pelo magnífico presente, toda vez que desembainhar essa espada lembrarei de você.-Marcella sabia que ele diria isso, mas mesmo assim isso não a impediu de corar.

O rei vez uma leve despedida e se retirou, já era noite e o dia seguinte seria importante. Marcella sabia que ele a pediria em casamento na manhã seguinte, os nobres insistiam que ele precisava se casar, que presisava de um herdeiro e não cansavam de tentar empurrar sobre ele suas filhas.

Marcella nunca errou uma previsão, e o dia seguinte não foi uma exeção, os nobre ficaram alvorosados com a noticia. O rei casaria com a bruxa, era oque todos pensavam. Marcella estava feliz, ela sabia que aquilo aconteceria, ela sabia sempre oque ia acontecer, mas aquilo não a impediria de viver, muito menos de ser feliz.

Os meses seguintes foram seguidos de varias execuções, nobres que atentarão contra a vida da futura rainha na maioria, O reino estava em polvorosa, os nobres iritados eles achavam que aquilo era a maior das ofensas. O rei estava começando a ficar extremamente irritado com a cituação. Faltava ainda um mês para a data que Marcella disse ser a melhor para se casarem.

Foram dias dificeis, o reino estava instavel, e então os reinos vizinhos se aproveitaram da cituação para atacar, alguns nobres até se juntaram à incursão.

-Eu fui um tolo em pensar que esse reino era meu por direito. Que sentença cruel não poder fazer aquilo que quero mesmo sendo o rei!-O rei estava triste, seu reino que antes o amava agora o chamava de rei sapo. O rei que fora enfeitiçado pela bruxa. Mas o fato de ter sua amada a seu lado trazia algum acalento a seu coração.

-Se acalme meu amo, das cinzas deste reino serão erguidos os alicerses para um melhor, venha comigo.- Disse marcella.-E traga sua espada é chegada a hora de mostrar a você o nosso destino e o desta terra.

Continua

P H R Garrit
Enviado por P H R Garrit em 09/09/2013
Código do texto: T4473767
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