A jornada da pequena estrela.
Ha muito tempo atrás, em um planeta distante, nenhuma forma de vida ali havia, até que uma estrela, perdendo o rumo de casa, lá se aconchegou.
O pequeno planeta era tão pequeno, mas tão belo, de cores intensas, e perfume único.
Mas a pequena estrela sentia-se só, e após muitos anos ali parada, esqueceu como podia voar, sua longa e bela cauda, foi deteriorado pelo tempo.
Em uma noite colorida, deixou escorrer um pranto, dele nasceu uma flor.
E um sorriso brotou da estrela quase sem brilho, e desse sorriso, despredeu-se uma faisca, que ao tocar o chão, fez brotar outra flor, agora sentia que não estava mais sozinha.
Muitos anos se passaram, e o silêncio das flores, não a fazia se sentir só, compreendia seu silêncio, e se alimentava dele.
Mas o tempo é impiedoso até com as pequenas e frágeis estrelas.
Numa manhã, sem cores, um céu cinza, anormal para aquele pequeno planeta, a estrela amanhecia desfalecida, as flores choravam sua perda, e quando parecia que era o fim, da pobre estrela, a rosa, que era muda,
solta um sussuro,imperceptível aos ouvidos humanos, volta, não nos deixe só.
E eis que dos céus cinzas, uma cor voltou a raiar, e uma poeira dourada desce até a pequena desfalecida, e faz com quê volte a viver a pequena estrela, a verdade e a pureza, dos laços entre ela e as flores, eram fortes demais para serem desfeitos, e antes que caisse a breve noite, trocavam as primeiras palavras em anos.
Agora tornaram-se um único corpo, a estrelas, as flores e o pequeno planeta, e essa energia, beleza, e radiantes sentimentos, as fizeram maior, e hoje elas tem um novo nome, pequeno como seus antigos corpos, mas gigantes como seus laços, hoje são um corpo que todos veneram, pois se tornaram o centro de tudo: O Sol.