A chuva cai e os pudores também

Atrizes: “Amo a forma como elas amam sem amar, desejam sem querer e gozam sem saber”. (DAC, 2007)

Escuto a chuva crepitar nas telhas e penso: Nossa é tão ruim estar só em uma noite de chuva, me faz pensar que aquela assistente social que fala cuspindo, daria uma boa mãe. E o pior de tudo, me leva a lugares que nunca pensei estar. Fazendo-me associar um quê de sexo na cruzada de pernas da crápula da minha patroa. Seria uma noite de muito prazer dominador! Queria poder entrar na casa ao lado, onde o som não tem limite e pedir para que minha vizinha se despisse ao som de seu gosto. E ali, no chão da sala curtir todos aqueles decibéis numa louca dança de corpos úmidos. Me faz acreditar que Dona Carmem tem um potencial inexplorado, e que aquelas mãos fartas, de tanto sovar massas, poderia acariciar como nem é bom falar. Contudo mantive o respeito e tive uma ótima idéia:

Pedi-lhe que me fizesse um bolo, sentei e começamos a conversar em quanto ela rebolava com sua farta anca sovando a massa.

Definitivamente, “a beleza está nos olhos de quem vê”.

DAC

DAC
Enviado por DAC em 01/04/2007
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