O destino é fatal...

Um lindo jardim corria alegremente entre flores e arbustos os entornos de um castelo gigantesco que parecia crescer à vista primeira de um forasteiro até o ápice das torres, que contavam quatro. Uma coroa real habitava o castelo e ele não possuía mulher, pois ficara viúvo havia dois dias: Um dragão atacara a rainha e comera-a em praça pública. O dragão tornara-se humano após o crime e foi preso e decapitado, mas antes disso jogou uma praga sobre o rei: Que ele jamais voltasse a se casar e não tivesse herdeiro.

No terceiro dia após a viagem da rainha, um cavaleiro sem armadura chega ao castelo montado num jumento e pede abrigo, dizendo que estava em busca de um dragão e fica sabendo do ocorrido, mas ele diz que sabe trazer a rainha de volta à vida e todos do reino riem dele, mas ele faz um juramento ao rei e este, esperançoso, decide pôr à prova.

No dia seguinte, o cavaleiro parte de volta para de onde veio, mas levando a cabeça do dragão que, após a morte voltara à sua forma monstruosa, com a promessa de regressar no mês seguinte. Porém, decorrido o tempo, ele não retorna e o rei manda fazer uma busca, mas ninguém sabia dizer onde o cavaleiro morava. O cavaleiro cai no esquecimento, os anos vão passando e o rei viúvo vai envelhecendo até que, decorridos dez anos, uma virgem chega ao castelo e diz ser a reencarnação da rainha. Tinha exatamente dez anos de idade. Eles chamam os místicos e estes descobrem ser realmente a rainha. O rei realiza uma cerimônia de noivado. Depois de três anos, eles se casam e, no dia seguinte, o rei morre e a rainha transforma-se num dragão e voa para longe.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/05/2013
Código do texto: T4273006
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