O Ministério - Capítulo Um: Gato Negro - PARTE 04

Victor, Lilith, Ibis. Estes eram os três traidores e os três responsáveis por todo aquele conflito. Um plano. Tudo aquilo se resumia a um plano, um simples plano. Talvez não tão simples assim, porém um plano tão problemático e complexo que mudaria as vertentes daquele Universo.

Ibis, o Braço Esquerdo de Victor, era alto, possuía 1,88 de altura. Era relativamente forte, mas especialmente nos braços possuía músculos bem definidos. Sua pele era branca, mas levemente bronzeada. Sua expressão era quase sempre fechada, mas quando ao lado de pessoas amadas e em condições propícias mostrava-se uma excelente companhia. Adorava escutar histórias e não se preocupava em pensar, apenas seguia seus instintos, o que o difere muito de seus companheiros.

Por não se preocupar com pensamentos, vive observando as pessoas, este era como um hobby, um que ele jamais se cansara de praticar. Mas deixando de lado o seu ser, atentemo-nos a sua aparência. Seus olhos cor de mel estavam muito bem contornados por maquiagens egípcias usadas por faraós, que além de enfatizá-los, deixavam-no ainda mais belo. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados, como sempre. Usava uma fina tiara de ouro maciço em sua cabeça, exatamente no meio da testa havia um pequeno pingente em forma de cão representando o deus Anubis; seu olhar, já costumeiro, estava desleixado. Seu ombro esquerdo carregava a grande alça que prendia a sua, ainda maior, espada.

Cleópatra, este era seu nome. Uma grande espada em forma de meia lua com bem mais que dois metros, na verdade, ela era quase o dobro de seu dono. Seu formato era extremamente similar as enormes espadas japonesas odachi. Sua lâmina era negra, totalmente trabalhada em detalhes que variavam entre o branco e prata. Havendo no centro, cortando-a verticalmente, uma grande linha sem bordas definidas e completamente inconstantes. Ora formando ramos que a atravessavam até sua outra face, ora retornando a sua face original, ou ainda se desfazendo por completo e formando os detalhes mais belos que uma espada era capaz de possuir.

Ibis vestia-se como um egípcio nada convencional. Ele misturava roupas egípcias com contemporâneas. Havia um sobretudo simples, de cor bege que se estendia até as coxas, deixando seus peitos e pernas expostos. Sendo esta peça presa por um largo cinto branco de bordas douradas completamente trabalhadas em estampas da mesma cultura. Sobre esta peça há uma túnica de fios de ouro extremamente leve e fina, que o cobre até os pés. Esta túnica torna sua roupa deveras elegante e bonita. Em seu braço há um bracelete de ouro que contrasta bem com seu tom de pele.

Mas há um detalhe que muito chama a atenção a cada vez que este fala: em sua língua está cravada uma cruz egípcia, a cruz ansata, símbolo egípcio da vida eterna. Aquele era Ibis, o braço esquerdo de Victor: o homem em quem mais confiava.

Se Ibis era o homem em quem Victor mais confiava, a mulher que detinha tal feito era seu braço direito: A Barreira Viva, Lilith. Diferente de Elizabeth, ela não era a mais linda, e muito menos a mais estilosa, charmosa ou o exemplo da mulher perfeita. Lilith realmente não era nada daquilo, ela estava mais para um tipo diferente de mulher, o tipo de mulher que se preocupa consigo mesmo, com suas opiniões e com o seu próprio bem estar. Ela era o tipo que jamais iria se preparar, arrumar e se embelezar para os homens em geral, por amor: talvez; por outro motivo: jamais.

Ela era baixa, apenas 1,65 m, possuía dois olhos azuis enormes e profundos, claramente determinados. Seus cabelos eram divididos de forma que o lado direito era um cacho perfeitamente penteado da cor rosa e o lado esquerdo era uma trança de sua cor natural: o preto. Aquele ser pequenino parecia uma boneca fofa, mas paradoxalmente ela era lindamente desleixada e sexy(?).

Suas roupas eram muito parecidas com as das lolitas japonesas. Usava um vestido um pouco acima do joelho de cor vermelha, que era justo no busto e estufado abaixo da cintura, havendo uma série de detalhes que deixava-o ainda mais bonito e chamativo. Lilith era, de forma quase estranha, muito diferente de outras mulheres, ela possuía um estilo completamente próprio, um estilo que fazia dela única. Suas expressões transpiravam confiança e determinação e deixava transparecer o que viera fazer ali.

Entre os dois escudeiros de vestes estranhas estava situado Victor. O homem que causara toda aquela rebelião era, provavelmente, o mais estranho de todos. Ele usava uma calça jeans, uma camiseta gola V preta e um casaco marrom com capuz, além de um colar feito por ele mesmo que continha um coração, o Yin e Yang, um anel feito de latão e um anel em forma de máscara, além de um cristal falso. Victor era desengonçado, desajeitado, e desatento. O exemplo perfeito de uma pessoa lerda. E como diria ele mesmo, a representação ideal de “um pirralho de merda que pensa que é gente”.

Seus olhos eram castanho escuro, sua pele era parcialmente alva, afinal quase todo o seu corpo era tomado por sardas, enquanto sua altura era mediana 1,75 m. Seus cabelos, talvez, fossem as únicas coisas que chamassem a atenção nele, afinal ele não era bonito e muito menos atlético, seu corpo era normal, tudo naquele menino era normal, apesar de seu cabelo não. A cor natural de seu cabelo era instável, ele nasceu com cabelos ruivos, se tornaram castanho claro, variando para um castanho escuro (quase preto) e dependendo do reflexo da luz podia assumir tons de avermelhados, até um castanho bem claro.

Contudo, atualmente o seu cabelo não era natural. Seu cabelo fora descolorido e posteriormente tingido de branco (como a neve), mas não por completo. Suas pontas eram de um vermelho escuro, não tanto quanto o vinho e menos claro de chamas. Sendo que seu comprimento ia até suas (relativamente grandes) orelhas, e era curiosamente um liso meio rebelde. Aquele menino comum era o causador de todo aquele tumulto universal que acabara de se iniciar, e principalmente: era ele a mente diabólica por trás daquele insano plano.

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Victor Said ss
Enviado por Victor Said ss em 21/04/2013
Reeditado em 21/04/2013
Código do texto: T4252279
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