IMAGEM FEITA NO COREL POR VALDEMIRO MENDONÇA
(MARTE... VIVO ENFIM)
(MARTE... VIVO ENFIM)
Aos poucos as pessoas retornaram às casas, houve uma grande festa, pois, o último garoto de menor idade havia completado dezoitos anos e agora todos eram donos dos seus narizes, algumas pessoas começaram a ter saudades da comida feita na maneira antiga, como ainda não tinham grãos nascidos no solo de Marte, eles pegavam tudo na RM 01 e faziam suas comidas em casa, era um Rob interessante, porque dava ensejo para convites de um casal para outro e as reuniões acabaram por se tornar rapidamente um compromisso social de importância, daí começou a aparecer a necessidade se criar mais eventos onde pudessem mitigar a saudade da terra, assim surgiram os times de futebol, alguns com nomes pomposos como: “Sideral jovem, Marte futebol clube, Corinthians marciano, Flavaflubota” Outros deram nome engraçados, como: “Quebra dedos FC, Arranca toco FC, Saias Sutiã Calcinha e outro para rivalizar deram nome: Cuecas casa de Pinto” Apareceram times de vôlei de basquete, natação, enfim breve Marte poderia realizar até a sua primeira olimpíada.
Às porções secas estavam já bem definidas fora da grande gleba, às águas se acalmaram e as chuvas ainda abundantes começavam a obedecer às estações e no inverno elas caiam muito menos, dando lugar à neve em algumas partes. Os primeiro imigrantes começaram a chegar e ocupar suas áreas sempre com demarcações iguais, com o direito de ocupar o local que mais lhes agradassem, única vantagem de quem chegava primeiro e estes foram os que solicitaram a ajuda do Brasil tendo transportes e toda a ajuda para se instalarem nos locais escolhidos. Tudo tinha sido acertado no grande acordo, apesar de que houve muita discussão com as nações consideradas grandes potências se recusando a aceitar porções de terra iguais à outra de nações menores e cinco delas não aceitaram ajuda para mandarem seus representantes alegando que o fariam por seus próprios meios, engraçado é que as maiores potências do planeta não só aceitaram como garantiram que ajudariam a fazer valer a carta Magna interplanetária e o que se temia dos maiores e ricos países não se concretizou, parece que Marte de repente não tinha mais tantas importâncias comerciais e sim estratégicas para servir de ponte para outros mundos.
No consenso das nações que anuíram ao acordo e foi em torno de 97% decidiu-se que a grande gleba continuaria a ser como um Jardim do Éden e passaria a ser considerada a capital do planeta Marte podendo cada nação ter ali uma embaixada com direitos iguais, também foi sacramentado que jamais haveria moedas de trocas de qualquer espécie no país, os serviços seriam executados por quem precisasse e se a empreitada fosse maior do que ele ou um grupo pudesse realizar, simplesmente pediam ajuda e o sistema criaria condições para que isto fosse feito, desde que aprovado pelo conselho. Foi debatido o fato de não haver incentivo para se trabalhar, já que tudo era de graça e não haveria recompensa para quem trabalhasse... Para resolver este problema foi criado o grau em escala. Quanto mais a pessoa trabalhasse em prol da coletividade, mais ele seria graduado na escala de valores e importância diante do cenário internacional, assim pode-se dizer que o dinheiro marciano é a fama que cada indivíduo conseguisse angariar até chegar a um titulo que lhe daria poder de mando no conselho.
Este “grau” poderia ser alcançado por qualquer individuo em qualquer espécie de atividade desde que feito para o bem público, assim ele alcançaria fama se destacando, somente o individuo preguiçoso por completo não teria qualquer importância, mas jamais seria considerado um pária e tais pessoas seriam tratadas como doente do mal da ociosidade. Talvez nunca houvesse um marciano assim, pois todo ser humano tem capacidade para criar algo ou exercer alguma atividade já existente; Na arte existem milhares de coisas que são uteis de um para outro individuo e sempre há de se encontrar algo que possa ser útil à coletividade. E onde anda Ana Margarida? Esta pergunta se fez de repente por algum membro do clube onde Ana Margarida frequentava. Ela era uma recém-chegada da terra e veio antes do seu namorado com planos para viverem no novo mundo, mas quando ele soube que não poderia transportar e não haveria drogas em Marte desistiu de viajar.
Margarida sabia deste item no contrato, mas escondeu dele, o namorado era parvo de tanta droga que usara na adolescência e só deu pela coisa na hora do embarque com uma mala cheia de todo tipo de drogas que ele pensava em ganhar alguma coisa em Marte. Na terra tudo agora era livre e a maior parte da juventude usava de tudo ou não usava nada. Quem na se drogava eram mandatários em todos os setores principalmente do serviço publico, os drogado eram dependentes dos governos ou dos que trabalhavam. Tais pessoas eram consideradas párias, mas a quantidade era muito grande e viviam em guerra constante entre si e o governo que não os atacavam se não fossem atacados, mas quando algum drogado feria um personagem considerado descente, a policia o rastreava e matava, Margarida era boa moça e não viciada em drogas, mas o coração não obedece à razão e se apaixonou pelos olhos castanhos e o jeito desprotegido de Sergio, achou que se ele não estivesse perto das drogas ele deixaria os vícios. O plano deu errado e agora ela estava ali só e arrependida.
Por contrato ela só poderia regressar a terra depois de um ano de permanência no planeta, não via uma solução, mas não a procurou, pensava que ninguém lha daria ouvidos e fez a única coisa que acreditou que a livraria de todos os males. Na sua micro nave que todos tinham iguais e eram as substitutas das motos antigas, ela saiu das vistas dos amigos e saiu da grande gleba procurando por nada em lugar nenhum, entrou numa ravina de arbustos densos, desligou seu veiculo e como era experta em computação, desligou o sistema de rastreamento, após escondê-la bem entre os arbustos se preparou num ritual triste para o que se propusera, forrou um lençol branco e enfeitou com flores silvestre, deitando se sobre elas cobrindo-se o máximo com outras que deixara ao lado. Após achar que estava pronta, simplesmente cortou os pulsos com um antigo estilete se preparando para ser a primeira pessoa a morrer em Marte.
Mary Josi e João Correia, dois jovens que estavam dividindo uma casa e sócios numa gleba à beira do grande rio, acharam que poderiam ser uteis com suas experiências em vegetais de toda espécie, nisto a especialista era a Mary, mas quem disse que João a deixaria ir sozinha, requisitaram uma nave maior e mais confortável para os dois que incluía dormitório e a exemplo de muitos que estavam prestando serviços extras no planeta, partiram para a aventura maior, “serem uteis a coletividade”. Nas primeiras florestas as árvores cresciam rapidamente e atingiriam grandes alturas, “um terço maior que as árvores da terra”, isto por causa da menor gravidade, assim como se esperava que os próprios animais também ficassem maiores que seus antepassados, incluindo os futuros humanos que ali nascessem. O trabalho era importante e já tinham catalogado várias espécie de vegetais, como as ravinas e grotas eram mais sujeitas às anomalias genéticas com pequenas mudanças de algum espécime, eram estes locais os mais procurados pelos dois cientistas poetas, e foi assim que para a sorte da jovem Ana Margarida eles entraram justamente onde ela estava agonizando mas já sem sentir dores , pois, caíra num sono profundo e mortal.
Não eram médicos, e não podiam fazer muito, muito pela jovem a não ser chamar o socorro, por outro lado sabiam que a linda jovem seria mandada de volta aterra e nunca mais poderia voltar a sair de lá, eles não sabiam o porquê da atitude de uma pessoa tão jovem muito mais do que eles faria uma coisa tão idiota como atentar contra a própria vida, mas não tinham como saber e resolveram apelar para o único amigo que poderia ajudá-los. Entraram em contato com o próprio comandante Mirote e num canal exclusivo para os poetas amigos é que foram atendidos, explicaram a situação meio afobados, mas o comandante percebeu logo a preocupação dos seus amigos e chamou um médico seu conhecido de muitos anos e que chegara com ele em Marte como diretor da equipe médica. Chamou o amigo e expos a situação, no mesmo instante ele e a equipe estavam partindo para o local à velocidade do pensamento, a nave foi programada para estacionar à três metros de altura do sinal emitido pela nave de João e Josy, do instante que recebera o comunicado até estarem lá tinham se passado menos detrês minutos, o sangue tinha sido estancado e esta ação salvou a moça da morte, a equipe não perdeu tempo e em poucos minutos a moça reviveu. Seus pulsos foram fechados com tecnologia tão avançada que no local não ficara nenhuma marca.
Enquanto a equipe de quatro pessoas todos mais amigos do que subalternos de Mirote e o Dr. Helio trabalhava os Três outros amigos resolviam o que fazer. Quando a moça voltou a si, ficou envergonhada ao ver o comandante em pessoa ali junto dela e começou a chorar. Josy a abraçou e o Mirote confortou-a dizendo que tudo iria dar certo. Quando ela se acalmou, para não fazê-la contar uma história que lhe causaria dissabores, o médico perguntou se ela permitiria que ele colocasse nela uma sonda RT ou: “sonda razão tempo”. Ela permitiu e foi levada a um estado hipnótico, no mesmo instante uma tela começou a mostrar sua vida desde dois anos antes, tempo que ele julgou ser suficiente para descobrir o que a fizera tomar tão drástica decisão. Quando viram o que aconteceu todos se emocionaram, nos tempos modernos era difícil alguém se dar ao amor como ela. Mirote resolveu que a ajudaria como pudesse, começando por pedir a todos ali que mantivessem segredo absoluto sobre o que acontecera. Não era o procedimento correto, mas o coração às vezes fala mais alto do que tudo e neste instante os corações ali presentes é que falaram por eles.
Ana Margarida acordou do transe e Mirote dispensou a equipe médica, consertando a pequena nave de Ana e partindo com ela para certa casinha que ele conhecia bem e frequentava. Antes de partir pediu a João e Josi para encontrá-los à noite no destino que ele lhes revelara e partiu.
Às porções secas estavam já bem definidas fora da grande gleba, às águas se acalmaram e as chuvas ainda abundantes começavam a obedecer às estações e no inverno elas caiam muito menos, dando lugar à neve em algumas partes. Os primeiro imigrantes começaram a chegar e ocupar suas áreas sempre com demarcações iguais, com o direito de ocupar o local que mais lhes agradassem, única vantagem de quem chegava primeiro e estes foram os que solicitaram a ajuda do Brasil tendo transportes e toda a ajuda para se instalarem nos locais escolhidos. Tudo tinha sido acertado no grande acordo, apesar de que houve muita discussão com as nações consideradas grandes potências se recusando a aceitar porções de terra iguais à outra de nações menores e cinco delas não aceitaram ajuda para mandarem seus representantes alegando que o fariam por seus próprios meios, engraçado é que as maiores potências do planeta não só aceitaram como garantiram que ajudariam a fazer valer a carta Magna interplanetária e o que se temia dos maiores e ricos países não se concretizou, parece que Marte de repente não tinha mais tantas importâncias comerciais e sim estratégicas para servir de ponte para outros mundos.
No consenso das nações que anuíram ao acordo e foi em torno de 97% decidiu-se que a grande gleba continuaria a ser como um Jardim do Éden e passaria a ser considerada a capital do planeta Marte podendo cada nação ter ali uma embaixada com direitos iguais, também foi sacramentado que jamais haveria moedas de trocas de qualquer espécie no país, os serviços seriam executados por quem precisasse e se a empreitada fosse maior do que ele ou um grupo pudesse realizar, simplesmente pediam ajuda e o sistema criaria condições para que isto fosse feito, desde que aprovado pelo conselho. Foi debatido o fato de não haver incentivo para se trabalhar, já que tudo era de graça e não haveria recompensa para quem trabalhasse... Para resolver este problema foi criado o grau em escala. Quanto mais a pessoa trabalhasse em prol da coletividade, mais ele seria graduado na escala de valores e importância diante do cenário internacional, assim pode-se dizer que o dinheiro marciano é a fama que cada indivíduo conseguisse angariar até chegar a um titulo que lhe daria poder de mando no conselho.
Este “grau” poderia ser alcançado por qualquer individuo em qualquer espécie de atividade desde que feito para o bem público, assim ele alcançaria fama se destacando, somente o individuo preguiçoso por completo não teria qualquer importância, mas jamais seria considerado um pária e tais pessoas seriam tratadas como doente do mal da ociosidade. Talvez nunca houvesse um marciano assim, pois todo ser humano tem capacidade para criar algo ou exercer alguma atividade já existente; Na arte existem milhares de coisas que são uteis de um para outro individuo e sempre há de se encontrar algo que possa ser útil à coletividade. E onde anda Ana Margarida? Esta pergunta se fez de repente por algum membro do clube onde Ana Margarida frequentava. Ela era uma recém-chegada da terra e veio antes do seu namorado com planos para viverem no novo mundo, mas quando ele soube que não poderia transportar e não haveria drogas em Marte desistiu de viajar.
Margarida sabia deste item no contrato, mas escondeu dele, o namorado era parvo de tanta droga que usara na adolescência e só deu pela coisa na hora do embarque com uma mala cheia de todo tipo de drogas que ele pensava em ganhar alguma coisa em Marte. Na terra tudo agora era livre e a maior parte da juventude usava de tudo ou não usava nada. Quem na se drogava eram mandatários em todos os setores principalmente do serviço publico, os drogado eram dependentes dos governos ou dos que trabalhavam. Tais pessoas eram consideradas párias, mas a quantidade era muito grande e viviam em guerra constante entre si e o governo que não os atacavam se não fossem atacados, mas quando algum drogado feria um personagem considerado descente, a policia o rastreava e matava, Margarida era boa moça e não viciada em drogas, mas o coração não obedece à razão e se apaixonou pelos olhos castanhos e o jeito desprotegido de Sergio, achou que se ele não estivesse perto das drogas ele deixaria os vícios. O plano deu errado e agora ela estava ali só e arrependida.
Por contrato ela só poderia regressar a terra depois de um ano de permanência no planeta, não via uma solução, mas não a procurou, pensava que ninguém lha daria ouvidos e fez a única coisa que acreditou que a livraria de todos os males. Na sua micro nave que todos tinham iguais e eram as substitutas das motos antigas, ela saiu das vistas dos amigos e saiu da grande gleba procurando por nada em lugar nenhum, entrou numa ravina de arbustos densos, desligou seu veiculo e como era experta em computação, desligou o sistema de rastreamento, após escondê-la bem entre os arbustos se preparou num ritual triste para o que se propusera, forrou um lençol branco e enfeitou com flores silvestre, deitando se sobre elas cobrindo-se o máximo com outras que deixara ao lado. Após achar que estava pronta, simplesmente cortou os pulsos com um antigo estilete se preparando para ser a primeira pessoa a morrer em Marte.
Mary Josi e João Correia, dois jovens que estavam dividindo uma casa e sócios numa gleba à beira do grande rio, acharam que poderiam ser uteis com suas experiências em vegetais de toda espécie, nisto a especialista era a Mary, mas quem disse que João a deixaria ir sozinha, requisitaram uma nave maior e mais confortável para os dois que incluía dormitório e a exemplo de muitos que estavam prestando serviços extras no planeta, partiram para a aventura maior, “serem uteis a coletividade”. Nas primeiras florestas as árvores cresciam rapidamente e atingiriam grandes alturas, “um terço maior que as árvores da terra”, isto por causa da menor gravidade, assim como se esperava que os próprios animais também ficassem maiores que seus antepassados, incluindo os futuros humanos que ali nascessem. O trabalho era importante e já tinham catalogado várias espécie de vegetais, como as ravinas e grotas eram mais sujeitas às anomalias genéticas com pequenas mudanças de algum espécime, eram estes locais os mais procurados pelos dois cientistas poetas, e foi assim que para a sorte da jovem Ana Margarida eles entraram justamente onde ela estava agonizando mas já sem sentir dores , pois, caíra num sono profundo e mortal.
Não eram médicos, e não podiam fazer muito, muito pela jovem a não ser chamar o socorro, por outro lado sabiam que a linda jovem seria mandada de volta aterra e nunca mais poderia voltar a sair de lá, eles não sabiam o porquê da atitude de uma pessoa tão jovem muito mais do que eles faria uma coisa tão idiota como atentar contra a própria vida, mas não tinham como saber e resolveram apelar para o único amigo que poderia ajudá-los. Entraram em contato com o próprio comandante Mirote e num canal exclusivo para os poetas amigos é que foram atendidos, explicaram a situação meio afobados, mas o comandante percebeu logo a preocupação dos seus amigos e chamou um médico seu conhecido de muitos anos e que chegara com ele em Marte como diretor da equipe médica. Chamou o amigo e expos a situação, no mesmo instante ele e a equipe estavam partindo para o local à velocidade do pensamento, a nave foi programada para estacionar à três metros de altura do sinal emitido pela nave de João e Josy, do instante que recebera o comunicado até estarem lá tinham se passado menos detrês minutos, o sangue tinha sido estancado e esta ação salvou a moça da morte, a equipe não perdeu tempo e em poucos minutos a moça reviveu. Seus pulsos foram fechados com tecnologia tão avançada que no local não ficara nenhuma marca.
Enquanto a equipe de quatro pessoas todos mais amigos do que subalternos de Mirote e o Dr. Helio trabalhava os Três outros amigos resolviam o que fazer. Quando a moça voltou a si, ficou envergonhada ao ver o comandante em pessoa ali junto dela e começou a chorar. Josy a abraçou e o Mirote confortou-a dizendo que tudo iria dar certo. Quando ela se acalmou, para não fazê-la contar uma história que lhe causaria dissabores, o médico perguntou se ela permitiria que ele colocasse nela uma sonda RT ou: “sonda razão tempo”. Ela permitiu e foi levada a um estado hipnótico, no mesmo instante uma tela começou a mostrar sua vida desde dois anos antes, tempo que ele julgou ser suficiente para descobrir o que a fizera tomar tão drástica decisão. Quando viram o que aconteceu todos se emocionaram, nos tempos modernos era difícil alguém se dar ao amor como ela. Mirote resolveu que a ajudaria como pudesse, começando por pedir a todos ali que mantivessem segredo absoluto sobre o que acontecera. Não era o procedimento correto, mas o coração às vezes fala mais alto do que tudo e neste instante os corações ali presentes é que falaram por eles.
Ana Margarida acordou do transe e Mirote dispensou a equipe médica, consertando a pequena nave de Ana e partindo com ela para certa casinha que ele conhecia bem e frequentava. Antes de partir pediu a João e Josi para encontrá-los à noite no destino que ele lhes revelara e partiu.