VOANDO EM MARTE.
Rapidamente as motos começaram a ganhar velocidade e os pilotos sentindo como era fácil pilotar aceleraram as máquinas até a velocidade máxima de quinhentos quilômetros por hora, sempre um piloto à frente, dois pilotos lado a lado e um atrás fechando a esquadrilha. Mari Josi pilotava atenta aos meandros do terreno e logo alguma coisa lhe chamou a atenção, Um encosta parecidas com falésias, mas de altura de um quilômetro mais ou menos e muitas cavernas. Como estava a frente do grupo levantou a mão direita e todos diminuíram a velocidade, quando estavam há apenas vinte por hora ela dirigiu-se às cavernas existentes nas encostas, mas para sua surpresa as cavernas só davam acesso até doze metros, a um metro do campo de força solidificado, as motos paravam e ficavam funcionando e esperando o próximo comando, mesmo assim os pilotos resolveram continuara entrando e saído das cavernas, a maioria era apena rochas ou calcário mole, que deixavam evidências pela quantidade de material rolado delas para o exterior e não tinham grande importância, no diâmetro variando de quinze e vinte metros.
Dílson moveu sua moto em direção a uma grande abertura na barranca e entrou estacando a moto nos doze metros e ficou maravilhado retonando à entrada e chamando os outros para entrar. Esta caverna tinha mais de cem metros de diâmetro, seguido de Mary Josi, Simone, Tina e João Correia que ficaram boquiabertos com o que viram. A caverna era formada de gelo transparente e colorido com nuances variado nas paredes enormes e dava um ar misterioso e um arrepio ao pensar no que poderia se esconder ali dentro. No mesmo instante João sempre com pensamento práticos e antevendo a importância da descoberta, propôs chamarem a base e relatar o achado. Quando chamou, Mirote respondeu já adiantando que estavam sabendo da caverna, explicou que as guardiãs viram tudo pelas câmeras e vendo que era importante o avisara, já enviamos uma equipe de Geólogos e espeleólogos com Paulo Jeser no comando, como estão voando numa nave de pesquisa muito potente, já devem estar próximos daí. Agradeço de coração o interesse em ajudar.
Dentro de três minutos a pequena nave parou na entrada da caverna e logo que as motos se afastaram ela entrou. Abrindo uma das comportas convidou os quatros motonautas a entrarem na nave. Fechou a comporta e deu ordens para a nave prosseguir abrindo com os raios especiais o campo do superaço, enquanto isto dava os parabéns ao quarteto pela descoberta dizendo: com certeza descobriríamos este lugar mais cedo ou mais tarde, nossas câmeras sondas estão por toda parte justamente procurando este tipo de caverna, o fato de ela estar com as paredes congeladas e não parece ter um fim, pode ser o que precisamos para nossa tarefa de revigorarmos o planeta. Mary Josy perguntou sobre o gelo, tinha ouvido muitos comentários de que o gelo marciano era composto de gás carbônico, mas o engenheiro foi categórico, não este gelo, o gelo feito de gás carbônico é mais na superfície plana, este é de águas como as conhecemos,
Antes de abrir a parede perguntou aos pilotos das motos se queriam ir com ele ou retornar e continuar o passeio, O grupo se entreolhou e decidiram irem com a nave, afinal, eles foram os descobridores da caverna, se podiam ir juntos na nave, é o que fariam. Paulo abraçou sua esposa e disse vamos ver até onde vai este mistério, ela confiante sorriu e enlaçou sua cintura dizendo vamos lá meu comandante. A nave disparou um raio azul e a uma ordem de Paulo ele passou para a cor vermelha e a nave penetrou através da parede, quando acabou de passar, o raio voltou a ficar azul e a parede se fechou atrás deles. A caverna se alargou para o dobro do inicio e a nave chegou a dez quilometro abaixo do nível que tinha entrado, Paulo mandou parar e fazer uma leitura de ondas detrassônicas nas quatro direções da caverna, enquanto aguardava o resultado chamou a base e apareceu a figura de Mirote e do general Antonio com cara de ansiedade na tela de comunicação. Paulo os situou da posição da RM 86 e neste instante chegou o comunicado do exame, ele olhou e informou ao comandante, temos gelo nas quatro direções a perder da curva geográfica do planeta, não podemos fazer uma leitura na curvatura da superfície, mas até quinhentos metros de onde ele atingiu a superfície, registrou gelo, parece que é como calculamos antes, Marte tem a metade do seu tamanho em água, se descongelado.
Estamos apenas a dez quilômetros de profundidade, marte tem 4.897 quilômetros de raio, vamos descer uma pouco mais e fazer mais algumas leituras. Mirote disse: - troquei algumas ideias com Antonio e achamos que devem descer no máximo quinhentos quilômetros, isto se a caverna chegar a esta profundidade, - vai muito além, respondeu Paulo, checamos com um raio ultrassônico e ele alcançou oitocentos quilômetros vazios, provavelmente ela deve ter feito uma curva, mas só saberemos quando alcançar esta distância. - Certo, mantenha-nos informados respondeu o comandante. Paulo deu ordens para lançarem um laser com diâmetro maior que o da nave, isto foi feito e se constatou que ele alcançava o final da reta com o mesmo diâmetro. Paulo mandou aumentar a velocidade e apesar dos equipamentos estarem registrando tudo para averiguações futuras, em poucos mais de um minuto alcançaram o final da reta, como Paulo previra, a caverna mudava bruscamente de direção e novamente se perdia de vista. Numa nova leitura ela dava nova reta com mil e quinhentos quilômetros em decida brusca e aí ou acabava ou mudava novamente de direção.
Paulo mandou fazer as mediadas de antes e constatou agora uma distância muito maior de puro gelo. Mas com uma crosta maior de rocha. Mandou usarem as perfuratrizes e retiraram amostras do gelo de vários lugares, mandou a nave retornar e a cada cem quilômetros retirarem mais amostras até a saída da caverna. Ao chegarem à saída, usaram o mesmo processo para sair. Tinham se passado apenas uma hora desde a entrada na caverna e os pilotos resolveram continuar o passeio nas motos, Paulo agradeceu a participação e a nave voltou a base enquanto os motonautas seguiam eufóricos em busca de novas aventuras.
Interação do poeta Chinxola, obrigado mestre.
Com dedicação e tempo integral
Segue o TROVADOR DAS ALTEROSAS
Comandando sua nave espacial
Que mesmo sem asas
Navega pelo grande sideral
E tripulação, distante das casas.
Dílson moveu sua moto em direção a uma grande abertura na barranca e entrou estacando a moto nos doze metros e ficou maravilhado retonando à entrada e chamando os outros para entrar. Esta caverna tinha mais de cem metros de diâmetro, seguido de Mary Josi, Simone, Tina e João Correia que ficaram boquiabertos com o que viram. A caverna era formada de gelo transparente e colorido com nuances variado nas paredes enormes e dava um ar misterioso e um arrepio ao pensar no que poderia se esconder ali dentro. No mesmo instante João sempre com pensamento práticos e antevendo a importância da descoberta, propôs chamarem a base e relatar o achado. Quando chamou, Mirote respondeu já adiantando que estavam sabendo da caverna, explicou que as guardiãs viram tudo pelas câmeras e vendo que era importante o avisara, já enviamos uma equipe de Geólogos e espeleólogos com Paulo Jeser no comando, como estão voando numa nave de pesquisa muito potente, já devem estar próximos daí. Agradeço de coração o interesse em ajudar.
Dentro de três minutos a pequena nave parou na entrada da caverna e logo que as motos se afastaram ela entrou. Abrindo uma das comportas convidou os quatros motonautas a entrarem na nave. Fechou a comporta e deu ordens para a nave prosseguir abrindo com os raios especiais o campo do superaço, enquanto isto dava os parabéns ao quarteto pela descoberta dizendo: com certeza descobriríamos este lugar mais cedo ou mais tarde, nossas câmeras sondas estão por toda parte justamente procurando este tipo de caverna, o fato de ela estar com as paredes congeladas e não parece ter um fim, pode ser o que precisamos para nossa tarefa de revigorarmos o planeta. Mary Josy perguntou sobre o gelo, tinha ouvido muitos comentários de que o gelo marciano era composto de gás carbônico, mas o engenheiro foi categórico, não este gelo, o gelo feito de gás carbônico é mais na superfície plana, este é de águas como as conhecemos,
Antes de abrir a parede perguntou aos pilotos das motos se queriam ir com ele ou retornar e continuar o passeio, O grupo se entreolhou e decidiram irem com a nave, afinal, eles foram os descobridores da caverna, se podiam ir juntos na nave, é o que fariam. Paulo abraçou sua esposa e disse vamos ver até onde vai este mistério, ela confiante sorriu e enlaçou sua cintura dizendo vamos lá meu comandante. A nave disparou um raio azul e a uma ordem de Paulo ele passou para a cor vermelha e a nave penetrou através da parede, quando acabou de passar, o raio voltou a ficar azul e a parede se fechou atrás deles. A caverna se alargou para o dobro do inicio e a nave chegou a dez quilometro abaixo do nível que tinha entrado, Paulo mandou parar e fazer uma leitura de ondas detrassônicas nas quatro direções da caverna, enquanto aguardava o resultado chamou a base e apareceu a figura de Mirote e do general Antonio com cara de ansiedade na tela de comunicação. Paulo os situou da posição da RM 86 e neste instante chegou o comunicado do exame, ele olhou e informou ao comandante, temos gelo nas quatro direções a perder da curva geográfica do planeta, não podemos fazer uma leitura na curvatura da superfície, mas até quinhentos metros de onde ele atingiu a superfície, registrou gelo, parece que é como calculamos antes, Marte tem a metade do seu tamanho em água, se descongelado.
Estamos apenas a dez quilômetros de profundidade, marte tem 4.897 quilômetros de raio, vamos descer uma pouco mais e fazer mais algumas leituras. Mirote disse: - troquei algumas ideias com Antonio e achamos que devem descer no máximo quinhentos quilômetros, isto se a caverna chegar a esta profundidade, - vai muito além, respondeu Paulo, checamos com um raio ultrassônico e ele alcançou oitocentos quilômetros vazios, provavelmente ela deve ter feito uma curva, mas só saberemos quando alcançar esta distância. - Certo, mantenha-nos informados respondeu o comandante. Paulo deu ordens para lançarem um laser com diâmetro maior que o da nave, isto foi feito e se constatou que ele alcançava o final da reta com o mesmo diâmetro. Paulo mandou aumentar a velocidade e apesar dos equipamentos estarem registrando tudo para averiguações futuras, em poucos mais de um minuto alcançaram o final da reta, como Paulo previra, a caverna mudava bruscamente de direção e novamente se perdia de vista. Numa nova leitura ela dava nova reta com mil e quinhentos quilômetros em decida brusca e aí ou acabava ou mudava novamente de direção.
Paulo mandou fazer as mediadas de antes e constatou agora uma distância muito maior de puro gelo. Mas com uma crosta maior de rocha. Mandou usarem as perfuratrizes e retiraram amostras do gelo de vários lugares, mandou a nave retornar e a cada cem quilômetros retirarem mais amostras até a saída da caverna. Ao chegarem à saída, usaram o mesmo processo para sair. Tinham se passado apenas uma hora desde a entrada na caverna e os pilotos resolveram continuar o passeio nas motos, Paulo agradeceu a participação e a nave voltou a base enquanto os motonautas seguiam eufóricos em busca de novas aventuras.
Interação do poeta Chinxola, obrigado mestre.
Com dedicação e tempo integral
Segue o TROVADOR DAS ALTEROSAS
Comandando sua nave espacial
Que mesmo sem asas
Navega pelo grande sideral
E tripulação, distante das casas.