CAPITULO 10 Marte

“NA LUA”

Três horas mais tarde regressaram à nave todos que tinham saído para o passeio, na verdade todos os poetas, a única que ficou foi à famigerada PF 18 que ficou na cabine tentando entrar em contato com certo país na terra. O que ela não sabia que qualquer destas tentativas era registrada na nave mãe, mesmo codificada com ela fingindo-se revoltada procurando passar para uma agência de advogados.

A mensagem cifrada foi prontamente decodificadas e o comandante sorriu, já suspeitava da garota, não tomaria nenhuma atitude agora, dentro de uma hora chegaria uma pequena nave da terra trazendo três pessoas e ele aguardaria esta chegada. Os passageiros se assustaram quando viram a nave se aproximar da nave mãe, ela encostou-se e acoplada numa das comportas aguardou a liberação de abrir a escotilha que dava acesso ao interior da RM 01. A voz do General soou forte e bem timbrada nos transmissores acalmando todos e explicando a finalidade da intromissão.

Quando a porta se abriu saíram por ela, a PF 06, um mulher morena, alta magra que provocou suspiros na rapaziada, sua pele morena curtida certamente nas praias do Rio, era coberto parcialmente pela saia justa, um palmos acima dos joelhos, uma blusa de seda, florida e sem espalhafato, mas muito decotada, deixando ver até quase á cintura e um bolsa pequena decorada com flores lilás, uma pequena tiara com as mesmas flores da bolsa rodeava sua cabeça de cabelos crespos, mas muito bem cuidados, completava sua indumentária. Uma pasta cor de rosa estava segura na sua mão esquerda de unhas longas e encumbucadas, que eram lindas, mas um perigo no caso de uma luta corporal, pois, eram verdadeiras navalhas, sua sigla não era TF por pedido dela própria, pois além de agente especial ela é poetisa dos muitos recantos deste mundo.

Um pouco séria se aproximou do General e sorriu com sua grande boca e dentes perfeitamente alinhados brancos, parecendo uma deusa africana de traços suaves e porte elegante com a cor temperada de uma beleza marcante como só o Brasil poderia conceber. Cumprimento o General lhe entregando a pasta que ele abriu de imediato, já sabendo o que encontraria dentro. Leu apenas o suficiente para confirmar suas suspeitas da PF 18, Chamou o casal vinte da ABIN deu-lhe uma missão falada em voz baixa, eles saíram dirigindo-se à cabine da PF 18, no caminho recrutaram a equipe de TM E TF que estavam mais próximas e bateram na porta do recinto.

Quando ela olhou através da tela plasmática que ao toque de um botão deixava ver o exterior ela adivinhou que algo estava errado. Imediatamente apossou-se da sua bolsa grande e pesada retirando sua filmadora e abrindo a porta perguntando a seguir o motivo da visita, PF 09 lhe comunicou que estava sobcustódia e regressaria imediatamente a terra acusada de espionagem e possível sabotagem na missão. Vendo-se perdida ela acionou o botão da filmadora que era também uma arma de laser bi focal poderosíssima e capaz de causar estragos consideráveis na nave, ameaçou: - Dispararei esta arma e todos nós vamos dar um passeio sugados pelo vácuo, e todos os poetinha e tripulação ficarão enfeitando a poeira lunar.

PM 09 que tinha enquanto ela falava se deslocado para o lado apenas disparou um raio de curto alcance atingindo-a em cheio e ela como estava permaneceu, só que paralisada pela ação do raio 302 uma combinação de laser com partículas de curare, ficaria assim por tempo indeterminado sem vir a óbito, Mas logo que foi desarmada pelo TM 20, PM 09 acionou outro botão da mesma arma disparando um raio verde que a deixou normal. Xingando desde a mãe do comandante até as barbas da sua amante ela seguiu os patrulheiro até à nave onde foi entregue ao capitão de comando para ser julgada no Brasil como sabotador.

Duas outras garotas que saíram da nave causaram um furor nos garotos que se assanharam logo pelas novas beldades, uma delas se apresentou com PF 18 que seria a substituta natural da mulher que se fora. Conhecida como a dançarina quinze véus, além de escritora poetisa, é atriz e cantora badaladíssima nos meios artísticos principalmente na Europa. A mídia andou especulando sobre um possível romance dela com o príncipe da Jordânia Mohamed Sacharit, dono de imensos poços de petróleo no eixo da mesopotâmia. Ela não negou o fato, fora vista num hotel em Dubai com ele e todo o seu séquito, em atitudes bastante eloquentes e a mídia fez a festa. Ela não era mulher de um homem só como sempre afirmara, verdade é que adora o sexo, e tem suas preferências, mas jamais iria ferir esta ou aquela pessoa por não querer se relacionar, a não ser que o oposto não correspondesse às suas expectativa, exemplo: pessoas arrogantes, mal educados ela descartava logo, mas sempre estava disposta a um tete a tete e não fugia deste querer, com possibilidades de flerte, e algo mais.

A outra garota, PF 21 também se apresentou, bastante extrovertida, era uma máquina de mulher, sangue quente, descendente de espanhóis, loura, alta cabelos curtos, quando ouvia ou tocava as sua próprias castanholas não deixava ninguém quieto, o ritmo era alucinante e seu requebro mexia com homens e mulheres, seus poemas sensuais deixavam quem lia com calor e desejo de ter aquela linda mulher na sua cama nem que fosse apenas para contemplá-la, claro que o sonho era papar aquela gostosura, mas se conseguissem estar perto dela, ouvir sua voz sentindo o seu perfume jubt Madagascar, era como encontrar o paraíso em todo o seu esplendor.

Os homens suspiravam quando ela passava e exclamações espanholas de piadinhas normais em teatro eram ouvias a toda hora ai Lola ai Lolita me diga que tu és minha cabracita. Sempre aberta ao amor, ela ainda esperava pelo seu príncipe do cavalo branco, enquanto isto curtia os príncipes que eram sapos e mesmo beijados nunca se transformavam.

E vamos a Marte

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 11/03/2013
Código do texto: T4183466
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