"VIAGEM A MARTE" CONT:

CAPITULO 3

“O ANCORADOURO DA RIMAMESMO”

Os participantes a partir de agora, serão tratados com suas siglas de identificação, cada participante tem o seu numero codificado e que só o contista, “trovador” é quem sabe quem é quem. É desta forma que serão conhecidos a partir deste momento, válido para quem está atrasado, se chegar antes da partida, será embarcado.

O comandante Mirote adentrou ao salão e se ouviu gritinhos nervosos da plateia feminina que sempre tecem uma rede de encantamentos para homens que comandam grandes epopeias de acontecimentos que um dia se destacarão e poderão passar a historia.

O comandante levantou sua mão direita e saudou a plateia feminina e masculina, muitos deles seus conhecidos de cantos e recantos desta vida poética sem eira nem beira onde cada um mostra sua arte e é aplaudido pelos que sentem na alma a doação dos seus sentimentos mais puros.

Após cumprimentar olhando sempre nos olhos cada um dos presente, o Comt: Mirote disse algumas palavras de boas vindas aos companheiros de viagem e apontando para um paredão do seu lado direito com um aparelho de controle remoto maravilhou os assistentes fazendo abrir toda a lateral de mais de trinta metros do comprimento por altura de três terços, deixando que os presentes vislumbrassem uma paisagem gigantesca do que era um cone extinto de uma antigo vulcão.

Um grande lago de águas azuis e muitas terras ensimesmadas por florestas de árvores altíssimas e cercado por altas paredes de lava vulcânicas, davam aos olhos dos poetas maravilhados, a vontade de colocar no papel as belezas que apreciavam.

A um gesto do comandante, todos os presentes se movimentaram em direção ao que para eles era algo, se não assustador, pelo menos era de uma estranheza absoluta, tudo o que pensaram sobre esta ser uma viagem apenas de fantasia, começava a tomar forma de uma realidade fantástica e gigantesca que certamente mudaria para sempre suas vidas.

Num píer de acostamento nas águas profundas, viram um enorme navio a vapor, no cais do porto antigo e sem pintura, uma enorme pilha de madeira acondicionada em lotes bem amarrados aguardavam como para serem embarcados, e as palavras do velho comandante surpreenderam os passageiros que esperavam todo tipo de aventuras, menos que tivessem de trabalhar duro para garantir a viagem a um planeta que por ouvirem falar, era inóspito e agressivo aos astronautas que por lá se aventurasse:

A voz de barítono de Mirote soou como um arauto profetizante de maus agouros: Fila de homens à direita, e de mulheres à esquerda, ao meu sinal comecem a carregar a madeira para nossa condução até o planeta Marte. Muitas exclamações de surpresas e revolta se elevaram no ar, o que significava aquilo, era uma brincadeira, era paradoxo do absurdo acontecendo com quem pensava fazer a aventura dos sonhos?

Próximo capitulo, “A NAVE”

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 26/02/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4161423
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