O HOMEM QUE ENGANOU A MORTE...
Podalirio, sempre foi um gozador de primeira linha...
Quando nasceu sujou a mão do médico de cocô, mijou na enfermeira, vomitou na mãe...
Quem assistiu o parto até hoje jura que aquele bebê não chorava: dava risadas...
Assim, brincalhão, cresceu pelas ruas de São Paulo. No meio da malandragem. Da boa. Daquela que faz roda de samba. Conta piada. Bebe cerveja. Joga palito. Gosta de serenata. Quer brigar quando alguém fala mal de seu time...
Aos dezoito anos, mudou-se para Campo Grande. Foi morar no Santo Amaro. Vagabundo de primeira. Logo virou o rei da sinuca. Bom de bilhar. Assim, ia ganhando a vida. Tinha um péssimo costume. Vira e mexe, queria fazer uma aposta. Para ele, tudo dependia de uma aposta. “Quer apostar que eu conquisto aquela mulher? Quer apostar que eu desço do ônibus em movimento? Quer apostar que eu chego primeiro na casa do Bira? Quer apostar isto? Quer apostar aquilo?”. Resumindo, um viciado. Dizem que uma ocasião, por causa de meia dúzia de cervejas, queria apostar a mãe. Quando o adversário não topou, tentou apostar a irmã. Um desmiolado. Para completar, era o rei das piadinhas e dos apelidos. Ninguém escapava de seu raciocínio rápido...
Um dia, ao voltar de um jogo de futebol de salão na União dos Sargentos, pegou carona no carro de Borá, seu melhor amigo. Os dois eram tão parecidos que todos pensavam que fossem gêmeos. Numa curva, nos trilhos da Cabeça de Boi, o Gordini azul em alta velocidade, perdeu a direção. Bateu num poste. Capotou várias vezes. Desastre horrível. Quem viu, jurou que era impossível alguém ter sobrevivido. Podalirio teve traumatismo craniano...
Sua vista direita foi triturada pela ponta de um ferro. Os dentes de sua boca, todos, foram arrancados. Várias fraturas pelo corpo. Naquele estado, qualquer um diria que, mesmo que fosse socorrido, dificilmente sobreviveria. Estava escrito que deveria morrer...
Borá quebrou algumas costelas. Teve um pulmão perfurado. Hemorragia interna. Bateu a cabeça. Perdeu os sentidos. Caso grave, mas se fosse socorrido a tempo, sobreviveria...
Daí aconteceu a confusão...
Em vez de socorrerem Borá que - de acordo com a opinião do médico dos Bombeiros - tinha mais chances de sobreviver, os enfermeiros no meio do tumulto, acabaram colocando Podalirio na ambulância. De forma errônea, mandaram Borá (desmaiado) para o necrotério. O pobre coitado, ainda estava bem vivo. Não recebeu nenhum socorro. Morreu...
Podalirio, moribundo, foi levado para a Santa Casa...
Tomou choque no coração. Injeção de morfina. Cocaína. Heroína. Tudo quanto que é “ina”. Recebeu respiração boca a boca. Levou porrada no peito. Tapa na cara. Milagrosamente, aos pouquinhos, recobrou os sinais vitais. Respirou. Um milagre. Sobreviveu...
A Morte foi quem acabou pagando o pato...
Foi chamada na presença de Deus...
Levou o maior sermão do Senhor...
Como é que podia ter errado tão grotescamente? Segundo o Livro dos Mortos, quem deveria ter morrido era Podalirio. Borá, era para estar vivo. E agora? Neste caso, felizmente, ainda havia remédio. No próximo ano, na mesma data, Deus faria nascer um clone. Um “outro” Borá. Na mesma família. Sua vida seria restituída. Recomeçaria. Antes tarde do que nunca...
E Podalirio? Não havia mais nada a fazer. Estava vivo. Belo e faceiro. Apesar de já ter sido condenado...
A Morte, depois de ter sido bastante esculhambada pelo Mestre, não se conformava. Cheia de raiva pensou, pensou. Pediu para falar (de novo) com Deus...
Explicou que no ano vindouro, na mesma data, ela mesma arrumaria um jeito de fazer Podalirio entrar num Gordini e o levaria para o mesmo lugar do acidente anterior. Provocaria um novo desastre. Pronto. Estava resolvida a questão. O homem, finalmente, morreria. Um ano atrasado? Mas, morreria...
Deus, meio incrédulo, balançou negativamente a cabeça. Não podia acreditar no que tinha acabado de ouvir. Mas como tinha mais o que fazer, lavou as mãos, acabou concordando...
Felizmente para Podalirio, a Morte não sabia os detalhes de tudo que tinha acontecido no primeiro acidente...
No caso, o papel dela era só chegar e levar o morto...
Não tinha obrigação de verificar em que estado. Se inteiro ou em pedaços. O que tinha acontecido com o corpo do infeliz, não lhe interessava. Isto era serviço para São Pedro...
Um ano depois, conforme combinara com Deus, na mesma data fatídica, ela voltou para buscar Podalirio...
O condenado estava no Bar Pingüim, na Guia Lopes com a 26, perto do Círculo Militar, jogando bilhar com seu amigo Querosene...
A Mensageira do Além precisava ser rápida...
Para poder falar com Podalirio, convencê-lo a entrar num carro, teve que se disfarçar. De gente viva. De ser humano. Não foi difícil. Agora, só faltava fazer amizade com ele...
Foi aí que a devoradora de vidas se deu mal...
Ao se transformar, incorporou os vícios e as fraquezas dos seres humanos...
Primeiro erro. Aceitou tomar cerveja. Gostou...
Depois, aceitou jogar. Disputou duas partidas de sinuca. Perdeu ambas...
Estava tonta com a fumaça de tantos cigarros. Burra, aceitou tomar um traçado de pinga com Martini, achou bonita a cor. Isto a deixou mais derrubada...
Lembrou-se que tinha pressa. Precisava ir embora. Quanto mais rápido, melhor. Chamou o rapaz num canto. Resolveu confessar quem era. O que estava querendo fazer...
Podalirio custou a acreditar no que acabara de descobrir. Malandro velho, não perdeu a linha. Avaliou que era mais esperto do que ela. Depois de muita conversa, descobriu que a Morte não se preocupara em saber todos os detalhes daquele seu quase esquecido desastre...
Serviu uma caipirinha para sua algoz. Rápido, propôs: “Vamos fazer uma aposta? Se a senhora perder, não me leva. Eu fico mais dez anos aqui mesmo em Campo Grande! Topa?”...
A Morte regateou. Achou muito tempo. Disse que Deus não aceitaria. Propôs três...
O candidato a morto sugeriu cinco. Fecharam no cinco...
Poda perguntou: “Vamos começar. Quer apostar que eu posso morder o meu olho esquerdo?”...
A Morte, meio de porre por causa das cervejas e da caipirinha, disse: “Duvido! Isto, nem eu consigo fazer! Tá apostado!”. De quebra pediu mais uma caipirinha...
Podalirio, jocosamente, com todo carinho, com a mão direita, tirou seu olho esquerdo. Era de vidro. O natural ele perdera no acidente. Levou-o até a boca e mordeu...
A Morte, soltando fumaça pela narina, não se conformou: “Assim não vale! Você fez trapaça! Eu não sabia que você era cego de uma das vistas! Vamos desfazer esta aposta!”...
O gozador, tirando o maior sarro, pediu para que ela não se irritasse: “Calma, jogo é jogo! Cada um usa as armas que possui!”. Exigiu: “Aposta é aposta! Tem que honrar sua palavra! Tem que saber perder!”...
Como era bonzinho, pediu uma saidera e disse que daria mais uma chance para ela...
Falou: “Para a senhora não ficar mal com Deus, vou lhe dar mais uma oportunidade! Vamos apostar de novo! Se a senhora perder, eu fico mais cinco anos! Cinco mais cinco, dez anos! Depois, pode vir me buscar! Em compensação, se a senhora ganhar, em vez dos dez, eu fico só mais um ano! Ano que vem, nesta mesma data, pode vir me buscar que eu vou! Numa boa! Não vou nem querer apostar mais! Topa? Última chance! É pegar ou largar!”...
Pobre Morte...
Não havia como não aceitar a proposta. Tinha perdido a primeira aposta. Não tinha como pagar a promessa que fizera para Deus. Podia até ser rebaixada para carcereira. Tinha que agarrar aquela chance, uma nova oportunidade de capturar aquele gozador. Falou: “Tudo bem! Pode abrir o jogo! O que é que vamos apostar agora?”...
Podalirio, fazendo pose de sério disparou: “Presta atenção! A senhora quer apostar como eu consigo morder meu olho direito?”...
Desta vez, a Morte vibrou. Trôpega e bêbada, não conseguindo raciocinar direito, pensou: “Impossível! Essa é fácil! Esse cara é um trouxa! Agora eu ganho!”...
Achou que aquela proposta era absurda, mas muito favorável. Só se o cara tivesse dois olhos de vidro. Não havia como perder...
Muito álcool na cabeça, soltando enxofre pelas narinas, aceitou: “Tá valendo!”...
Podalirio, sorriso de cascavel nos lábios, fazendo a maior pose, abriu a boca e, vagarosamente começo a tirar sua dentadura...
Com ela, mordeu seu olho direito...
A Morte quis morrer...
Tinha sido, definitivamente, desmoralizada. Explodiu. Sumiu numa negra nuvem de fumaça, sem dizer uma única palavra...
Teria que esperar dez anos para poder, cumprir sua missão...
Podalirio? Dizem que vai muito bem, obrigado...
Ganha a vida jogando sinuca. Contando a história do dia em que enganou a Morte...
É claro que ninguém acredita...
***
Podalirio, sempre foi um gozador de primeira linha...
Quando nasceu sujou a mão do médico de cocô, mijou na enfermeira, vomitou na mãe...
Quem assistiu o parto até hoje jura que aquele bebê não chorava: dava risadas...
Assim, brincalhão, cresceu pelas ruas de São Paulo. No meio da malandragem. Da boa. Daquela que faz roda de samba. Conta piada. Bebe cerveja. Joga palito. Gosta de serenata. Quer brigar quando alguém fala mal de seu time...
Aos dezoito anos, mudou-se para Campo Grande. Foi morar no Santo Amaro. Vagabundo de primeira. Logo virou o rei da sinuca. Bom de bilhar. Assim, ia ganhando a vida. Tinha um péssimo costume. Vira e mexe, queria fazer uma aposta. Para ele, tudo dependia de uma aposta. “Quer apostar que eu conquisto aquela mulher? Quer apostar que eu desço do ônibus em movimento? Quer apostar que eu chego primeiro na casa do Bira? Quer apostar isto? Quer apostar aquilo?”. Resumindo, um viciado. Dizem que uma ocasião, por causa de meia dúzia de cervejas, queria apostar a mãe. Quando o adversário não topou, tentou apostar a irmã. Um desmiolado. Para completar, era o rei das piadinhas e dos apelidos. Ninguém escapava de seu raciocínio rápido...
Um dia, ao voltar de um jogo de futebol de salão na União dos Sargentos, pegou carona no carro de Borá, seu melhor amigo. Os dois eram tão parecidos que todos pensavam que fossem gêmeos. Numa curva, nos trilhos da Cabeça de Boi, o Gordini azul em alta velocidade, perdeu a direção. Bateu num poste. Capotou várias vezes. Desastre horrível. Quem viu, jurou que era impossível alguém ter sobrevivido. Podalirio teve traumatismo craniano...
Sua vista direita foi triturada pela ponta de um ferro. Os dentes de sua boca, todos, foram arrancados. Várias fraturas pelo corpo. Naquele estado, qualquer um diria que, mesmo que fosse socorrido, dificilmente sobreviveria. Estava escrito que deveria morrer...
Borá quebrou algumas costelas. Teve um pulmão perfurado. Hemorragia interna. Bateu a cabeça. Perdeu os sentidos. Caso grave, mas se fosse socorrido a tempo, sobreviveria...
Daí aconteceu a confusão...
Em vez de socorrerem Borá que - de acordo com a opinião do médico dos Bombeiros - tinha mais chances de sobreviver, os enfermeiros no meio do tumulto, acabaram colocando Podalirio na ambulância. De forma errônea, mandaram Borá (desmaiado) para o necrotério. O pobre coitado, ainda estava bem vivo. Não recebeu nenhum socorro. Morreu...
Podalirio, moribundo, foi levado para a Santa Casa...
Tomou choque no coração. Injeção de morfina. Cocaína. Heroína. Tudo quanto que é “ina”. Recebeu respiração boca a boca. Levou porrada no peito. Tapa na cara. Milagrosamente, aos pouquinhos, recobrou os sinais vitais. Respirou. Um milagre. Sobreviveu...
A Morte foi quem acabou pagando o pato...
Foi chamada na presença de Deus...
Levou o maior sermão do Senhor...
Como é que podia ter errado tão grotescamente? Segundo o Livro dos Mortos, quem deveria ter morrido era Podalirio. Borá, era para estar vivo. E agora? Neste caso, felizmente, ainda havia remédio. No próximo ano, na mesma data, Deus faria nascer um clone. Um “outro” Borá. Na mesma família. Sua vida seria restituída. Recomeçaria. Antes tarde do que nunca...
E Podalirio? Não havia mais nada a fazer. Estava vivo. Belo e faceiro. Apesar de já ter sido condenado...
A Morte, depois de ter sido bastante esculhambada pelo Mestre, não se conformava. Cheia de raiva pensou, pensou. Pediu para falar (de novo) com Deus...
Explicou que no ano vindouro, na mesma data, ela mesma arrumaria um jeito de fazer Podalirio entrar num Gordini e o levaria para o mesmo lugar do acidente anterior. Provocaria um novo desastre. Pronto. Estava resolvida a questão. O homem, finalmente, morreria. Um ano atrasado? Mas, morreria...
Deus, meio incrédulo, balançou negativamente a cabeça. Não podia acreditar no que tinha acabado de ouvir. Mas como tinha mais o que fazer, lavou as mãos, acabou concordando...
Felizmente para Podalirio, a Morte não sabia os detalhes de tudo que tinha acontecido no primeiro acidente...
No caso, o papel dela era só chegar e levar o morto...
Não tinha obrigação de verificar em que estado. Se inteiro ou em pedaços. O que tinha acontecido com o corpo do infeliz, não lhe interessava. Isto era serviço para São Pedro...
Um ano depois, conforme combinara com Deus, na mesma data fatídica, ela voltou para buscar Podalirio...
O condenado estava no Bar Pingüim, na Guia Lopes com a 26, perto do Círculo Militar, jogando bilhar com seu amigo Querosene...
A Mensageira do Além precisava ser rápida...
Para poder falar com Podalirio, convencê-lo a entrar num carro, teve que se disfarçar. De gente viva. De ser humano. Não foi difícil. Agora, só faltava fazer amizade com ele...
Foi aí que a devoradora de vidas se deu mal...
Ao se transformar, incorporou os vícios e as fraquezas dos seres humanos...
Primeiro erro. Aceitou tomar cerveja. Gostou...
Depois, aceitou jogar. Disputou duas partidas de sinuca. Perdeu ambas...
Estava tonta com a fumaça de tantos cigarros. Burra, aceitou tomar um traçado de pinga com Martini, achou bonita a cor. Isto a deixou mais derrubada...
Lembrou-se que tinha pressa. Precisava ir embora. Quanto mais rápido, melhor. Chamou o rapaz num canto. Resolveu confessar quem era. O que estava querendo fazer...
Podalirio custou a acreditar no que acabara de descobrir. Malandro velho, não perdeu a linha. Avaliou que era mais esperto do que ela. Depois de muita conversa, descobriu que a Morte não se preocupara em saber todos os detalhes daquele seu quase esquecido desastre...
Serviu uma caipirinha para sua algoz. Rápido, propôs: “Vamos fazer uma aposta? Se a senhora perder, não me leva. Eu fico mais dez anos aqui mesmo em Campo Grande! Topa?”...
A Morte regateou. Achou muito tempo. Disse que Deus não aceitaria. Propôs três...
O candidato a morto sugeriu cinco. Fecharam no cinco...
Poda perguntou: “Vamos começar. Quer apostar que eu posso morder o meu olho esquerdo?”...
A Morte, meio de porre por causa das cervejas e da caipirinha, disse: “Duvido! Isto, nem eu consigo fazer! Tá apostado!”. De quebra pediu mais uma caipirinha...
Podalirio, jocosamente, com todo carinho, com a mão direita, tirou seu olho esquerdo. Era de vidro. O natural ele perdera no acidente. Levou-o até a boca e mordeu...
A Morte, soltando fumaça pela narina, não se conformou: “Assim não vale! Você fez trapaça! Eu não sabia que você era cego de uma das vistas! Vamos desfazer esta aposta!”...
O gozador, tirando o maior sarro, pediu para que ela não se irritasse: “Calma, jogo é jogo! Cada um usa as armas que possui!”. Exigiu: “Aposta é aposta! Tem que honrar sua palavra! Tem que saber perder!”...
Como era bonzinho, pediu uma saidera e disse que daria mais uma chance para ela...
Falou: “Para a senhora não ficar mal com Deus, vou lhe dar mais uma oportunidade! Vamos apostar de novo! Se a senhora perder, eu fico mais cinco anos! Cinco mais cinco, dez anos! Depois, pode vir me buscar! Em compensação, se a senhora ganhar, em vez dos dez, eu fico só mais um ano! Ano que vem, nesta mesma data, pode vir me buscar que eu vou! Numa boa! Não vou nem querer apostar mais! Topa? Última chance! É pegar ou largar!”...
Pobre Morte...
Não havia como não aceitar a proposta. Tinha perdido a primeira aposta. Não tinha como pagar a promessa que fizera para Deus. Podia até ser rebaixada para carcereira. Tinha que agarrar aquela chance, uma nova oportunidade de capturar aquele gozador. Falou: “Tudo bem! Pode abrir o jogo! O que é que vamos apostar agora?”...
Podalirio, fazendo pose de sério disparou: “Presta atenção! A senhora quer apostar como eu consigo morder meu olho direito?”...
Desta vez, a Morte vibrou. Trôpega e bêbada, não conseguindo raciocinar direito, pensou: “Impossível! Essa é fácil! Esse cara é um trouxa! Agora eu ganho!”...
Achou que aquela proposta era absurda, mas muito favorável. Só se o cara tivesse dois olhos de vidro. Não havia como perder...
Muito álcool na cabeça, soltando enxofre pelas narinas, aceitou: “Tá valendo!”...
Podalirio, sorriso de cascavel nos lábios, fazendo a maior pose, abriu a boca e, vagarosamente começo a tirar sua dentadura...
Com ela, mordeu seu olho direito...
A Morte quis morrer...
Tinha sido, definitivamente, desmoralizada. Explodiu. Sumiu numa negra nuvem de fumaça, sem dizer uma única palavra...
Teria que esperar dez anos para poder, cumprir sua missão...
Podalirio? Dizem que vai muito bem, obrigado...
Ganha a vida jogando sinuca. Contando a história do dia em que enganou a Morte...
É claro que ninguém acredita...
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