Minas Gerais é assim: Mata adentro, Gerais afora, Minas tem poeta, tem mineira, boa cachaça e poesia. Terra de famosos, das famosas serestas, diamantes e museus, Minas concebeu Três Corações: Juscelino Kubitschek, Teófilo Otoni e Santos Dumont, o pai da aviação. Foi também em Minas Gerais que Cláudio conquistou Corina, uma glória que Vitória da Conquista não lhe ofereceu. Sabia desde menino, que nos Gerais de Minas tem Ouro Preto, Ouro Branco,Ouro, Ouro Fino, e Malacacheta... mas foi na rua da Glória em Diamantina que estabeleceu o primeiro negócio.
Bem na parte alta, próxima ao Passadiço onde fora um convento, ele abriu uma loja para vender bicicletas, com o intento de ganhar muito dinheiro e ficar rico.Lá em baixo, no fim da mesma rua, interessado em pagar pelo mesmo bem que há pouco vendera, comprava de um freguês, cansado que empurrava a geringonça morro acima, nada além de 20% do preço que o freguês pagara.
Entre uma e outra loja, para os mais insistentes, perna fraca e vela mão de tentar escalar a serra, a esses; Cláudio pagava a bagatela de um par de Alpercata, dois dobrões e uma pataca.
Ficou com medo:a cidade era pequena e descobriu sua Barbacena por dinheiro. O povo lhe deu o dedo: “Quer ficar rico? Faça do cu um candeeiro. E para não desonrar o Kubitschek ainda infante,foi embora daquela terra antes que um valor mais alto se alevante.
Aí, veio-lhe a ideia de fabricar cuecas para vestir olho nu, uma espécie de óculos para tapar o Sol com uma peneira...Faceira, Mariana muito comprava, mas queria dar em paga seus beijos e alguns queijos de minas.
A Boa Esperança era mudar-se para Uberaba, “a taba”da salvação seria criar peixe leiteiro. E o aventureiro foi criar peixe-boi, no rio com o mesmo nome da cidade. Já naquela idade de dezesseis anos, embalava o leite com a indicação de conter ômega três. Foi a penúltima vez que fez Contagem das receitas e despesas... Viu-se em bancarrota, e em seu travesseiro não tinha mais paina nem Paineira.Nada na algibeira. Areado, totalmente perdido, falido, tinha pouca comida em casa.Então comeu Capim Branco,comeu o cachorro rubuião,o Periquito da Rubelita,Papagaios e , o Pavão de cria e estimação. Caçou Perdizes, cutia e Pequi em Mato Verde às vezes comia Manga, que em Campanha de Nova União com a Bandeira do Divino, com coração de menino povo de lhe oferecia. Ele não tinha sequer água no Pote. Só podia matar a sede no Rio Doce da Santa Fé de Minas e na Espera Feliz da Santa Vitória.
Precisava inventar outro Passa Tempo, que ao mesmo tempo, rendesse dinheiro. Mudou-se para Formiga, passando a fabricar formicida dissolúvel em Água Boa, Águas Formosas de Araxá,em mel de Arapuá ou mesmo em Águas Vermelhas... Acaiaca o pegou: Albertina morreu e muitos outros filhos de Formiga também morreram.
Seu Comercinho chegara ao fim. O crime foi Descoberto. Governador Valadres, muito esperto,ficou neutro na questão, mas o Barão de Monte Alto queria a prisão do Cláudio. Capitão Enéas, Capitão Andrade e Coronel Fabriciano, também não lhe desejavam Bom Sucesso e fizeram um Juramento que o mandariam para os fornos de Carbonita ou afogá-lo-iam em Sete Lagoas. Coroel Murta nem se fala... Este queria fazer justiça com as próprias mãos e honrar Setubinha, a netinha morta envenenada.
Ficou a contar Carneirinho esperando a morte chegar, mas por sorte, tanto Dom Bosco quanto o Cônego Marinho rezavam. Dona Euzébia, sua mãe, chorava e o Pai Pedro lamentava o destino do filho.Seguia todos os seus Passos, dizendo: “Passabém, meu filho...Passa-Vinte pro Guarda-Mor, dá a ele um Patrocínio em dinheiro, uma boa Moeda de ouro ou de Prata,uma Pedra Azul,uma Esmeralda, bonita Pedra Dourada: uma pepita de Ouro Fino!...Assim, o Capitão-Mor terá Piedade dos Gerais e deste filho da terra e abrirá uma Porteirinha, para o homem mais Bonito de Minas. Tu sabes que dinheiro Abre Campo e cria uma Ponte Nova para a vida, disse isso e prostrou-se junto aos Oratórios da Capelinha de Santa Cruz de Minas, rezou uma Ladainha, a Santa Luzia, pedindo pelo filho cego por dinheiro.
Bom Jesus de Minas, o Nazareno, nascido em Nova Belém, veio em auxílio e Filício Santos, pai de Cláudio, em felicidade Extrema, encheu os Olhos-da’Água, quando viu abrir-se o Quartel Geral e filho sair fugindo,escondido Entre Folhas, adentrando a Mata Verde, dali em diante, teria Novohorizonte.Estava em Liberdade.
Em Espera Feliz , encontrava-se pedindo Luz ao Espírito Dourado,afinal, no Coração de Jesus há sempre bom Repouso e Bomfim! Para Consolação do pai, depois de ouvir o Conselheiro Pena e Conselheiro Lafayte, Berilo, o Juiz de Fora, deu Bom Despacho ao processo.
Volte para seu Reduto nos Montes Claros de Minas...Vá cuidar da vida Sem-Peixe, sem tapa-olhos e sem bicicleta. Vá ganhar a vida noutro Tabuleiro, se não quiser tomar no cou com essa pronúncia francesa de pescoço mineiro metido a besta.
Bem na parte alta, próxima ao Passadiço onde fora um convento, ele abriu uma loja para vender bicicletas, com o intento de ganhar muito dinheiro e ficar rico.Lá em baixo, no fim da mesma rua, interessado em pagar pelo mesmo bem que há pouco vendera, comprava de um freguês, cansado que empurrava a geringonça morro acima, nada além de 20% do preço que o freguês pagara.
Entre uma e outra loja, para os mais insistentes, perna fraca e vela mão de tentar escalar a serra, a esses; Cláudio pagava a bagatela de um par de Alpercata, dois dobrões e uma pataca.
Ficou com medo:a cidade era pequena e descobriu sua Barbacena por dinheiro. O povo lhe deu o dedo: “Quer ficar rico? Faça do cu um candeeiro. E para não desonrar o Kubitschek ainda infante,foi embora daquela terra antes que um valor mais alto se alevante.
Aí, veio-lhe a ideia de fabricar cuecas para vestir olho nu, uma espécie de óculos para tapar o Sol com uma peneira...Faceira, Mariana muito comprava, mas queria dar em paga seus beijos e alguns queijos de minas.
A Boa Esperança era mudar-se para Uberaba, “a taba”da salvação seria criar peixe leiteiro. E o aventureiro foi criar peixe-boi, no rio com o mesmo nome da cidade. Já naquela idade de dezesseis anos, embalava o leite com a indicação de conter ômega três. Foi a penúltima vez que fez Contagem das receitas e despesas... Viu-se em bancarrota, e em seu travesseiro não tinha mais paina nem Paineira.Nada na algibeira. Areado, totalmente perdido, falido, tinha pouca comida em casa.Então comeu Capim Branco,comeu o cachorro rubuião,o Periquito da Rubelita,Papagaios e , o Pavão de cria e estimação. Caçou Perdizes, cutia e Pequi em Mato Verde às vezes comia Manga, que em Campanha de Nova União com a Bandeira do Divino, com coração de menino povo de lhe oferecia. Ele não tinha sequer água no Pote. Só podia matar a sede no Rio Doce da Santa Fé de Minas e na Espera Feliz da Santa Vitória.
Precisava inventar outro Passa Tempo, que ao mesmo tempo, rendesse dinheiro. Mudou-se para Formiga, passando a fabricar formicida dissolúvel em Água Boa, Águas Formosas de Araxá,em mel de Arapuá ou mesmo em Águas Vermelhas... Acaiaca o pegou: Albertina morreu e muitos outros filhos de Formiga também morreram.
Seu Comercinho chegara ao fim. O crime foi Descoberto. Governador Valadres, muito esperto,ficou neutro na questão, mas o Barão de Monte Alto queria a prisão do Cláudio. Capitão Enéas, Capitão Andrade e Coronel Fabriciano, também não lhe desejavam Bom Sucesso e fizeram um Juramento que o mandariam para os fornos de Carbonita ou afogá-lo-iam em Sete Lagoas. Coroel Murta nem se fala... Este queria fazer justiça com as próprias mãos e honrar Setubinha, a netinha morta envenenada.
Ficou a contar Carneirinho esperando a morte chegar, mas por sorte, tanto Dom Bosco quanto o Cônego Marinho rezavam. Dona Euzébia, sua mãe, chorava e o Pai Pedro lamentava o destino do filho.Seguia todos os seus Passos, dizendo: “Passabém, meu filho...Passa-Vinte pro Guarda-Mor, dá a ele um Patrocínio em dinheiro, uma boa Moeda de ouro ou de Prata,uma Pedra Azul,uma Esmeralda, bonita Pedra Dourada: uma pepita de Ouro Fino!...Assim, o Capitão-Mor terá Piedade dos Gerais e deste filho da terra e abrirá uma Porteirinha, para o homem mais Bonito de Minas. Tu sabes que dinheiro Abre Campo e cria uma Ponte Nova para a vida, disse isso e prostrou-se junto aos Oratórios da Capelinha de Santa Cruz de Minas, rezou uma Ladainha, a Santa Luzia, pedindo pelo filho cego por dinheiro.
Bom Jesus de Minas, o Nazareno, nascido em Nova Belém, veio em auxílio e Filício Santos, pai de Cláudio, em felicidade Extrema, encheu os Olhos-da’Água, quando viu abrir-se o Quartel Geral e filho sair fugindo,escondido Entre Folhas, adentrando a Mata Verde, dali em diante, teria Novohorizonte.Estava em Liberdade.
Em Espera Feliz , encontrava-se pedindo Luz ao Espírito Dourado,afinal, no Coração de Jesus há sempre bom Repouso e Bomfim! Para Consolação do pai, depois de ouvir o Conselheiro Pena e Conselheiro Lafayte, Berilo, o Juiz de Fora, deu Bom Despacho ao processo.
Volte para seu Reduto nos Montes Claros de Minas...Vá cuidar da vida Sem-Peixe, sem tapa-olhos e sem bicicleta. Vá ganhar a vida noutro Tabuleiro, se não quiser tomar no cou com essa pronúncia francesa de pescoço mineiro metido a besta.