De encher os olhos
Eu vi quem era,
Ao levantar os olhos.
E perceber que tão bela,
Beirava o ilusório.
Teu sorriso rutilante,
Era latente em minha boca.
Quem dera ter uma chance,
E não deixá-la a solta.
Pois te ver é bom,
E contigo viver é utopia.
Pois causa eclético frisson,
Na sua vivaz metafísica.
Sabe bem do que é capaz,
E parece fazer por pirraça.
É além do mais...
Parece que se basta.
Em teu salto alto,
Pisoteia meu coração.
Não precisa de um palco,
Para levar uma multidão.
Nada se compara a você,
Pela forma que maltrata.
Um dia ainda hei de ter,
A mão desta Polaca!