Baile de carnaval
Vou usar a minha melhor máscara.
Para pular o carnaval.
Serei o imponente fidalgo.
E também o ínfimo Capiau.
O som estava tão alto,
Já não me lembro o que balbuciei no teu ouvido.
Estava Ébrio... Desprovido de alguns sentidos,
Pairando em um sentimento laico.
Eu e você... por uma noite.
Logo ali... Você, meu par perfeito.
Aquela que através de mim... Algo vê.
E dá predicado a este sujeito.
Quando esparso pelo salão,
Insistindo arriscar mais alguns passos.
Quis me declarar a ti...Engano!
Era tarde demais... Para você insensível.
E que então percebo?
Agora estou eu e o mundo.
De ti um reles vestígio,
Além da lembrança do litígio.
Chega... Basta... Já é manhã.
Se finda este terrível desespero.
E estou sendo acordado,
O que me resta é um fio de teu cabelo.