Em Sicofanta...

(segundo pra faculdade)

Quase todos em Sicofanta, uma cidade fria e triste, do Norte da Europa, com poucos habitantes, eram medrosos e infelizes, mas tinha um garoto brasileiro, Bisonho, tinha uma cor esquisita, cabelos pretos e compridos, olhos castanhos claros e bem profundos, vivia sozinho, não tinha pais, não se lembrava do passado, mas tinha bastante amigos e assim, conseguia ser feliz.

Os dias se passavam na mesosqüência, no tédio, e em uma manhã aconteceu algo muito algaravia na cidade. Invadiram Sicofanta, como não pareciam malvados, Bisonho, Touch e Phill, os mais corajosos do povoado, tentaram contato, mas eles só entendiam metade do que era dito: eram um grupo de perfuncitórianos em paz a procura uma pessoa muito importante, pediram ajuda e abrigo.

Os perfuncitórianos ficaram na cidade por uns dias e quando já estavam quase de volta a busca, alguns desordeiros chegaram a Sicofanta, destruindo casas, colocando fogo em tudo, mas os três valentões e alguns perfuncitorianos mais fortes lutaram contra os destruidores. Estavam quase perdendo a briga, quando Bisonho tirou de seu macacão um talismã mágico que nunca tinha mostrado a ninguém, mas que tinha a vida inteira e derrubou todos os diabólicos que queriam o mal da cidade do tédio.

Não dava para acreditar, mas Bisonho, ou melhor, Pedro era a pessoa que estavam procurando. Ao usar o talismã, os perfuncitorianos encontraram o filho perdido do mago que deveria ser encontrado para substituir o pai depois de velho.

Com o próprio talismã, a cidade foi totalmente reconstruída e o mago apareceu diante deles e fez todos falarem a mesma língua, chamada de urnigos, a mistura das três línguas, dos perfuncitorianos com sicofantas e de Pedro.

Pedro havia sido seqüestrado por causa do talismã e por conta do próprio objeto nem mesmo seu pai poderia encontrá-lo, aquela pedra era poderosa.

Os amigos foram embora de Sicofanta para Pedro estudar magia e em Sicofanta tudo mudou. Os dias não eram mais tão frios nem tristes, todos comemoravam a vida e a beleza que a natureza lhes proporcionava, e nunca mais em Sicofanta reinou a mesosqüência, e nunca se esqueceu do garoto que salvou a cidade, sem nem ao menos ser de lá.