23 de abril de 1910
Eu sempre tive tudo aquilo que me interessava, Nem sempre facilmente mais eu sempre dava um jeito, e naquele dia não foi diferente... Era 23 de abril de 1910 a exatos 102 anos, sim essa é minha idade, eu tinha 18 anos e pouca coisa chamava minha atenção mas aquele homem com certeza era uma coisa a qual se daria total atenção, não era exatamente uma beleza incomum ele ate que se misturava bem aos outros rapazes, mas havia algo nos seus olhos difícil de distinguir e foi então que passei a cobiça-lo.
Eu vagava pelas ruas da minha modesta cidade a noite, talvez tarde de mais para uma dama esta na rua mas eu nunca fui de me da bem com regras impostas, meus pensamentos se afundavam em diversas formas que eu poderia fazer para te-lo, foi então que senti uma mão tocar meus ombros e uma voz fria e linda falar comigo -Não deveria estar na rua essa hora moça- o meu coração disparou como se um jato de adrenalina tivesse sido jogado em minha corrente saguinea, então eu o olhei, não pude acreditar era ele na minha frente e seus olhos estavam vermelho como sangue então mesmo com a voz tremula tentei falar - estou indo para casa- seus lábios se abriram em um sorriso torto e lindo -acho que tenho outros planos pra você.- Antes que eu pudesse reagir sua mão segurou o meu cabelo e e sua boca gelada tocou meu pescoço e uma dor insuportável percorreu o meu corpo e ja não me lembro de mais nada ate acordar meses depois largada em um lugar jamais vistos pelos meus olhos e daquele homem magnifico e frio só me restou um pequeno bilhete em que estava escrito. "Ate breve."