Na tarde um café com minhas amigas insepáraveis
Sozinho,tomo uma café com Melâncolia,
uma Tristeza desavisada chega devagar
querendo conversa.
Digo,que não estou para papo,hoje.
Quero meus pensamentos como companhia
apesar da negativa ela insiste e senta conosco.
Solidão chega e desabafa,que não é culpada de nada
e que sozinha,ela é desinteressante,quase insignificante,que as pessoas e suas neuras a culpam,da falta do amor no mundo,a falta de amor começa dentro de casa,replica,e que muito da culpa é da Melâncolia,que com seu estilo blasê e indiferente,acabava com a paciência de todos.
Tristeza puxa a sua bandeira e conclama Solidão e Melâncolia
a buscarem um espaço maior na sociedade,que a índustria farmáceutica as usavam para vender remédios e inriquecer
meia duzia de magnatas.
Eu sozinho,e Tristeza,Solidão e Melâncolia discutindo um mundo
que elas não são entendidas,que a má fama que levam é fruto de uma conspiração da índustria dos remédios.Elas discutem seus problemas,enquanto isso sigo com meu café.
Euforia,passa correndo,e recebe um comentário.
Lá vai a exibida ! ! ! uníssono entre todas.
Adrenalina,meio sem jeito,nos comprimenta,cheia de sacolas de compras,uma consumista inveterada,já não tem mais espaço para sua vaidade,comenta Solidão em voz baixa.
A tarde se ia,e a noite chegava,Solidão pediu para dormir lá em casa,não neguei,seríamos eu e Solidão comendo pipoca e assistindo um clássico.
Ensina-me a viver.