A menina que nunca deixou de...

Eu vivo de imaginação. Eu sonho . Fecho os olhos e sou livre: vivo correndo, sentindo o vento batendo no meu rosto. Sorrio, pego uma flor, sentando-me na grama ainda molhada pelo começo da manhã e fico a observar como é o movimento de tudo. O mundo seria tão mais belo se as pessoas prestassem atenção ao coração.

Minha caneta rabisca cada gota de pensamento. Sou viciada: escrever é minha droga favorita. Não ligo para formas. Tudo é muito relativo. Eu , às vezes, sou relativa. Meu amor chega a ser tanto que dói.

Talvez eu seja tão cheia de dúvidas que não saiba terminar o que faço; talvez eu veja muitos problemas aonde não há; talvez a solução esteja diante dos meus olhos (ainda fechados); talvez eu realmente seja louca; ou bem mais normal.

Agora o sol bate nos meus olhos, obrigando-me a deixar meus devaneios.

Caminho... a grama molhada bate nos meus pés, meu corpo arrepia-se. Sorrio.

E você?

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 17/03/2012
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T3559080
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