O Homem que Aconselhava

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Esse homem tudo que ele falava dava certo

Então ouviu alguém dizer você tem dom de fazer o bem

Ele decidiu sair pelo mundo viajando sem rumo

Quando se cansava ele parava e ali ficava e descansava

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Chegando em um povoado que tinha nome de timbó

Lá morava uma família que estava na miséria de dá dó

Ele pediu pousada disseram pode ficar só não vai se alimentar.O conselheiro perguntou de quê eles viviam respondeu: temos leite todo dia

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Eles tinham uma Cabra da qual tomavam o leite e comia sua cria; Eu vou aconselhar: mate essa cabra a vida da família vai melhorar; Mata a cabra come a carne estica o couro que vai aparecer o ouro; No dia seguinte quando o conselheiro saia a pobre cabra morria

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O chefe da família acreditou pegou a cabra e matou

Tiveram o que comer e se fartar sem ter o que reclamar

Por alguns dias falando com um vizinho, o que aconteceu

Ele disse: já que Comem carne de cabrito lá na pedreira tem uns muito bonitos

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Só que os de lá são selvagens para pega-los precisa ter coragem; Mas ele resolveu tentar foi lá para o alto observar; Era uma mata fechada quase ninguém entrava a não ser para caçar; Passou o dia observando e acabou se animando.

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No dia seguinte passou um viajante, e falou eu ando essas terras, Comprando, e vendendo; eu gostei de ver o couro bem esticado vale ouro, Eu compro quantos tiver ; em breve estou passando por aqui; O homem desceu da sua carruagem e disse pago esse nessa viagem.

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Enrolou o couro e levou, o dinheirinho é claro ficou; a família se animou; No dia seguinte foram todos tentar capturar os animais cada qual querendo mais.

Construíram uma gaiola de madeira reforçada e com cipó bem amarrada; Tiveram a sua primeira preza já podiam ter certeza que ia funcionar

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Na outra viagem quando o mascate voltou muitos couros ele levou; Aquela família que ninguém fazia nada se tornou encorajada; Esqueceram do conselheiro, e ele com sua missão demorou um tempão; Dez anos se passou até que nesse lugar novamente se hospedou

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Eram novos tempos para aquele povo ; o conselheiro se lembrou do casebre que ali deixou; no lugar tinha uma casa de varanda no quintal tinha um rapaz, era o menino de dez anos atrás; Curiosamente o conselheiro perguntou: O que aconteceu com a família que morava aqui a alguns anos se mudou?

Respondeu: não, certamente o senhor estranha a mudança de quando eu era criança.

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As coisas aqui mudaram muito, me lembro que no meu tempo de criança, agente vivia muito mal meu pai não tinha animo para procurar uma coisa para fazer, minha mãe não se dispunha por que na opinião dela, ele é quem teria de trabalhar e por isso todo mundo em casa sofria; um dia ele decidiu matar uma cabra que era nossa única fonte de alimentação, quando não tinha mais em que se apegar, ele arrumou um negócio de venda de couro, que foi mesmo que encontrar uma mina de ouro; é eu estava certo; o que foi que o senhor disse? Não, nada, eu estava pensando alto.

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Como eu estava falando, nesse negócio ele e minha mãe andavam muito pela mata, e lá no alto da pedreira tinha uma gruta, o mato que povoava a gruta, era banana e mamão cana e mandioca; como lá não pertencia a propriedade nenhuma, minha mãe teve a brilhante idéia colher, e transformar em doces para vender ela fabrica, eu tenho a loja de doces, minha Irmã fez curso de corte e costura, montou um atelier.

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Conclusão

O conselheiro falava consigo mesmo dizendo: minha missão é grande, Tenho que andar muito; são muitos os miseráveis que não tem coragem de criar uma oportunidade; se conformam com migalhas, e ainda dizem: temos de agradecer o pouco que Deus dá; como se Deus desse migalha para alguém; Deus criou um oceano de oportunidades, mas cada um tem aquilo que busca..

O Mar está cheio mas eu não vejo ninguém, que está conformado com a situação, com uma vara de pesca na mão.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 06/01/2007
Código do texto: T338724
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