"Mestre PÔ e o Cavalo

“Mestre PÔ e o Cavalo”.

O príncipe, com dó do sábio, deu-lhe um, seu garanhão árabe.

Após uma semana, recebeu a visita do mestre e pensou.

- Com certeza veio agradecer, pois agora seus pés não doem.

O cavalo, o leva a distancia, que nunca imaginava percorrer.

Não precisa mais carregar peso, pois tudo pode ser colocado nos alforjes, e o cavalo carrega.

Chamou todos para ouvir e o recebeu em conferência no salão nobre.

Majestade

-Em primeiro lugar, quero desejar, que sua sabedoria, nunca acabe.

Depois agradecer, o maravilhoso presente que me deu.

Vim devolvê-lo e dizer que foi maravilhoso tê-lo, comigo por estes dias.

- Andou nele?

-Sou muito pesado, para o pobre animal.

Às vezes, ele não quer fazer o mesmo caminho que a gente, então a viagem fica mais demorada, mas conseguimos chegar.

- Dei um chicote, com o cabo de prata, ele é meio rebelde, o senhor não chegou a usá-lo?

Ah! Então, esta é uma linda peça, não sabia para que servia, mas nunca me atreveria a bater em um animal.

Todos riram da simplicidade do monge.

O senhor não usou o cavalo?

-Usei sim, fizemos boas caminhadas juntos.

- Mas o senhor não o montou? Não, não poderia.

- Bem estou com saudade do cavalo, quero propor um acordo; O que o senhor quer pelo cavalo?

- Ele é muito valioso pode pedir.

-Meu príncipe, eu sou um monge, não me tente.

-Diga então.

- Quantas sacas de arroz ele vale?

-Não sei, quantas você quer?

-Tantas que desse para abastecer a aldeia próxima do templo?

- Esta bem, eu mandarei os soldados levarem o arroz.

-Mas agora, quero que coma comigo.

O príncipe riu, pois viu o monge roubando comida.

Ele nunca pediria comida para si, e chega ao cúmulo de roubar paras os pobres.

Mandou encher a sacola do monge de comida, depois o dispensou.

Um ministro argumentou.

- Majestade ele estava roubando.

- Você acha que, quem mal comeu, roubaria comida?

E rindo falou dispensados.

Esta alma nobre ajudou e muito os pobres da época, por intermédio deste monge brincalhão e sábio.

Mestre Pô.

OripêMachado

Chamamos a isto licenciosidade, então me aposso deste nome que aprendi a amar embora fictício.

Machado.

Veneno de Cobra.

Oripê Machado
Enviado por Oripê Machado em 18/11/2011
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