BOOK MAGUS AS HISTÓRIAS DE UM MUNDO PERDIDO ( PARTE II)
Tudo se acalmou e aos poucos todos foram se recolher ainda se via protestos, e conversas, mas aos poucos ia diminuindo. Gaspar foi se deitar, ele ficou impressionado com a mística fera que Calus havia falado ele sabia que no mundo em que vivia, existiam seres estranhos, criaturas místicas, histórias de seres terríveis, e extraordinários eram contadas em todos os reinos, mas ele nunca imaginou que haveria um dentro de sua própria aldeia, ele como sempre teimoso meteu na cabeça, que iria matar a besta, e reconquistar os aldeões. Ele pensava tudo isto enrolado nos lençóis quando ouviu um som de relincho, ele se levantou e viu que algo estava fazendo bagunça na oficina. “Será a besta, bunyip?” pensou ele, mas mesmo assim criou coragem e foi até a oficina, chegando lá ele viu que tudo estava quieto, só algo estava diferente, a mesa onde ele havia colocado um balde de pregos estava virada e o balde estava no chão com todos os pregos espalhados. Ele resmungou e começou a recolher os pregos, quando ouviu um som de galope.
- Só posso está ficando louco! Os cavalos que tem aqui estão todos no estabulo longe da oficina. – Mal ele terminou de dizer isso, ele levou um coice no traseiro, caindo esparramado no chão. Ele se levantou assustado e gritou.
- Venha quem quer que seja, pode vim seu bufão! Venha me encarar como homem! – E nada foi respondido, ele percorreu a oficina com os olhos, para vê se encontrava, seja lá quem estivesse, pregando aquela peça de mau gosto. Então ele viu que algo se escondia atrás de um caixote. Ele se aproximou devagar, segurando uma tabua na mão, e quando estava bem perto saltou sobre quem se escondia, que para sua surpresa saiu correndo galopes, era um cavalinho de madeira, feito artesanalmente, para seu espanto sua obra de alquimia tinha dado certo ele realmente deu vida a um ser inanimado. O cavalinho, recuo, e ficou encurralado, na parede, ele ficou tão maravilhado, que esqueceu que estava com raiva. Ele estendeu a mão para o pequeno pônei de madeira e disse com uma voz mansa.
- Calma amiguinha, então você esta vivo em? Eu sou amigo. - O pequeno animal ficava acuado, e com medo mas as poucos começou a se aproximar de Gaspar, logo depois de algum tempo o cavalinho perdeu completamente o medo. E já brincava em volta de Gaspar. Gaspar viu que já amanhecia. E ele não havia dormido nada. Esfregou os olhos, e deu um bocejo.
- Bem amiguinho você acabou me roubando a noite, e eu tenho um monte de trabalho nesta manhã. – Ele saiu da oficina e a trancou bem achou que era melhor. Que por aquele momento ninguém soubesse. Já havia novidades de mais na aldeia. Gaspar estava planejando falar com o tal Calo aquele que falou sobre bunyip.
Ele foi até a taberna, um lugar que ele não ia, pela sua idade, e também por não sentir interesse. Diferente dos outros jovens da aldeia, Ele entrou lá que estava calmo e como um caixão devido o horário e também a noite terrível que a aldeia havia passado. A luz de fora entrou bruscamente anunciando a entrada do jovem Gaspar. O taberneiro. Homem de cabeça raspada. E cicatriz no lado superior da boca falou raivosamente.- Ei moleque o que faz aqui, este lugar e só para homens! – Gaspar se aproximou do balcão principal.
- Só vim atrás de uma pessoa um homem de cabelos escuros. Chamado Calu. – Como em resposta um homem se pronunciou. Se levantando de uma das mesas.
- O que quer jovem marceneiro comigo. – Perguntou ele, Gaspar foi ate onde ele estava.
- Você sabe muito sobre esta fera que atacou ontem à noite como se chama mesmo brip? – Calu revirou os olhos e disse. – Bunyip! O nome é este.
- Que seja. Como podemos combatê-lo? – Perguntou Gaspar acompanhando Calu que já se retirava da taverna.
- Não deixe isso para profissionais. Eu já disse que Jordy o Grande esta vindo para esta região, vou com os representantes dos pescadores. Até a feira do sul. Para se encontrar com ele e falar do nosso problema. Vá para casa garoto.
Gaspar não gostou nem pouco, ele era teimoso. E sua teimosia às vezes o metia em terríveis encrencas. Ele voltou para oficina onde o seu novo mascote brincava comendo pregos. Ele viu que o cavalo de madeira tinha uma dieta bem exótica. Enquanto olhava a mascote brincar veio em sua mente uma audaciosa ideia. Que poderia lhe custar à vida.
continua...