BOOK MAGUS AS HITÓRIAS DE UM MUNDO PERDIDO ( PARTE I)

A história que vou contar e de um remoto mundo, onde magos, monstros dragões, guerreiros e belas donzelas eram algo cotidiano, e sobre um jovem que descobriu que para ser um herói , Gaspar era um jovem ajudante de marceneiro, ele ajudava um velho marceneiro, caolho de barba branca, e cabelos grisalhos, chamado Euclides a fazer moveis principalmente cadeiras e portas que eram vendidas na aldeia, ele adquiriu pratica, no oficio fazia com destreza brinquedos, e moveis mesmo tendo apenas 15 anos de idade, toda noite ele ia para janela do pequeno quarto em que dormia e olhava para fora, para uma grande floresta de pinheiros e abetos, e ele tinha desejo de explorar novos mundos que lá havia.

Às vezes iam até sua aldeia, peregrinos, magos, e todos encantavam e ao mesmo tempo espantavam os habitantes da pequena aldeia, com suas aventuras, e terras perigosas, falavam de monstros, como a hidra de Tirones . Tirones era uma grande e bela cidade que ficava ao norte, conhecida por seus palácios de Bronze e suas torres que furavam o céu de tão altas que eram, lá havia uma enorme hidra, semelhante a uma água viva, com cinquenta metros de altura, que invés de viver no mar como seria de seu natural vivia, sobre os céus, ela aparecia e sumia como uma miragem mas antes de sumir destruía tudo que via pela frente, com seus tentáculos elétricos ela matava dezenas de pessoas eletrocutadas, destruía os palácios, e praças. Ninguém conseguia vence-la nem magos nem exércitos, nem heróis, Mas Gaspar meteu na cabeça que iria vencer este monstro ele estudava as escondidas alquimia, e tentava mesclar suas habilidades em marcenaria com a alquimia, um dia quando disse a Euclides que iria para Tirones, matar a Hidra.

- Você há, há, há por favor um frangote como você pelo menos mostra que você tem bom humor rá, rá, rá. – Disse Euclides enquanto comia um pedaço de coxa de porco, ria tanto que se engasgava, Gaspar ficou furioso, e saiu deixando Euclides sozinho que ainda ria, e claro que o velho marceneiro achou engraçado mas não tanto o que o fazia rir daquela forma descontrolada, era o vinho que ele havia abusado, mas Gaspar mesmo assim se sentiu ofendido, e saiu pobre Euclides riu tanto que se esqueceu de mastigar, ele ria e dava dentadas na coxa de porco ao ponto que se engasgou, sem ter alguém que o socorresse ele caiu estatelado, no chão.

No dia seguinte quando Gaspar foi trabalhar encontrou Euclides duro no chão à pele totalmente roxa e com os olhos esbugalhados e a língua para fora. Gaspar tentou reanima-lo mas não adiantou, no dia seguinte foi feito um velório simples pelos aldeões que tanto no decorrer como depois do enterro, olhavam torto para Gaspar muitos até cogitavam que ele poderia ter matado o marceneiro, outros não exageravam tanto mas achavam que ouve descaso, que Gaspar era para esta lá caso algo assim acontecesse. O próprio jovem se sentia culpado, achou que foi duro demais que se tivesse ficado lá ele teria salvado o homem que o criou que o ensinou um oficio, Gaspar sabe que após a morte de seus pais na época da peste ele ficou só no mundo e que Euclides foi sua salvação, que se não fosse o marceneiro ele estaria morto, mendigando ou pior roubando. Gaspar refletia isso quando foi se deitar não quis comer nada no dia seguinte foi abrir a velha oficina estavam bagunçada, ferramentas espalhadas tudo bagunçado. Ele esperou encomendas mas ninguém veio em parte ele achou bom não estava em clima de trabalhar, ele olhou e viu que os pescadores saiam para trabalhar ,era na verdade a base da economia do vilarejo a pesca eles se alimentavam dos peixes da região e também, usavam para trocar nas aldeias vizinhas, por coisas que precisassem.

Ele acenou para eles tentando ser o mais cordial possível .

- Boa pesca, se cuidem! – Mas um dos pescadores olhou e balançou a cabeça como em sinal de desaprovação, ele baixou a cabeça e voltou para dentro. Ele pegou um dos seus livros de alquimia e resolver da uma olhada, ele abriu em uma página que dizia dando vida a seres inanimados, ele gostou do titulo, e já que não tinha o que fazer resolveu testar e vê se dava certo ele fitou toda a oficina para vê se encontrava algo para usar. Como não achou resolveu ele mesmo criar, pegou um barril uma vassoura quatro pedaços de pau de mesmo tamanho ,e uma tora de madeira, e foi montando, do barril ele fez o tórax e abdômen, dos quatro pedaços de paus as pernas e da palha da vassoura a calda e da tora de madeira a cabeça. Pronto lá estava um cavalinho de madeira ele desenhou em baixo de seu abdômen os símbolos rúnicos de vida, e fez a porção com plantas e ervas e despejou sobre o cavalo depois fez o encantamento. Ele observou para ver se algo acontecia e nada então resolveu ir dormi ele dormiu e não teve sonhos agradáveis, só pesadelos em um deles, Euclides saia de seu caixão pálido, e já em decomposição e dizia “porque , você fez isso!” Ele acordou de supetão com gritos histéricos de uma mulher ele se levantou e antes de sair viu que o cavalinho não estava mas no galpão mas ele não teve muito tempo para pensar nisso. Os gritos aumentaram ele saiu onde uma multidão se formava ,no centro estava uma mulher em pranto , com uma menina de dez anos nos braços a criança estava totalmente pálida e gélida a mãe a abraçava e gritava “Devolvam minha menina , eu quero minha menina!” Gaspar todos ficaram em apavorados, a garotinha não apresentava nenhum hematoma aparente mas apenas um fino furo como de agulha no pescoço.

- Foi um vampiro! – Gritou um homem, todos ficaram em pânico, quando de longe um homem de cabelos pretos, e barba escura como a noite disse.

- Não, seu tolos ele esta de volta , foi o bunyip! – Todos olharam sem entender o homem se apresentou disse se chamar Calu ele disse que seu avô contou que há muito tempo naquele lago vivia uma fera horrenda que tinha tentáculos, e um único olho e tentáculos que ele usava tanto para nadar como para andar, e uma grande língua, que ele usava para se alimentar. Ele sai a cada cem anos para se alimentar, ele se alimenta de bois, cabras, animais selvagens mas a sua presa favorita e o homem, de preferencia mulheres. Todos ficaram ainda mais amedrontados. O homem chamado Calu disse que mandou um pombo correio para cidade, avisando sobre o monstro ele mandou a mensagem especificamente para um grande guerreiro que estava de passagem naquela região chamado Jordy. Que até jordy chegar todos deveriam obedecer a um toque de recolher e evitar pescar no lago. A ultima exigência foi vista com protesto , já que a fonte de vida da aldeia era tirada do lago. A mulher continuava chorando em choque. As outras mulheres a levaram para a cabana mais próxima, naquele momento ela não poderia dizer muita coisa nem ajudar a saber se realmente tinha sido o tal bunyip que tinha causado aquilo. Mas enquanto todos se recolhiam Gaspar , ficava lá parado, ele via que a terrível situação era o que ele precisava pra se redimir com sua aldeia, e começar sua trilha de herói.

continua....

sr ninguem
Enviado por sr ninguem em 16/11/2011
Reeditado em 16/11/2011
Código do texto: T3338395
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