A MOÇA DO QUADRO
Nas silenciosas sombras da imaginação, caminhava trôpega e amedrontada por ruas sinuosas quer não a levavam a lugar nenhum.
Em uma destas divisou um galpão e pensando ser uma porta de salvação decidiu entrar.Estava cansada. A rua escura da sua curta vida, pesava. Embora percebesse résteas de luz, não mais acreditava que pudesse haver sol em seu viver. Quem dera tivesse pelo menos um catre onde pudesse adormecer e dormindo, não acordasse mais. Entrou! Era tudo silencio, como silenciosos eram seus sonhos. Havia apenas um quadro na imensa parede e, surpreendentemente, era ela que estava ali retratada, mas em outra época, com outras roupas e um sorriso no rosto, parecendo plena de felicidade.
Alguem teria de explicar isso. Tinha certeza de que era ela por causa do colar que trazia no pescoço , o mesmo que estava no da moça do quadro. Retirou cuidadosamente o quadro da parede e saiu para a rua. Lá fora não havia nada, apenas nuvens, sobre as quais começou a caminhar. Apertava o quadro contra o corpo, era sua tábua de salvação. Não sabia encontrar o caminho de casa. Mas que casa? Não tinha casa, só a infindável rua escura a sua frente. Entrou em pânico! Gritou por socorro. De repente uma voz dizia:
Acorda menina! Está na hora de ir para a escola. Estava sonhando com quê e gritando por socorro? Era a sua mãe chamando-a para acordar.
Ainda atoleimada sentou-se na cama. Que sonho fora aquele? Uma revista em cima do criado mudo mostrava na capa, a moça do quadro.
Nas silenciosas sombras da imaginação, caminhava trôpega e amedrontada por ruas sinuosas quer não a levavam a lugar nenhum.
Em uma destas divisou um galpão e pensando ser uma porta de salvação decidiu entrar.Estava cansada. A rua escura da sua curta vida, pesava. Embora percebesse résteas de luz, não mais acreditava que pudesse haver sol em seu viver. Quem dera tivesse pelo menos um catre onde pudesse adormecer e dormindo, não acordasse mais. Entrou! Era tudo silencio, como silenciosos eram seus sonhos. Havia apenas um quadro na imensa parede e, surpreendentemente, era ela que estava ali retratada, mas em outra época, com outras roupas e um sorriso no rosto, parecendo plena de felicidade.
Alguem teria de explicar isso. Tinha certeza de que era ela por causa do colar que trazia no pescoço , o mesmo que estava no da moça do quadro. Retirou cuidadosamente o quadro da parede e saiu para a rua. Lá fora não havia nada, apenas nuvens, sobre as quais começou a caminhar. Apertava o quadro contra o corpo, era sua tábua de salvação. Não sabia encontrar o caminho de casa. Mas que casa? Não tinha casa, só a infindável rua escura a sua frente. Entrou em pânico! Gritou por socorro. De repente uma voz dizia:
Acorda menina! Está na hora de ir para a escola. Estava sonhando com quê e gritando por socorro? Era a sua mãe chamando-a para acordar.
Ainda atoleimada sentou-se na cama. Que sonho fora aquele? Uma revista em cima do criado mudo mostrava na capa, a moça do quadro.