(A lei do mais forte) ( amor por acaso )

(A lei do mais forte) ( amor por acaso )

Hoje nós vivemos felizes; Perla e eu vivemos a vidas que pedimos a Deus; nós nos conhecemos de uma forma impressionante; parece que foi Deus que nos escolheu um para o outro. Na leitura dos próximos capítulos vamos contar como foi. Como tudo aconteceu; como essa Gata veio parar na minha vida, Minha mãe também é muito feliz ao lado do meu pai de criação ambos são felizes; ele também.

Começa minha vida

Eu nasci aqui mesmo no rio de janeiro; tive uma infância invejável; eu tive tudo para uma criança da minha idade; lembro-me bem, a partir dos quatro anos; quando estava com quatro anos, eu comecei a estudar em uma escolinha. Lembro-me que eu era levado pela minha mãe, hora pelo meu pai, eles revezavam entre si certamente de acordo com suas disponibilidade de tempo; eu era tratado com tanto amor, que jamais poderia imaginar que aquele homem não era meu pai biológico. À medida que fui crescendo pascei a caminhar sozinho, mas sempre sob proteção deles; toda criança quer ter o que eu tive; filho sem pai, por mais poderosa que seja a mãe, ela tem dificuldade e enfrenta preconceito; minha mãe estava amparada contra tais coisas as crianças em grande parte são discriminadas, sofrem com a ausência da figura de um pai; nos dias das reuniões na escola, quando os pais estão presentes; assim como o meu. As que não tem, certamente sofrem; de acordo que o tempo passa, as nossas preferências vão mudando; por exemplo: tem a época do carrinho de brinquedo, passa para a bicicleta de verdade; as preferências nos esportes também mudam, ou aumentam; e as vezes nos tornamos competitivos, eu aproveitei todas as fazes; meu pai tinha uma condição financeira razoável, e muito boa vontade, em investir no meu futuro; estudei nos melhores colégios, tive os melhores orientadores, e bons treinadores. Nos esportes; disputei campeonatos, ganhei medalhas, troféus, em fim fui um participante ativo

Força de vontade

Sei que nada teria efeito se eu não tivesse muita força de vontade em procurar fazer minha parte; junto a isso, o amor a dedicação dos meus pais contribuiu para me tornar um vencedor. Eu tive sim um dissabor quando esse super-pai me convidou a dar um passeio, e nesse bendito passeio, ele tinha a intenção de fazer-me uma revelação que me deixou muito chocado quando falou. Eu jamais acreditaria, caso fosse dito por outra pessoa; eu não poderia imaginar que aquele pai, tão dedicado, não fosse meu verdadeiro pai; acho que esse não seria o termo correto a ser aplicado, no nosso caso; ele era sim um verdadeiro pai, porem não era meu pai biológico; depois daquela amarga revelação, porém recheada de carinho, eu fiquei muito abalado.

Suspeita infundada

eu naquele momento, achei que poderiam terem dado fim no meu pai de alguma maneira, para ficarem juntos; e comecei a esbravejar:- e meu pai, o que vocês fizeram com ele? Onde ele está? E não esperei para ouvir a resposta; peguei minha motinha que eu tinha ganhado a poucos dias antes, e parti rumo ao desconhecido.

Sofri o bastante para valorizar

Era coisa de criança mesmo, e ele reconheceu como se eu tivesse razão; no terceiro dia, de minha aventura, acabou meu dinheiro. No quarto dia, a gasolina da moto, e eu entrei em pânico, eu estava muito longe mas a minha única saída era pedir ajuda para que eu pudesse tomar o caminho de volta. Sabia que me perdoariam;

Contei minha história para um senhor um comerciante, e por sorte minha, ele conhecia meu pai, esse senhor me ajudou a voltar. Eu voltei e quando encontrei meu pai, e minha mãe preocupados com o que poderia me acontecer.

O valor.

e foi aí que eu vi quanto eu tinha sido ingrato; não quero justificar meu erro, mas será que existe algum filho que não seja ingrato com aqueles que se desgastaram renunciando suas vidas por eles? Pelo menos uma vez, não tenha feito uma ingratidão? Foi daí que comecei a pensar: como seria se eu tivesse sido criado pelo meu pai biológico, as vezes eu me faço essa pergunta; seria diferente?

Fortes revelações

E depois que minha mãe resolveu me dar suas explicações sobre meu pai e por que motivo, veio viver aqui, e depois com esse pai adorável que eu tenho, ai sim eu fiquei convencido de que esse senhor é meu pai de verdade, ele é um amigo; minha mãe foi e está bem amparada. Ela me contou com detalhes o que se passou.

Ela conta :-

Quando eu engravidei, agente vivia em uma terra onde o Revolver era a lei; o fazendeiro ditava a Sentença, e seus capangas executavam. Ali imperava a lei do mais forte. Eu só resolvi contar isso agora porque já tem idade para decidir sua própria vida. Ela ainda disse: filho, você já sabe que o Alexandre não é seu pai biológico, mas não sabe porque ele tornou-se parte das nossas vidas; seu pai morreu quando faltavam três meses para você nascer; nós morávamos em um lugar muito afastado da cidade; quando nos casamos, seu pai tinha um sitio que era cobiçado pelos fazendeiros da região; era farto de água e muito verde; um dos fazendeiros, era o Coronel Simpricio todos o chamavam de coronel pelo seu poder na região;

As ameaças.

Esse coronel simpricio, vinha ameaçando Felisberto, que seria o seu pai; o fazendeiro o ameaçara a fim de tomar as terras, mas ele era um homem que não tinha medo de ameaça, e isso lhe custou a vida; eu estava grávida de seis meses quando um dia o Coronel bateu na nossa porta e disse:- seu marido é um cabeça dura mesmo não é lindalva? Eu perguntei: por que me diz isso coronel? Há eu tentei negociar com ele tantas vezes para comprar essas terras, ele não quis negociar, não adiantou nada; agora ele está morto lá na figueira, e as terras ficaram aí; eu não sei quem o matou. Nem me interessa saber; ele procurava.

Só queria dar a noticia.

Quando disse isso eu fiquei enlouquecida e gritei: foi o senhor coronel maldito!

E ele saiu como se nada tivesse acontecido. Eu saí em desabalada carreira e fui comunicar o fato ao delegado Matias, que ficava no povoado mais próximo, é uma cidadezinha de nome (Santa Cruz da Mata.) O delegado me atendeu com aspecto de que já sabia do ocorrido; ele perguntou:- a senhora suspeita de alguém ou sabe de alguém que tivesse motivo para assassinar seu marido, dona lindalva? Claro que tenho senhor delegado; foi a mando do coronel simpricio; ele vinha tentando tomar as nossas terras e como Felisberto não tinha medo dele, não estava disposto a entregar, ele o matou;

O delegado

o delegado discordou veemente : a senhora não está falando sério; então quê leva a senhora a pensar que o simpricio seria capaz de cometer um assassinato, dessa natureza? Ele não faria uma monstruosidade dessas; o coronel é um homem honrado, uma pessoa de prestigio, não é gente de sair matando pessoas por aí; olha dona lindalva, a senhora vai cuidar dos preparativos pro enterro do seu marido que eu vou tomar toda a providencia; mas a senhora vai me prometer que vai deixar esse caso na minha mão; eu prometo que vou fazer de tudo que estiver ao meu alcance, para descobrir o verdadeiro culpado; e vai me prometer também, que não vai sair por aí, dizendo e suspeitando de pessoas inocentes.

Não foi surpresa

Eu sabia que não daria em nada meu esforço, em esclarecer o caso muito menos encontrar e punir culpados. O pior foi no meio da noite, daquele mesmo dia após o enterro de felisberto, eu estava deitada, ouvi tropéis de cavalos ao redor da casa; e me levantei olhei por entre a fresta da janela, e vi eram:- zé pretinho, pinga fogo, tião carreiro, e o capataz chamado zidão; esse que veio e bateu com o cabo do chicote na porta que era fechada apenas por uma tramela; ele bateu até que a tramela girou e a porta se abriu; o sujeito entrou, e me perguntou porque não abriu quando bati? Respondi a essa hora da noite, nem para você nem ninguém.

Ele disse: não quero voltar aqui, se você não der o fora dentro de três dias, eu ponho fogo nesse barraco com você dentro.

Eu fiquei apavorada, e sem opção, só tinha uma saída, sair e deixar tudo para traz; o que prometei com certeza ele faria; e assim como mandou eu fiz; naquele mesmo dia, eu viajei.

Sem destino

Encontrei um caminhoneiro que vinha para o rio de janeiro, e me deu uma carona; quanto ao alexandre, foi na casa dele que eu bati procurando guarida.

Ele era casado, a esposa era uma excelente pessoa, me acolheram, com a maior boa vontade e quando você nasceu, eles cuidaram de tudo, não nos faltou nada. Ela cuidou de mim como se fosse minha mãe; quando eu já estava em condição de fazer alguma coisa, fiquei ajudando em casa, até que pudesse sair para procurar um emprego. Isso sem eu esperar, eles pensavam em uma solução para o meu problema; dona nilza, tinha um problema de saúde, e precisava se tratar; para o caso dela teria de vir aqui para a capital afim de cuidar de sua saúde; lá onde estávamos, era uma cidade pequena não tinha recurso. Para cuidar do caso dela; tendo ela vindo para cá, se internou, e eu fiquei tomando conta da casa. E ela foi piorando e piorando, até que não resistiu, e veio a falecer.

Tudo mudou

o alexandre pediu que eu permanecesse na casa, e eu fui ficando até depois de dois anos da morte de dona nilza, foi que agente descobriu que poderia dar certo, se agente se permitisse dar chance de tentar; e estamos juntos até o dia de hoje mas até aquele dia tínhamos tratamento respeitoso como senhor alexandre, e ele me tratava dona lindalva, assim permaneceu dois anos depois da morte dela. Ele que já cuidava de você, dando o que um pai tal vez não pudesse dar, não por falta de vontade mas por não ter condição por que na verdade, todo pai gostaria de dar o melhor para os filhos; e o alexandre, o assumiu como filho e ninguém melhor que você para saber que tem sido um verdadeiro pai. Sim minha mãe; o meu pai é alexandre isso por uma fatalidade do destino, mas e o sangue daquele que estaria hoje comigo, não importa se ele ia ter condição de me dar o que eu tenho, ele é que seria o meu pai;

Pensamento de vingança.

Eu tenho uma grande estima pelo pai que me criou, me cuidou, mas e o sangue daquele que seria o meu pai não vai ser vingado? Ele não teve culpa de me deixar para ser criado por outra pessoa; -eu não acho uma boa idéia meu filho; o sentimento de vingança só trás coisas ruins, e você é bom, não deve deixar que ódio tire de você estas qualidades. Aquelas pessoas é que teriam de mudar sua maneira de ser.

Começa a missão.

Eu saio de casa depois da conversa que minha mãe teve comigo, e fui andando, sem escolher para onde ir quando me dei conta, eu estava no bairro cosme velho sentei em uma pedra, foi ali que ouvi uma voz fazendo uma pergunta:- por que está tão triste meu rapaz? Entendi que era comigo, primeiro, não havia mais ninguém ali, segundo, pois realmente eu estava triste; olhei não vi ninguém; pensei será que estou ficando louco? A voz novamente: não meu jovem não é loucura você está muito bem; precisa ouvir agora o pedido de tua mãe, prepare-se e vai lá no lugar de sua mãe, e tenta mudar aquele povo; eu sabia r quem estava falando, mesmo assim respondi: eu não posso. A voz continuou:- se você quiser pode; alem de ti ninguém; não teima vai para lá que verá como pode resolver todos os problemas.sem muito esforço; voltei para casa apavorado, e comentei com a minha mãe, ela disse: é meu filho o assunto é sério; pense bem.

Eu chamei meu pai e falei sobre o que ouvi, e ele me disse parece que foi escolhido para uma missão, se for ainda vai se confirmar. O alexandre era um homem surpreendente, sensato ele fala as coisas com tanta segurança, que deixa agente impressionado.

Dias depois,

Voltei aquele mesmo lugar no cosme velho; sentei na mesma posição, e fiquei esperando, e não ouvi nada; eu pensei isso era um delírio, disse a mim mesmo não havia voz nenhuma; eu acho que não estou muito bem preciso ir embora para casa eu acho que não estou podendo ficar só; quando saí já caminhava uma boa distancia, ouvi a mesma voz:- hei meu rapaz está com pressa? Não se turbe o vosso coração está tudo bem com você; só falta fazer suas malas e partir. Ao seu destino; eu perguntei: é meu destino, o que vou fazer em uma terra que nem conheço? Cuida apenas do necessário, na hora certa você saberá como proceder; vai;.

Eu vi que meu pai estava certo, quando disse que fui escolhido para uma missão. No dia seguinte eu viajei, pedi que meus pais não comentassem com ninguém. A loucura que estava me acontecendo. Três dias depois, eu estava na localidade de (pedra cortada) na chegada tinha um comercio foi aonde eu fiz a primeira parada; depois de uma longa viagem em um lotação, com banco sem nenhum conforto, cheguei cansado nessa venda era o único comercio da localidade pedi ao senhor que estava no balcão, se poderia me fazer um sanduíche,

Primeiro problema

Do meu lado esquerdo tinha um sujeito mal encarado olhou na minha direção e disse-me aqui ninguém entende essa frescura não o bobão, pede pão com carne pão com ovo ou com mortadela aqui não tem isso de sanduíche não; e o cara continuou: você deve ser um fresco recém chegado de alguma cidade grande; eu respondi vim do rio de janeiro. Ele comentou; eu conheço o rio não gosto da gente de lá; eu simplesmente respondi é problema seu; e o sujeito partiu para cima, eu me defendendo, e sem que eu mesmo esperasse, tal reação daminha parte; sem esperar dei-lhe um soco bem certeiro pegou na orelha ele caiu, levantou, puxou um revolver, e engatilhou, eu sabia que o sujeito ia atirar, era só o que ele queria; eu percebi sua vontade, então não lhe dei distancia, peguei no braço dele e com um pouco de trabalho, tomei-lhe a arma, dei-lhe um tiro no pé, e descarreguei-a o resto da munição, no chão, e ele saiu montou no seu cavalo partiu correndo para o lado da fazenda

Homem morto;

Segundo me disse o dono da venda, eu era um homem morto; ele me falou esse camarada é o mais perigoso da fazenda do coronel simpricio.

Esse nome me soou no ouvido, como familiar minha mãe falou dele; ouvi naquele momento, a mesma voz que eu ouvira antes; disse: não temas sua missão começou e se saiu muito bem. Aquelas palavras vinham na~sabia de onde, mas me encheu de animo; o vendeiro me perguntou vai querer ainda o sanduíche rapaz? Eu: disse sim quero estou com bastante fome; tendo eu acabado de comer, veio o patrão do tal sujeito; o famigerada coronel simpricio chegou assim com cara de mal e me encarou olhando-me de cima a baixo, e perguntou ao vendeiro quem é o tal sujeito bravo que apareceu aqui, e teve o atrevimento de humilhar meu empregado? Será que ele tem peito para me enfrentar? Eu perguntei: há, o senhor está falando de um elemento mal educado, que saiu daqui em um cavalo castanho? Ele disse você vai se dar mal, garoto; se meus homens o pegar, vão te bater de chicote. Espera para ver; quando o maldito ia saindo aquela voz: veio ao meu ouvido: dizendo não deixa ele sair, esse momento é seu;

Eu acreditei.

Eu me enchi de animo e chamei-o: oi se o senhor acha tão importante, porque não faz o senhor mesmo o trabalho sujo? Vai deixar para eles fazer; o maldito veio, com toda fúria, já com o tal chicote na mão; ele disse:- olha moleque, ninguém vem aqui para me provocar e sai inteiro. Começou bater; só que batia a exmo. Não acertava uma, e se cansou; foi quando chegaram seus capangas, ele decretou minha sentença de morte: matem-no; os camaradas obedeceram e se prepararam para atirar; só que o capataz mandou que deixasse ele disse:- esse é meu; ele realmente teve vontade, mas não acertou nem um; não me causou um arranhão se quer; tendo acabado a munição, o coronel simpricio deu uma nova ordem peguem-no amarrem ali naquele tronco, para que eu possa dar-lhe uma boa lição; para nunca mais se meter a poderoso na minha frente; poderoso aqui em pedra cortada, sou eu; quando o capataz viu que os companheiros se preparavam para a luta corporal, ele gritou: não, ninguém, tente fazer mais nada contra esse rapaz; ele realmente é poderoso não sei de onde vem tanta força, mas tem que admitir, ele é; ai deixou o coronel mais enfurecido; dispensou todos os capangas a começar pelo capataz; pelo descumprimento a sua ordem

. Ele não aceitava ser contrariado.

Todos saíram dali, com a consciência tranqüila, e o coronel ainda disse: eu acabo com você; sem responder sua ameaça, eu peguei minha mochila e fui para uma pensão que o vendeiro me indicou. Perto dali; certo que eu pretendia voltar para minha cidade, mas aquela noite eu teria de ficar; alguns dias antes de partir, ouvi comentários, que enquanto a fazenda estava abandonada, e as pessoas que a protegiam tentavam conter um forasteiro zangado, o seleiro da fazenda pegava fogo e tudo foi destruído, toda a safra desse ano foi queimado.

Eu voltei

Porque achei que havia me acontecido muita coisa em um só dia; eu precisava de uma explicação plausível; cheguei no rio de janeiro, fui direto para casa, ver minha mãe, ela ficou espantada, e perguntou: não gostou de lá filho? Gostei sim, mas eu precisava resolver umas coisas aqui; passei a noite, e logo cedo eu caminhei para o local onde ouvi pela primeira vez aquelas vozes; eu não sabia que ela me seguiria onde eu estivesse; assim que cheguei me deu um sono, e recostei na pedra e dormi, tive um sonho, chegou na minha frente um senhor bem idoso, seus cabelos eram longos, e parecia mais a algodão; ele me falava com uma voz forte, dizendo você precisa voltar; você começou muito bem o trabalho, agora terá de termina-lo; já não tem muito a fazer pois eles anteciparam, então agora é só ficar na atividade, para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Vai, e fica lá que você saberá quando chegar sua hora de agir e a hora de voltar.

Ao desconhecido

Eu obedeci e viajei imediato

Chegando lá, arrumei um quarto na pensão pedi a dona uma mesa, coloquei sobre ela os meus livros, e sentado na cama eu lia cada livro para preencher o tempo e em um caderno, eu fazia meu diário; todos os dias eu andava pelos campos; fiz amizade com o senhor altino o dono do comercio, que lá no interior eles falam venda, ele me ofereceu caso eu quisesse poderia usar um dos cavalos dele, que até estava pensando em vender um, para tira-lo da ociosidade, pois ele não ocupação para mais de um; eu falei venda, é por que eles falam assim; é um tipo de loja que vende de tudo; como são hoje os nossos super-mercados não tão grandes, por que a população ´pequena não tantas variedades, pois são pessoas simples, muita coisa que achamos necessária eles nem as conhecem. Voltando a falar sobre o cavalo, ele estava disposto a me emprestar; só que eu achei mais prudente comprar, já que ele pretendia vender, e os filhos dele cuidavam do bicho para ele não se desgarrar e eu ter mais comodidade, achei ser um bom negócio,

Eles não gostaram

assim que os fazendeiros souberam que a pessoa que causou todo o transtorno na vida do coronel simpricio estava andando livremente cavalgando pelos campos, eles se reuniram, e se armaram para acabar comigo; eles me achavam uma pessoa perigosa, então para me parar de vez, tinham de se prevenir;

Fiquei sabendo que a fazenda do coronel, está aparecendo rachaduras nas paredes por todos os lados as paredes estão se abrindo, parece que vai cair; o povo comenta que ele não quer abandonar a casa; e por isso a esposa dele o abandonou; ela foi embora, e o coronel permanece lá dentro sozinho; eu saí cavalgando e fui até a cachoeira chamada cachoeira da pedra cortada; lá eu apeei, sentei justamente no corte que a pedra tem e me veio um sono, que não consegui controlar, ali recostado na pedra, tive um sonho; aquele mesmo velinho de cabelos brancos, dizia: a casa vai cair mas não se aproxima, quem está lá dentro não vai morrer; mas tenha muito cuidado, outros virão atrás de você; não use de violência, procure apenas se defender; claro que algumas lesões serão inevitáveis, mas poupe as vidas, já correu muito sangue sobre este solo. Quanto ao que está esperando a casa cair não se preocupe, como disse outrora, ele não morre desta vez; ele ainda tem contas a acertar. Eu acordei. Fiquei pensando: esse ser só pode ser deus; e por que não me aparece quando estou acordado? Se pode me dominar ao ponto de controlar meu sono quando tem algo a me dizer, só pode ser deus; e porque não me dá forças para suportar vê-lo?

Seria muito forte

Novamente cai em profundo sono e tive outro sonho: você reclama de quê? Eu já te dei poderes para cumprir sua missão sem risco; o que mais você quer?

Acordei bem disposto, peguei a montaria e fui embora; realmente em poucos dias a casa caiu; era uma casa muito bem construída, sobre pilares de ipê, a uma altura, que entravam cavaleiros montados em seus cavalos em baixo do assoalho dela, o interior da casa, era dividido em muitos cômodos; era uma média de dez quartos dormitórios, uma sala de visitas, e quanto a copa e cozinha, ficavam embaixo; fora do corpo da casa para se ir a cozinha descia-se dez degraus; coronel foi tirado dela ele estava tão frágil, que deu um trabalho imenso para tira-lo de entre os escombros.

Não morreu se entregou

Foi levado para um hospital, depois de ter alta ele era encontrado pelas estradas falando sozinho; ele perdeu a memória; ficou manso, e um dia eu parei ele e perguntei: o senhor não se lembra de nada? Eu deixei com o senhor uns documentos, e o senhor guardou para me entregar, o senhor não se lembra onde estão? Sem resposta vim para onde eu dormia pensando em o que fazer para ajudar as pessoas as quais ele lesou. Deitei e fiquei pensando tinha um espelho na parede, nele estava uma escrição: por que não usa seus poderes? Eu falei comigo mesmo: aquela frase não estava ali antes; olhei novamente para o espelho não tinha nada escrito, será que estou ficando louco? Olhei de novo lá estava; eu cheguei bem perto da parede, a frase mudou para:- você pode; ai eu firmei o pensamento e falei ó deus que poder é esse que eu tenho? De novo apareceu agora eu vi um dedo escrevendo: procura que você encontra.

Eu posso

bom se eu tenho poderes não sei mas que eu vou procurar um jeito a isso eu vou. Deitei e dormi, novamente; tive um sonho que eu entrava no cartório, olhava para um lado e outro e via la no fundo da sala um arquivo velho, e dava para ver que a primeira gaveta estava trancada; eu puxei e ela nem se mexeu; lá encima de outro armário, tinha uma chave coberta de poeira, eu peguei a tal chave, vim na gaveta experimentei, ela abriu, e nesse arquivo, estava na primeira gaveta o documento com o nome do meu pai biológico minha mãe falava o nome do meu pai; eu peguei aquele documento, sai e ninguém me viu. Ali eu era invisível quando acordei pela manhã acordei, assustado lá na mesa onde estavam meus livros tinha uma pasta contendo alguns documentos, abri a dita pasta era o nome que minha mãe dizia ser do meu pai assim que peguei a pasta, eu refiz na lembrança toda trajetória feita em sonho ai eu me lembrei: e a chave eu no sonho, trazia a chave, no bolso; senti o volume enfiei a mão, tirei a chave estava suja de poeira;

Já está mais fácil

Eu fui lá de verdade, não foi um simples sonho eu tenho o poder da invisibilidade; posso ir de novo sem ser visto; mas como? Se eu não sei como proceder para me tornar invisível hoje mesmo eu vou fazer uma experiência; quero sair da pensão sem ser visto; ouvi a voz dizendo essa é a sua senha; eu estava lendo na minha cama quando entrou dona gertrudes, a dona da pensão; ela disse: tem uma pessoa querendo vê-lo pode entrar? Perguntou ela. Claro, dona gertrudes, pode deixar entrar eu atendo. Ela perguntou mesmo sem saber quem é? Mesmo assim, pode entrar.

Ela era simplesmente linda

Foi aí que entrou uma bela morena, alta, cabelos castanhos, os olhos pareciam uma pedra preciosa, vestia um vestido vermelho, sapatos de saltos altos, a mulher era uma verdadeira obra de arte; ela me cumprimentou e falou: eu nuca tive um sonho tão real; respondi eu também não; ela você estava no meu sonho respondi: e você no meu; ela : então, esse é o motivo pelo qual vim procura-lo. Eu sonhei com você do jeitinho que está ai; no sonho, um velhinho assim disse as características do velho do seu sonho; ele dizia para eu procurá-lo que seu poderes teriam que ser usados e você não sabia como; á eu sei lá ele me falou de senha; me diga o que vocês conversaram? Tantas coisas sei que no final ele disse é sua senha então procura lembrar qual a coisa que você falou; me lembro só uma coisa: quero sair sem ser visto; então tenta, diga quero sentar a mesa sem que me vejam para que possa ter certeza de como se portar nas horas que houver necessidade; quem sabe é esse pensamento que ti dará esta condição; segui a sugestão de perla, a mulher misteriosa; me sentei, quando peguei a faca para cortar o pão, todos que ali estavam, se levantaram e saíram correndo, por que? A resposta é simples a faca cortava o pão sozinha; e ninguém estava entendendo nada; isso provou para mim mesmo, que eu estava invisível; perla sabia, e concluímos que a formula é, quero sair ou quero entrar invisível, dependendo da necessidade; eu queria descobrir, por que eu não estou brincando. Quero usar esses poderes para uma causa justa. E fui confiante, cheguei no cartório, esvaziei a gaveta, e tirei o que precisava para examina-los fui descobrindo as pessoas que foram lesadas, cada pessoa que eu descobria, eu procurava o documento correspondente ao caso; quando tudo estava pronto, entreguei na mão da justiça. E foi daí em diante que começaram as perseguições; os fazendeiros se uniram contra mim; e eu fiquei sabendo da seguinte forma: perla chegou começamos a conversar normalmente, daí em diante; já sabia que tinha alguma coisa em comum; ela como eu, o pai foi assassinado três meses antes dela nascer. Perla o nome dela, era assim que a chamavam mas poderia ser pérola; essa garota fazia parte da minha vida e da minha missão; além disso, era linda; e tornou-se minha confidente e parceira na missão; ela me avisou :- você não deve sair nessas caminhadas por aí desprevenido, por que os três fazendeiros, vão estar atentos a um deslize seu, para pegarem você; o américo, um dos maiores produtores de café da região, deixou seus capangas a disposição; jerônimo esse era criador de gado também ofereceu seus homens para capturá-lo, e a fazenda do coronel elpidio, que tem a maior força da produção do estado, está sendo usada como quartel general.: maior não se falando no assassino do meu pai o coronel simpricio perla tinha todas essas informações. Ela me foi muito útil, ela entrava no meio deles descobria coisas que estavam tramando, e me falava; no dia que era para eu atacar, eu queria fazer isso antes que me atacassem, ela chegou cedinho, e perguntou: o que vai fazer? Eu podia confiar, e confiei; falei: o que eu pretendo, é quando chegar lá, quero surpreendê-los; interessante, é que quando cheguei na fazenda, perla já estava por perto; entrei usando o poder que me era dado, só que ela via cada movimento meu; a medida que fui dominando os capangas que faziam a segurança na entrada da casa, ela por sua vez ia amarrando, e amarrou todos eles, um á um; ai eu entrei na casa onde estavam os grandes fazendeiros em reunião, que ao esboçar reação, eu pedi: não se iludam eu não vim para prejudicar ninguém minha missão é de paz, vim para fazer justiça; e para ficarem informados, os homens que deixaram lá fora, não podem fazer nada; o que quer de nós? Perguntou o mais sensato de todos. Eu expliquei: é simples, vocês vão devolver tudo que tiraram dos colonos. Esse é o primeiro passo; de que ele está falando? Á, algum dos senhores, já se apropriou das terras de alguém, vão ter que devolver: eu não todos responderam; se estão mentindo, o meu mestre vai me dizer. Rapidamente, um começou a resmungar, mas eu não queria confissão, eu queria ação; saí e falei desamarra os seus guardas, despensa eles desse papel ridículo, e lhes dêem coisa útil para fazer, para que possam produzir. Eu volto em breve para conferir o que fizeram para melhorar, e se seus homens estiverem aqui, não mudará em nada; o que tiver de fazer farei.

Perla tornou-se minha parceira inseparável; e o resultado foi surpreendente as fazendas mudaram, os fazendeiros mudaram; só o simpricio não teve a oportunidade de mudar; morreu louco; o mais todos trabalham e ganham pelo que produzem, as terras tomadas foram devolvida aos seus legítimos donos, ou a seus familiares minha mãe e meu pai, ficara muito felizes; eu e perla, quando tudo se acertou, descobrimos que nossas vidas estavam enlaçadas e sendo assim, combinamos e viemos para o rio de janeiro; nos casamos, já temos um filho, o lucas, e vivemos uma vida feliz...

jômuniz
Enviado por jômuniz em 23/12/2006
Código do texto: T326259
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