Uma viajem ao mundo da imaginação

Ana estava dormindo, o livro que acabara de ler, tinha lhe cansado os olhos, sentiu algo lhe toca nos cabelos, acordou-se e não acreditou no que viu. Um rato que estava sentado no espelho da sua cama, lhe olhando, sim, era o mesmo rato da historia que acabara de ler no livro, ele falava algo como um chiadinho. Ana estava espantada, não acreditava que o ratinho da sua história estaria ali, no seu quarto. Curiosa lhe perguntou:

-De onde você saiu? Você fala?

-Sim, sei falar e sei cantar também... Sai do Livro

-E o que está fazendo aqui?

-Vim lhe convidar para entrar na minha história, você quer ir? Siga-me!

Disse o rato pulando para o chão.

- A onde vamos? Perguntou a menina

-Vamos entrar no livro, a história começa agora, tem algo que quero lhe mostrar.

E caminhou até a estante, a onde Ana pegou o livro e colocou no chão, de repente Ana foi diminuindo a sua altura, parecia mágica, sentia seus pés encolhendo, juntamente com seus braços, ficou do mesmo tamanho do rato.

-Como é seu nome?

-Você me leu na história, me chamo tatá e você?

-Ana!

-Me siga, Ana.

O rato Tatá e Ana entraram nas folhas do livro, chegando perto de uma porta, o rato lhe disse algumas palavras e a porta abriu-se, do outro lado, esperavam-lhe uma carruagem guiada por borboletas, Ana e o rato entraram na carruagem, num passe de mágica a carruagem voou, Ana sentia-se feliz, tinha deixado o quarto a onde dormia e agora viajava por outros mundos, acompanhada de um rato, era impressionante as coisas que via, reinos com princesas, homens a fazer serenata debaixo das janelas das donzelas.

Atracaram em um campo cheio de flores, depois que desceram, a carruagem guiada por borboletas levantou voou novamente, Ana percorrendo os olhos sobre o local que estava, notou ser uma terra encantada, as flores cantavam, juntamente com os pássaros formando uma bela melodia, o vento fazia-lhe cosquinhas com suas mãos, o rato lhe apontou um buraco a onde iriam entrar. Caminharam alguns metros e encontraram uma casa feita de flores e capim, a onde o rato chamava por alguém. Apareceram duas antenas, e depois um lindo grilo, cumprimentou-lhes modestamente. O grilo iria acompanhá-los naquela viajem. Ao chegarem ao buraco, O grilo cantou uma canção e apareceram um caramujo e uma formiga, um por um adentraram dentro do buraco. Algumas luzinhas brilhavam e depois voavam entre os viajantes, o caminho era escuros, as luzes os tinham deixados, agora ouviam ecos, que zumbiam, mais na frente, os cincos viajantes avistaram uma luz, e conforme se aproximavam, perceberam que era a saída, uma floresta linda, a onde os rios eram de chocolates, as nuvens de algodão, os cincos viajantes correram em disparada ao rio mais próximo, lambuzavam-se com aquelas gostosuras, o vento naquele lugar exalava-se cheiro de comida, podia sentir o gosto do vento, era doce, a chuva eram gotas de mel, Ana estava feliz da vida, aquilo seria o paraíso?Muito gulosa comia as flores que eram jujubas, cogumelos eram tortas, que lugar seria aquele? Resolveu perguntar ao rato, que então lhe respondeu:

-Este é o lugar da sua imaginação!

Ana não entendeu bem, mas pouco lhe importava, estavam em uma terra encantada e queria ficar pra sempre, estava se divertindo muito, quando uma luz forte, lhe reluzia aos olhos e queimava, Ao abrir os olhos, era a luz do sol, que acabava de acorda - lá.

Aryanna Nascimento
Enviado por Aryanna Nascimento em 19/09/2011
Reeditado em 21/09/2011
Código do texto: T3228888
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