Paradeiros da Verdade - Capítulo 1:Era uma vez...O começo de uma história
Sob o brando sol que brilhava nos céus do continente de Ninfst, estava situada a cidade Mel-Evine. Conhecida popularmente como "A Cidade do Recomeço", era ela a maior metrópole que existia naquelas bandas, mas nem sempre foi assim.
"No passado, havia um império poderoso." - diziam os ancestrais, mas esta não era a verdade. Não era um império considerado poderoso: Era um Império considerado invencível. Ah, sim...o império Preliator. Temido por muitos, amado por outros...respeitado por todos. Pois sim, se seus inimigos lamentavam a sua existência, não deixavam de reconhecer: Aquele reinado - ou império, como preferirem chamar... - era poderoso. Com um exército de alquimistas de alto nível, arquimagos poderosos e guerreiros muito bem-treinados, Preliator era um inimigo considerado por muitos virtualmente invencível.
Ainda mais invencível se fossem considerar o notável número de aliados que ele conseguira através dos tempos... O "Segundo Paraíso", como passou a ser chamado. Lá tudo era beleza, felicidade e esperança. Mas um ditado que todos conhecemos; é que nada dura para sempre. E Preliator não fugiria a essa regra.
Em nada mais do que um dia e uma noite, o antes poderoso Reinado foi varrido do mapa, juntamente com tudo e todos que estavam ao seu redor. O primeiro a saber desse repentino e cruel final foi um mensageiro de um reino distante. Trazendo uma carta para o governante daquele lugar, qual não foi sua surpresa quando, quase chegando ao porto, avistava apenas a fumaça e as ruínas do que um dia fora a maior civilização do mundo.
Não é de minha vontade discutir os fatos históricos, pois quem se dá a esse trabalho são magos(as), professores(as) e sábios(as). Coisa que certamente não julgo que eu seja - embora uma pessoa já tenha me alertado que isso já é algum sinal de sabedoria.
Estou apenas relatando o que todos sabiam - que de fato era muito...muito pouco. -, mas para o começo da história, julgo eu...será mais do que suficiente conhecimento para vocês se situarem o suficiente no cenário dessa história, que existe justamente porque uma pessoa resolveu se perguntar:"O que aconteceu, de fato?"
Assim sendo, acho desnecessário me deter em outras considerações, e narrarei a história na qual poderia ter faltado qualquer coisa, admito...exceto situações propícias...e de risco.
Tentar descobrir quais foram as razões daquilo que foi chamado "O Desastre", "A Calamidade" e outros nomes que demonstram uma grande desgraça mostrou-se uma coisa perigosa de se fazer. E se os heróis dessa história conseguiram tal coisa - mesmo a duras penas -, foi um grande mérito para eles.
Por enquanto, acho que basta que saibam que naquele mundo haviam coisas que vocês provavelmente julgam impossíveis. O termo que eu procuro...é magia. Magia na minha opinião, não passa de um termo usado pela humanidade para definir certas coisas que não compreende.
Para exemplificar, vamos supor que você, que tem seus olhos nessa história, de alguma forma encontre um método de viajar ao passado...e leve um laptop consigo para a Idade Média. Com sorte, você conseguiria escondê-lo. Com azar, você seria jogado na fogueira da Inquisição, acusado de praticar bruxarias com seu artefato do demônio.
Mas nesse tempo, tais coisas aconteciam, e se hoje qualquer pessoa é incapaz de sequer acender uma fogueira sem a ajuda de algum utensílio ou ao bater uma rocha contra a outra ou ainda ao esfregar um graveto em alguma coisa - método que devo dizer, impressiono-me toda vez que vejo. -, simplesmente significa que o mundo atual é deveras entediante, e a capacidade de lidar com o "sobrenatural" caiu...e muito.
Todavia, se assim são as coisas, assim devem ser. Não tenho poder para alterar o curso da humanidade - e muito menos vontade de me dar ao trabalho de fazer isso. -,então vou simplesmente contar essa história, afinal...julgo que já falei o suficiente. Isto é, o suficiente para iniciar essa narrativa.
Meu nome é Chloe. Chloe Lauren Sorain.
Espero que possa fazer uma boa narrativa,pois sou uma amadora. Até a próxima.
Continua.