Douglas um príncipe na Amazonia.
Outrora havia um castelo nos altos das montanhas, chamado Reluz ouro, onde tudo realmente reluzia o brilho da riqueza .
E lá morava um lindo príncipe chamado Douglas, e ele vivia cansado de tanto luxo e riqueza e vivia a sonhar com simplicidade que apenas a paisagem natural seria capaz de lhe dar. E esse sentimento de não satisfeito o fazia solitário, mesmo sendo um príncipe rodeado de pessoas, por não conseguir ter afinidade com o modo do povo ver a vida, valorizar apenas as coisas e deixar de lado as pessoas , entre tantas riqueza o povo ficava meio de lado e as pessoas muito egoístas.
O príncipe Douglas era diferente até do Rei e da Rainha porque ele amava gente, bicho e planta e não tinha assunto em comum nem mesmo com seus pais e preferia a solidao principalmente pra cavalgar, momento que podia estar sozinho e sonhar com a vida desejada, esquecer a história, os bens materiais, podia pensar sobre a vida, o amor, e a mulher dos seus sonhos , uma parceira que olharia não pro príncipe, mas na mesma direção que ele olhava.
O castelo que Douglas morava era todo em ouro e diamante pois a sua terra era cheia desses minérios.
E num lugar como esse, de muito dinheiro, o povo vivia pra matéria, e seus pais só pensavam em dinheiro e por isso queriam uma nora com muitas jóias, poder e influência.
E todos os anos, a cada primavera o rei Caio e a rainha Ana ofereciam um baile chamado noite dos girassóis , e convidavam apenas as jovens influentes e ricas para que dentre elas o príncipe pudesse escolher uma para casar se , e até o momento o príncipe continuava sem escolher nenhuma.
Como já estavam na primavera o foco estava em prol do baile com o objetivo a escolha da noiva do príncipe.
Época em que o Rei ficava a maior parte do tempo pressionando o príncipe para encontrar logo uma esposa a sua mãe querendo um neto, que exigia uma mãe.
A responsabilidade de herdeiro do trono e a cobrança dos pais e da sociedade deixava o príncipe sem ânimo a cada festa.
A escolha pra ele era difícil o porquê, as moça da redondeza eram muito semelhantes umas das outras muito tagarelas e interesseiras , e os assunto sempre iguais , diziam logo assim:
-Eu queria ser princesa, morar no castelo e por isso quero casar com você, um príncipe poderoso e logo poderei mandar em tudo, minha mãe já ensinou me como ser uma boa princesa.
E foi assim que pensando em fugir da pressão e das lembranças, que naquela manhã que antecedia ao baile o príncipe pediu um cavalo e saiu pra cavalgar sozinho, galopando fugindo montado no seu cavalo branco, assoviando pensativo entretido com seus próprios pensamentos, e sentindo a brisa no rosto, nas colinas que amava e de repente caiu num enorme buraco azul, deslizando tentava agarrar se a algo, porém não havia nada, era muito liso e estava sendo sugado para baixo com muita velocidade e força.
Já muito cansado de tentar agarrar se e gritar por socorro desmaiou.
Meio sonolento caiu numa enorme floresta verde no Amazônia, no momento em que Maria retornava da pesca para a sua cabana.
Ela viu aquele homem de roupas esquisitas pois não eram de pêlos de animais ou penas de pássaros como vestiam se os homens nas cabanas e ocas e assustada pensou muito, pois ficava entre o perigo de aproximar se dele, por ser um estranho ou atender a sua humanidade que exigia que ela fosse socorrer.
Porém sua bondade venceu e ela pegou no pulso daquele rapaz , constatou que ainda estava pulsando com vida .
Ela olhou aquele moço lindo ali sem forças e quase desacordado, arrastou-o até o rio que estava a frente, lavou seus machucados, pegou algumas folhas da margem do rio socou e passou a seiva onde fora ferido e o agasalhou entre as folhagens na margem, e foi para a cabana buscar ajuda pra leva lo, era muito pesado apesar de magro era muito alto.
Ao voltar para casa informou a família e o pai e seus irmãos a seguiram levando uma rede para transportar o moço desacordado .
Assim eles o levaram para a cabana e o deitaram na cama .
Só na manhã seguinte o príncipe acordou se com um barulho esquisito, olhou em volta e viu uma grande quantidade de homens com lanças, outros com arcos e flechas, sentados a esperar que ele despertasse .
- Quem é você jovem e de onde veio com essa vestimenta ? E o que é tudo isso que usa nos braços e na cabeça brilhando como o sol?
O príncipe atordoada preferiu dizer que não
lembrava, de nada ou seja estava ali um homem sem passado.
- Não sei quem sou, nem onde estou , sinceramente não sei de onde vim .
Os cavalheiros meio sem crer, levaram no e o colocaram separado numa caverna próxima as cabanas e envolta das ocas as quais eram muitas, ali viviam duas culturas juntas, os ribeirinhos nas cabanas onde a maior cabana era do pai da Ana, o qual era o chefe da comunidade branca e outra que viviam nas ocas, os indígena , chefiados pelo cacique, ele achou lindo de ver as duas culturas e os povos diferentes vivendo em harmonia .
Ana que aguardava que instalassem o príncipe na caverna , após ter sido relocado ela desceu para seu quarto e entrou numa passagem secreta que a levava até a caverna onde ele estava, ao chegar lá, viu os olhos do principe abertos, e pensou :
-Que lindo aqueles olhos negros que o fitavam curiosos e disse ela :
- Calma não faça barulho eu o ajudei ontem e vou continuar lhe ajudando, meu nome e Ana, por enquanto eu trouxe minha raposa pra ficar com você lhe dando companhia e não tenha medo ela e domesticada , se aproximou pegou na mão dele olhou os machucados já bem melhores e saiu com um sorriso amável e disse logo vai anoitecer quando todos dormirem a Zueira lhe levará para o meu quarto e podemos conversar até o seu sono voltar já que dormiu o dia inteiro.
Ele acenou com a cabeça confirmando e a fitou como se conhecesse aquela moça, cheio de carinho e bem animado com a beleza dela que tinha lindos olhos castanhos e grandes, cabelos encaracolados cor de mel, a pele bronzeada muito linda, ficou admirado, na doçura, encanto e beleza que estava vendo na mesma pessoa.
Quando ficou sozinho pode refletir em tudo e agradecer a Deus pois tinha lhe entregado a oportunidade de viver a vida que sonhara, tinha ali de presente um povo simples com uma vida harmoniosa entre bichos , plantas e gente e ainda aquela verdadeira joia em pessoa, a doçura de moça, a belíssima Ana.
Estava preso nos pensamentos quando o pai da Ana chega trazendo o alimento e água num cantil .
- Seu Jantar, e sinta se bem, estamos dispostos a ficar bem com você e tenho uma boa noite . Dito isso saiu.
Quando o silêncio tomou conta do ambiente a Zueira o levou até Ana, que abriu a porta e saíram na noite estrelada ele percebeu que as cabanas eram construídas em árvores sobre águas e saiam por pequenas pontes pra floresta, um lugar incrível de um lado saia direto pras cavernas na floresta e pela da frente da comunidade saia para e pelo rio .
Eles passearam de mãos dadas, ela foi lhe falando da grandeza da floresta e os cuidados de todos com as árvores e os bichos.
- Aqui só caçamos ou pescamos pra alimentação e preferimos muito os grãos essas coisas, Sei que deve ser estranho pra um homem que tem roupas como a sua entender nossa maneira de viver.
- Não eu estou encantado com você , com o lugar e com tudo, eu sonhava em poder conversar sobre a vida com alguém e creio que fui ouvido, mas devemos retornar porque seu pai vai me procurar cedo na caverna né mesmo? Bem mas antes quero lhe dizer que é a moça mais linda do universo e que já agradeço a Deus por conhece lá.
Ao se despedirem o príncipe Douglas beijou lhe as mãos e Ana o beijou nos lábios e o mundo saiu dos pés para ambos naquele momento
Naquela noite ambos não conseguiram dormir pensando um no outro, e projetando um futuro juntos .
Na manhã seguinte Douglas levanta se para rever do pai de Ana uma roupa própria para a localidade que era fresca devido a floresta e armas da região, uma lança.
-Aqui na nossa floresta , temos um costume todo outono , os homens livres e desimpedidos do local, saem pra caçar o homem que conseguir trazer a melhor caça pode escolher uma das jovens para se casar, como você está aqui tem o direito de participar se quiser, as moças esse ano são: Ana, Rafaela e Miriã, as três são minhas filhas .
-Aquele que trouxer a melhor caça escolhe a noiva, e os outros caçadores, digo os os que perderem, serei eu a escolher a noiva, a propósito você se quiser só
irá participar porque Ana me pediu, e ela espera que seja você o vencedor e que a escolha como esposa, aqui não temos segredo meu jovem, ela já né falou dos sentimentos que tem pela sua pessoa.
- Quero que o Senhor saiba que já amo sua filha, e não sou bom caçador, mais sou um bom servi de Deus, e acredito que ele me trouxe aqui não foi por acaso, foi pra me entregar o que já vinha lhe pedindo por toda minha vida. E eu pedi a Deus uma moça e essa moça era a Ana.
Ao ficar sozinho foi logo trocar se e pegou a lança e saiu.
La fora todos a postos, o chefe passou as regras e autorizou a partirem em busca da caça.
Douglas logo que entrou na parte de caça da floresta viu um servo enorme talvez o maior que há viu, jogou a lança e ele caiu
Um papagaio que via tudo falou:
- Príncipe é seu dia de sorte, pegue sua caça e vá pegar sua esposa e seja feliz, daqui pra frente terá uma nação rica pra governar quando quiser ir lá e só subir as escadas que estará dentro da cabana que receberá pra viver com sua esposa, e quando quiser voltar pra sua vida natural e descer as escadas que ficará no seu quarto em seu castelo, sua esposa poderá ir e voltar com você, a união de vocês levará humanidade e amor ao seu povo inclusive seus pais serão tocados .
- Como sabe tudo isso ?
-Eu não sei só passo o recado pra que vá e faça.
Quando Douglas chega com o servo nas costas, já sendo aplaudido porque é o único que trás uma caça nas costas, porque um trouxe um preá, o outro trouxe um coelho então a única caça grande e a do principe que já ganhou, como grita a multidão em festa.
E assim ele casa com Ana e une as três culturas, sendo felizes para sempre .