Harém & Haraam
Delicadas mãos com dedos suaves despiram cuidadosamente cada peça de seu mestre que como um paxá instalou-se na cama macia sobre almofadas de penas de cisne. Os incensos aromáticos de ervas afrodisíacas davam ao ambiente um ar místico e erótico e a música tocada pelas jovens no alaúde, cítara e no tambor árabe pareciam vir do próprio paraíso. Em cada dedo de suas mãos e pés uma boca carnuda prostrou-se a sugar, enquanto outras lhe beliscavam delicadamente os mamilos com os dentes e três compartilhavam o prazer de se dividir em seu sexo. A esposa mais velha lhe afagava os cabelos e lambia suas orelhas lhe perguntando maliciosamente ao pé do ouvido se todas aquelas mulheres não eram as mulheres mais lindas que ele havia visto em toda sua vida e se ele não era o homem mais feliz do reino de Alá. A mais jovem lhe dava na boca uvas com calda e a cada uma ele fazia questão de lhe chupar os dedos que ela havia usado anteriormente conforme sua ordem para se masturbar.
O primeiro gozo veio rápido e todas gritaram e festejaram o ocorrido. As três que trabalhavam com o membro disputaram desesperadas entre si para poderem lamber cada gota e esfregavam com sofreguidão o esperma em seus sexos na esperança de trazer filhos para o xeique. Ele assistiu absorvido a dança do ventre com espadas e serpentes por um longo tempo admirando as esposas sensuais de olhares e sorrisos sedutores que conquistara durante sua vida. Fumando seu narguilé e bebendo vinho inebriava-se com a atmosfera de sexo que o cercava.
Com um sinal de sua mão todas se puseram em sua frente uma do lado da outra para que ele escolhesse quais lhe cavalgariam. As fez virar várias vezes e abrirem o sexo para que inspecionasse quais delas eram as que possuíam os lábios carnudos na boca e entre as pernas do jeito que lhe aprazia. Também exigiu que algumas se beijassem para saber quais eram as mais apaixonadas. Das dezenas de mulheres que possuía separou dez entre as mais jovens, as mais lascivas e a mais velha para lhe satisfazer. As outras se deitaram em um círculo ao redor de seu amo e começaram a se satisfazer umas com as outras. O som dos gemidos misturava-se as notas da música e excitavam o velho.
Uma a uma pela ordem escolhida galoparam por alguns minutos o sábio que grunhia e roncava como um porco cobrindo uma porca. Aquela que acabava voltava ao fim da fila ansiosa em sentir novamente um homem, mesmo o mais decrépito, dentro de si. Se ganhassem barriga não seriam mais objeto de desejo do déspota e se livrariam da tirana de sua primeira esposa por isso elas faziam de tudo para satisfazer seu dono. As que eram escolhidas para serem tomadas por trás tinham de disfarçar a dor e o desapontamento por não terem chance de engravidarem mesmo que se banhadas de gozo.
A mais desesperada de todas para se livrar do asqueroso e caquético velho rebolou com tanta força apertando os testículos do homem que ele em um misto de prazer e revolta acabou explodindo em um orgasmo tão intenso que fez seu coração parar. A bruxa ao perceber o ocorrido correu para chamar o eunuco para cortar a garganta da assassina, entretanto as outras mulheres a agarraram pelos cabelos e a levaram até a piscina de leite de cabra e pétalas de rosa que usavam para se banhar antes de receber o xeique e lá a afogaram.